Resenha do Livro: Estratégia do oceano azul
Por: primanhaes24 • 26/2/2018 • Trabalho acadêmico • 829 Palavras (4 Páginas) • 603 Visualizações
UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
PRÓ-REITORIA ACADÊMICA
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
PRÍSCILA MANHÃES DE SOUZA
RAYANA MONTEIRO NETTO VIANA
SIMONE LEMOS
THAYMARA CRISTINA FERNANDES OLIVEIRA
SIMPLES NACIONAL
JUIZ DE FORA
2017
INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre o livro A Estratégia do Oceano Azul, escrito por W. Chan Kim e Renée Mauborgne que ensina em investir em mercados ainda não explorados e sair do Oceano Vermelho, que é retratado por eles como um cenário completamente competitivo, de concorrência acirrada e margem de lucros pequenas.
O trabalho tem como objetivo, apresentar aos demais colegas A Estratégia do Oceano Azul e a metodologia utilizada para confecção do mesmo é a pesquisa bibliográfica.
Surgiu a partir de estudos realizados por diversas empresas por mais de um século. Por meio deste estudo constatou-se que para ganhar o futuro, as empresas não devem competir entre si, ou seja, para vencer a concorrência, deve-se parar de competir e inovar.
De acordo com a Estratégia do Oceano Azul as pessoas têm um pensamento distorcido quanto a ter sucesso nos negócios. Acreditam que ter sucesso nos negócios significa acabar com a concorrência e dominar o mercado por completo. A Estratégia do Oceano Azul mostra que existe uma forma de fazer com que um empreendimento cresça de forma lucrativa e sustentável e para isso, foram pesquisados 150 cenários estratégicos de negócios em 30 diferentes nichos e mercados, alguns deles há mais 100 anos. Concluíram que a forma mais consistente de atingir o sucesso não é afrontando a concorrência, mas sim, criar espaços completamente novos, onde a concorrência não possui nenhuma relevância, ou seja, os Oceanos Azuis. A ideia é libertar-se dos Oceanos Vermelhos, “sangrentos” (representam todas as empresas existentes atualmente, espaço de mercado conhecido), onde os participantes gastam dinheiro e energia para dividir com a concorrência uma pequena fatia do mercado.
Para melhor entendimento, suponhamos que existe um grande universo, composto por diversos mercados e dois tipos de oceanos: o azul e o vermelho. O Oceano Vermelho representa as empresas existentes atualmente, o espaço do mercado conhecido, no qual acontece grande competitividade, onde busca-se a maior fatia do extenso mercado. O Oceano Azul, representa as empresas não existentes hoje, o espaço de mercado desconhecido; caracteriza-se por espaços inexplorados, em que a concorrência ainda não chegou e com crescimento altamente lucrativo.
Dessa forma, a organização que utiliza essa estratégia, poderá focar em aperfeiçoar seu produto invés de preocupar-se com a concorrência e sacrificar a margem de lucro para sobreviver. Quanto mais a empresa imita a concorrência, mais torna-se como ela, podendo transformar todo o segmento de mercado em uma commoditie, exterminando toda forma de inovação e criação de valor sustentável. Como exemplo, as iogurterias, que viraram “febre”, criaram, inclusive, redes de franquias e, consequentemente, entraram no Oceano Vermelho.
O objetivo da Estratégia do Oceano Azul é sair da competição “sangrenta” do Oceano Vermelho, no qual o mercado encontra-se saturado, repleto de “mesmo do mesmo” e com pequenas possibilidades de crescimento e lucratividade mínima. A Estratégia do Oceano Azul busca o novo, o diferencial no mercado para obter expansão e alta lucratividade.
Como exemplo, o autor cita o Cirque Du Soleil. Companhia criada por um grupo de artista de rua em 1984, cuja as apresentações foram assistidas por milhões de espectadores, por suas proezas e inovações. Invés de tentar tornar-se o maior circo do mundo e competir com os maiores players do mercado circense, a organização olhou para indústria do entretenimento e unificou o que havia de melhor no circo e no teatro, tornando-se um circo sofisticado mostrando ao mundo um espetáculo nunca visto. O Soleil transformou um setor nada atraente, em um setor bastante lucrativo e com concorrência irrelevante.
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