Resumo Cap 8 Livro Correa
Pesquisas Acadêmicas: Resumo Cap 8 Livro Correa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: leomarcos • 7/12/2014 • 1.001 Palavras (5 Páginas) • 1.888 Visualizações
Fichamento Cap 8: Previsões de Gestão de Demanda em Produção e Operações (CORREA, H.L. & CORREA, C.A. , Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica, Ed. Atlas, 2ª Edição)
É importante realizar previsões de demanda porque existem recursos que tem “inércia decisória”. Esse conceito, apresentado pelo autor, diz que existem algumas decisões que depois de tomadas, precisam de tempo até que possam ser realizadas. Assim, “como diferentes decisões têm inércias decisórias diferentes, [...], precisões de diferentes horizontes são necessárias para um adequado suporte à decisão” (CORREA, H.L. & CORREA, C.A. , Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica, Ed. Atlas, 2ª Edição – 2006, Pg 250).
Segundo o autor, devem-se diferenciar as previsões das metas, uma vez que esta é a parcela do mercado que a empresa deseja atender e aquela é uma estimativa do comportamento futuro do mercado. Além disso, o autor que as previsões, em sua natureza, são incertas. Na opinião dele, é mais importante controlar a dimensão dos erros, tentando diminuí-los, do que se importar com o fato de ter acontecido um erro. Para ele, é importante que a empresa se empenhe em melhorar os processos de
previsão, para que as previsões de uma empresa sejam melhores do que as estimativas de seus concorrentes.
O autor também menciona que as decisões com menor inércia geralmente precisam de menos recursos, no entanto possuem menor incerteza nas previsões. Já as decisões com maior inércia, geralmente precisam de mais recursos e possuem efeitos mais significativos para a empresa e, entretanto, possuem maior incerteza nas previsões. Segundo o autor, “a probabilidade de erro nas previsões cresce com o horizonte” (CORREA, H.L. & CORREA, C.A. , Administração de Produção e Operações: Manufatura e Serviços – Uma Abordagem Estratégica, Ed. Atlas, 2ª Edição – 2006, Pg 253). Para reduzir esse efeito, os gestores devem levar em consideração a agregação dos dados. Dados mais agregado tendem a ter menores incertezas, pois os erros (para mais ou para menos) de cada informação desagregada tende a equilibrar o total agregado. Assim, para previsões de horizonte mais amplo, o recomendado pelo autor é que os dados sejam mais agregados, a fim de diminuir a incerteza provocada pelo horizonte grande.
Algumas informações devem ser recolhidas a fim de realizar o processo de previsão de vendas. Segundo o autor, deve-se dar um tratamento estatístico dos dados históricos de vendas e de outros
dados que expliquem o comportamento passado das vendas e deve-se também considerar os comportamentos atípicos do mercado (novos concorrentes, mudanças de preço, mudanças econômicas, entre outros). Esse tratamento é chamado pelo autor de tratamento inicial. A previsão definitiva é aquela derivada do tratamento inicial, seguido de uma análise dos clientes, da economia atual e futura, dos concorrentes. Devem ser levadas em conta também as decisões da área comercial, como os preços, promoções, entre outros. A elaboração da precisão, segundo o autor, não deve ser exclusividade de uma área, e sim de todas as áreas, para que toda a organização possa se comprometer com os resultados.
Para o autor, o processo de previsão de dados deve variar de acordo com o horizonte de planejamento. Para previsões de curto prazo, as previsões devem ser feitas a partir de projeções. Ele acredita que, em um horizonte pequeno e cíclico, a previsão segue as tendências do passado. Para o médio prazo, o autor acredita que as premissas anteriores são invalidadas. Assim para um horizonte de médio prazo, devem ser consideradas as relações entre as vendas e as demais variáveis exteriores ao processo (como PIB, resultados econômicos, etc), chamadas de variáveis casuais. Para previsões de longo prazo,
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