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Resenha do livro 1822

Por:   •  11/6/2015  •  Resenha  •  488 Palavras (2 Páginas)  •  4.049 Visualizações

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O livro 1822, de Laurentino Gomes, vem trazer um misto de pesquisas sobre a Independência do Brasil. Resultado de mais três anos de pesquisa, após a publicação do livro 1808, também traz uma nomenclatura um tanto quanto curiosa, 1822: Como um homem sábio, uma princesa triste e um escocês louco por dinheiro ajudaram D. Pedro a criar o Brasil – um país que tinha tudo para dar errado.  

Advindo de vários estudos e pesquisas, a obra 1808 fez com que Laurentino recebesse o prêmio Jabuti. Fazendo assim, tivesse um estimulo a mais. Sendo composto por 351 páginas, sistematicamente dividida em 22 capítulos.

Assim como no livro 1808, ele também traz no 1822 uma grande mescla de fontes bibliográficas, também dando certa ênfase aos meios mais modernos (internet, podcasts, etc.), além de artigos e teses. Tornando a obra cada vez mais rica de informações, por não trabalhar com fonte especifica; ele traz conexos de fora da linguagem literária formal, sempre enfatizando que sua obra não é perfeita.

Pelo fato de dizer que, do mesmo modo que encontrou fontes diferenciadas, outra pessoa também pode encontrar. Fazendo com que sua história seja complementada, ou quem sabe, até mesmo corrigida.

1822, iniciado com “O Grito”, capítulo este que relata o grito da Independência, mostrando todos os acontecimentos daquele dia. Sempre buscando esclarecer os fatos, tentando desmistificar relatos duvidosos. O medo principal que existia era o provável fracasso da Independência.  Havia um pensamento duvidoso sobre o que poderia ocorrer com o Brasil se o resultado não fosse o esperado. Pelo fato da maioria do povo ser de escravos, existia uma certa tensão, pois para a elite branca, eles poderiam se rebelar.

Em questão, o país estava nascendo no meio de uma crise, há quem dirá de falência. Pois D. João VI, quando voltou a Portugal, levou toda a riqueza que havia acumulado. Levando assim, no decorrer da obra, o questionamento, se seria possível o Brasil sobreviver sem a interferência de Portugal.

Afim de desmistificar algumas coisas, o autor também fala sobre a Guerra da Independência, excluído a ideia de que teria sido pacífica. Citando o exemplo, até mesmo da Batalha do Jenipapo, que ocorreu no Sertão do Piauí, batalha na qual milhares de pessoas morreram.

Também trata da importância que a Bahia teve na formulação da primeira Constituição Brasileira, por ser uma das cidades mais adiantadas, se tratando de direitos civis, também por ter a ajuda da Confederação Pernambucana, além de possui grande apoio dos maçons. Gomes, comenta ainda dos escravos, que lutaram bravamente na Guerra da Independência com a esperança de serem libertos após a mesma, e que por fim tiveram a decepção de saber que nada iria mudar.

Enfim, cos capítulos finais, fala sobre os acontecimentos que ocorreram após a morte de D. João VI; desde a renúncia de D. Pedro I, até a guerra entre os irmãos D. Miguel e o imperador brasileiro e, por fim, a morte deste em setembro de 1834.

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