Resposta A Paulo Evaristo Arns. Por Glaudya Silva.
Trabalho Universitário: Resposta A Paulo Evaristo Arns. Por Glaudya Silva.. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: czoul • 1/10/2013 • 427 Palavras (2 Páginas) • 700 Visualizações
Tratávamos de Ergonomia, refletíamos sobre o texto de Paulo Evaristo Arns. Eis que fui premiada com a bela resposta de uma aluna do quinto período do curso de Fisioterapia. Seu nome: Glaudya Ariclenia Bernardo Lindolfo da Silva.
Texto de Paulo Arns:
“O homem se tornou lobo para o homem, porque a meta do desenvolvimento industrial está concentrada num objeto e não no ser humano. A tecnologia e a própria ciência não respeitaram os valores éticos e, por isto, não tiveram respeito algum para o humanismo. Para a convivência. Para o sentido mesmo da existência.Na própria política, o que contou no pós-guerra foi o êxito econômico e, muito pouco, a justiça social e o cultivo da verdadeira imagem do homem. Fomos vítimas da ganância e da máquina. Das cifras. E, assim, perdemos o sentido autêntico da confiança, da fé, do amor. As máquinas andaram por cima da plantinha sempre tenra da esperança. E foi o caos.” Paulo Evaristo Arns. Em favor do homem. Rio de Janeiro: Avenir, s/d. p.10.
Resposta de Glaudya Silva:
“A Ergonomia, disciplina científica e profissão, pode ser definida como o estudo dos múltiplos fatores que exercem significativa influência no sistema produtivo, procurando diminuir o impacto das conseqüências nocivas sobre o trabalhador.Em outras palavras, a Ergonomia faz referência ao estudo do processo de adaptação do trabalho ao homem e das relações interativas e recíprocas estabelecidas entre o trabalhador e uma atividade produtiva. A evolução da historiografia mundial, ao longo dos tempos, vem evidenciando de forma rápida e fascinante as múltiplas transformações nas conjunturas social, científica, tecnológica, nas quais o progresso e o dinamismo configuram a pauta das precípuas exigências da contemporaneidade. Nesta perspectiva progressista, o quantitativo de máquinas onerou, bem como as demandas de produção, objetivando um maior arsenal de produtos disponíveis no mercado e, por conseguinte, um aumento da ordem qualitativa e quantitativa de lucros. Contudo, apesar desta evolução, o recurso humano sofre um processo de desvalorização, conforme o texto de Paulo Evaristo. Isto é, o desenvolvimento industrial baseia seu foco no produto (objeto) e não no homem, acarretando problemas significativos. Este desvio de foco é um dos precípuos procedimentos responsáveis pelo surgimento de doenças ocupacionais, visto que há uma negligência considerável em referência à postura, repetitivamente de movimentos, aumento de estresse, fadiga, ausência de pausas no posto de trabalho por causa da não-adaptação do âmbito profissional às necessidades biomecânicas, antropométricas, fisiológicas e anatômicas do trabalhador. Assim sendo, a Ergonomia oferece subsídios profícuos de adaptação do trabalho ao homem, respeitando suas potencialidades e seus limites, ou seja, valorizando a humanização, enquanto instrumento funcional da evolução dos tempos.”
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