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Resenha e seu nome é jonas

Por:   •  15/10/2015  •  Resenha  •  390 Palavras (2 Páginas)  •  424 Visualizações

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INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FRANCIELE DOS SANTOS

Estudos da língua Brasileira de sinais

PASSO FUNDO

2015

       Inicialmente o livro começa abordando as diferentes relações de aprendizagem, onde aborda aspectos das diferentes formas de aprendizagem entre surdos e ouvintes onde devemos conhecer essas diferenças.

Anteriormente na historia do processo educacional a aprendizagem era composta de um ensino  linear  onde supostamente as pessoas aprenderiam de forma igual e ao mesmo tempo uma forte padronização era o que acontecia.

A educação é um processo onde criar um espaço de convivência que possibilite uma efetiva aprendizagem é de responsabilidade do educador, se a tarefa já é difícil para crianças que ouvem  o ensino ao surdo deve ter uma atenção maior ainda respeitando seu tempo e sua forma de aprendizagem.

Posteriormente o livro começa com abordagens das indagações iniciais, com questionamentos se a surdez é doença, se todo surdo é mudo, se o surdo consegue falar, se o surdo consegue efetuar leitura labial etc, onde as respostas realmente são surpreendentes e diferentes da forma que imaginávamos e que maioria das pessoas imagina que seria.

Enfatizando principalmente que a língua brasileira de sinais é materna dos surdos no brasil  tem sua própria estrutura gramatical, e é reconhecida como a segunda língua oficial do país , pela lei nº 10.436.

O capitulo terceiro do referido livro trata de “ser surdo”, em como as pessoas enxergam as pessoas que conversam em libras, elas geralmente ficam curiosas e algumas apresentam pena. As pessoas normalmente também insistem em oralizar com as pessoas surdas não respeitando seu espaço, criando muitas situações constrangedoras e insistindo que o surdo fale.

No capitulo quarto inicia-se a retrospectiva e as raízes do pre (conceito) acerca da    comunidade surda como por exemplo as constatações de filósofos do período Sofista como o próprio Sócrates que alegou que o surdo somente poderia fazer uso da pantomina e Aristóteles concluiu que o surdo não poderia fazer o uso da razão.

A partir do século XVI as circunstâncias começaram a mudar para a comunidade surda  com o medico Girolano Cardano  (1501- 1576) que apresentou uma teoria reveladora onde a audição e o uso da fala não são considerações  para o desenvolvimento e compreensão das ideias e de que a surdez seria uma barreira apenas a cognição da aprendizagem e não uma condição mental.

                                                                                                                                         

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