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Residir hospital

Relatório de pesquisa: Residir hospital. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/9/2014  •  Relatório de pesquisa  •  1.622 Palavras (7 Páginas)  •  215 Visualizações

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Resíduos Hospitalares

Os resíduos de serviço de saúde (RSS) podem produzir poluição e doenças se não forem manejados adequadamente. Os resíduos biológicos e, especialmente, os perfuro cortantes representam um risco para quem possa entrar em contato com eles de acordo com as estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), 40% dos casos de hepatite e 12% dos casos de AIDS no mundo, devem-se á exposição ocupacional.

Os hospitais geram ainda menores quantidades de resíduos químicos, farmacêuticos e radioativos que também querem manejo especial. Além disso, sobras de alimentos, etc. que chegam a cerca de 80% do total de resíduos. Um hospital de grande porte pode produzir mais de uma tonelada de resíduo por dia.

Em muitos hospitais em de países em desenvolvimento, todos os resíduos são misturados e queimados em incinerados de baixa tecnologia e alto grau de poluição, ou mesmo, são queimados a céu aberto, sem nenhum tipo de controle. Atualmente já esta bem estabelecido que a incineração de RSS gera grandes quantidades de dióxidos, mercúrio e outras substâncias poluentes.

Esta substancia se misturam na atmosfera e podem ser transportada por milhares de quilômetros contaminando o meio ambiente em escala mundial. Elas também se concentram nas cinzas que, geralmente, são descartadas sem levar em conta a carga de contaminantes tóxicos persistentes que contem.

Quando não são queimados, os ( RSS) perigosos podem acabar sendo descartados com os resíduos comuns, sendo enviados á aterros a céu aberto. Nos lugares onde isto acontece, catadores de lixo enfrentam um perigo diário, especialmente nos países onde é possível revender, para reuso ilícito, alguns dos elementos presentes nos resíduos como, por exemplo, as seringas.

Nos países mais pobres, uma das dificuldades para se assegurar o manejo adequado dos (RSS) é a falta de recursos. Muitos dos doadores, que realizam trabalhos fundamentais com o objetivo de fortalecer os serviços de saúde de países pobres, fornecem insumos hospitalares e organizam programas de vacinação, mas não oferecem meios para a gestão dos resíduos gerados nestes estabelecimentos. A Organização Mundial de Saúde solicitou formalmente a todos os doadores que se ocupassem de alocar um orçamento adequado para evitar que as pessoas ou o meio ambiente sofram as consequências dos resíduos gerados por estes projetos de vital importância.

Classificação, Origem e Característica.

Classificação do lixo.

Quanto às características físicas:

Seco: papéis, plástico, metais, couros tratado, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e toalhas de papel, ponta de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas cortiças etc..

Molhado: restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, etc..

Quanto á composição química:

Orgânico: é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, ossos aparas e podas de jardim.

Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), tecidos, isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças, etc.

Quanto á origem hospitalar: descartados por hospitais, farmácia, clinicas veterinárias (algodão, seringas, agulhas, restos de remédios, luvas, curativos, sangue coagulado, órgãos e tecidos removidos, meios de cultura e animais utilizados em testes, resina sintética, filmes fotográficos de raios x). Em função de suas características, merece um cuidado especial em seu acondicionamento, manipulação e disposição final. Deve ser incinerado e os resíduos levados para aterro sanitário.

Características físicas do lixo.

(Composição gravimétrica. Peso especifico. Teor de umidade. Compressividade e Chorume).

A classificação utilizada nesta dissertação, para os resíduos de serviço de saúde, será a da RDC ANVISA nº 306/04, que divide a geração de resíduos em cinco grupos, quais sejam:

I – GRUPO A: Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características de maior virulência ou concentração, podem apresentar risco de infecção. Os resíduos constituintes do grupo A podem ser subdivididos em:

a) A1

1. Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos de biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética;

2. Resíduos resultantes da atenção a saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.

3. Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitados por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido e aquelas oriundas de coleta incompleta.

4. Sobras de amostra de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais de resultantes do processo de assistência a saúde, contendo líquidos corpóreos na forma livre;

a) A2

1. Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microrganismo, bem suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnosticada.

b) A3

1. Peças anatômicas ( membros) de ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 200 semanas, que não tenham valor cientifico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares;

c) A4

1. Kits

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