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Resumo Critico: Não conte para mamãe

Por:   •  27/3/2016  •  Resenha  •  539 Palavras (3 Páginas)  •  502 Visualizações

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RESUMO CRITICO

Não conte para a Mamãe

Este livro mexe com nosso lado emocional, toca bem lá no fundo, corta nossos corações e nos faz refletir como um pai que deveria proteger sua filha de apenas 6 anos, degrada sua vida, a deixando quase destruída.

O livro começa com Toni Maguire, “a pequena Antoinette” (que havia seu nome para tentar apagar as memorias do passado) indo cuidar de sua mãe que estava em estado terminal, internada em um hospital, se deparando e revivendo com terríveis lembranças e momentos que viveu em sua infância difícil, nos apresentando a garotinha Antoinette.

Antoinette era uma criança feliz, amava sua mãe e por ela era muito amada e mimada, seu pai servia no exército e aparecia esporadicamente, mas sua vida passa por uma grande transformação quando seu pai passa por problemas no trabalho e retorna para casa, eles mudam-se da Inglaterra, onde Antoinette separa-se da sua querida avó, e vão para a Irlanda onde mora sua família paterna, a partir daí seu pai muda completamente, torna-se um homem cruel, violento e começa a abusar da sua filha sucessivamente, pedindo a ela para não contar a mamãe, pois ninguém iria acreditar nela e sua mãe a deixaria de ama-la, ela não obedeceu e contou a sua mãe, pensava Antoinette que sua mãe que tanto amava iria protege-la, então acontece o inesperado, sua mãe que era para torna-se uma mulher distante, tornando-se fria, começa a nutrir um sentimento de ódio e pela filha e ordena que a menina nunca conte isso de novo.

Sem sua mãe para protege-la ela virou refém do pai, sendo estuprada diariamente, espancada, alienada e moralmente destruída, ela foi vítima de seus pais por 10 anos, aos 14 quando ela ficou gravida e foi obrigada a realizar um aborto em estado avançado, o que quase ocasiona sua morte, a partir daí as pessoas conhecem a verdade da menina, o que acontecia com ela e pasmem, a julgaram, a culparam e seus pais tornaram-se vítimas.

“Pedófilo não era uma palavra muito usada na época, nem seria a palavra associada a meu pai, em todo caso. As pessoas diziam que eu havia sido cúmplice e que, para me salvar ao ver que estava grávida, alegara estupro aos quatro ventos. ”   Página 254 

Quando li o livro fiquei chocada, com tudo que aconteceu com a pequena Antoinette, um livro forte, angustiante, narrado de forma bastante clara por Toni, que intercala a história com o passado e o presente, enquanto ela está no leito de morte da mãe, desejando um pedido de perdão. Contudo que aconteceu a ela, ela não abandona a mãe e fica até o fim ao seu lado, vemos que ela sempre amou a mãe, apesar de tudo.

Atualmente o termo pedofilia, infelizmente é bastante conhecido e corriqueiro, ao contrário da infância de Antoinette, que passou na década de 50 e mesmo assim, é revoltante saber que crianças ainda são vítimas desse crime, nos deixando impotentes, Toni nunca será completamente feliz, mas ela está tentando!

“Concluí que ninguém jamais poderia me amar. Ninguém jamais me amara, não quem eu era de verdade. Sim, amaram a menina bonita de vestidos bordados, a criança inteligente que tirava boas notas, a adolescente prestativa, sempre pronta a ajudar com seus filhos”.

Página 274

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