Resumo De Sociologia
Trabalho Universitário: Resumo De Sociologia. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Irineucastro • 9/4/2014 • 1.917 Palavras (8 Páginas) • 1.820 Visualizações
Aula Revisão RESUMO DAS AULAS MINISTRADAS NESTE PRIMEIRO BIMESTRE
31.03.2008
Prezados(as) alunos(as)
SOCIOLOGIA
Estuda as relações sociais e as formas de associação, considerando as interações que ocorrem na vida em sociedade. A Sociologia abrange, portanto, o estudo dos grupos sociais; dos fatos sociais; da divisão da sociedade em camadas; da mobilidade social; dos processos de cooperação, competição e conflito na sociedade; etc.
HISTÓRIA DAS CIÊNCIAS SOCIAIS
Durante milhares de anos os seres humanos vêm refletindo sobre os grupos e as sociedades em que vivem, procurando compreende-los.
MITOLOGIA
As primeiras tentativas de compreender o fenômeno das forças sociais baseavam-se na imaginação, na fantasia, na especulação. Recorria-se, por exemplo, a deuses e heróis para explicar certos fenômenos sociais.
Na mitologia grega, Zeus, senhor dos seres humanos e dos deuses, era o deus justiceiro e bom, que mantinha a ordem no mundo moral e físico. Hera, esposa de Zeus, protegia o casamento e era a divindade que tutelava a vida familiar.
RELIGIÃO E FILOSOFIA
Na Antiguidade e durante a Idade Média, até o início da Idade Moderna, as tentativas de explicar a sociedade foram bastante influenciadas pela filosofia e pela religião, que propunham normas para a sociedade, procurando melhora-la de acordo com seus princípios.
Essas primeiras tentativas de estudo sistemático sobre a sociedade humana começaram com os filósofos gregos Platão (427-347 a.C.), em seu livro “A República” e Aristóteles (384-322 a.C.), com a obra “Política”. É de Aristóteles a afirmação de que “o homem nasce para viver em sociedade”.
Na Idade Média, como acontecia na Antiguidade, os filósofos continuaram a propor normas para que o ser humano vivesse numa sociedade ideal. Santo Agostinho, por exemplo, em sua obra “A cidade de Deus”, afirmava que nas cidades reinava o pecado. Propunha normas para que não houvesse pecado. Obras como essa descreviam a sociedade humana de uma perspectiva religiosa muito acentuada.
REFLEXÃO MAIS REALISTA
Com o Renascimento (XIV-XVII), começaram a surgir pensadores que abordavam os fenômenos sociais de maneira mais realista. Escreveram sobre a sociedade de sua época: Maquiavel, em “O Príncipe”; Tomás Morus, em “Utopia”; Tomaso Campanella, em “ Cidade do Sol”; Francis Bacon, em “Nova Atlântida”.
Mais tarde, outras obras importantes, frutos da reflexão sobre a sociedade, deram grande contribuição ao desenvolvimento das Ciências Sociais. Entre elas destacam-se “O elogio da loucura”, de Erasmo de Roterdã, e “O Leviatã”, de Thomas Hobbes.
“A NOVA CIÊNCIA”
No século XVIII, um avanço importante para a análise mais realista da sociedade foi a contribuição de Giambattista Vico, com sua obra “A nova ciência”. Nela, Vico afirma que a sociedade se subordina a leis definidas, que podem ser descobertas pelo estudo e pala observação objetiva. Sua formulação “O mundo social é, com toda certeza, obra do homem” foi um conceito totalmente revolucionário para a época.
Alguns anos depois, Jean-Jacques Rousseau reconheceu a influência decisiva da sociedade sobre o individuo. Em seu livro “O contrato social”, Rousseau afirma que “O homem nasce puro, a sociedade é que o corrompe”. Hoje sabe-se que o indivíduo também influencia o meio e que não nascemos tão puros assim, considerando-se a teoria dos instintos, de Sigmund Freud.
Foi no século XIX – com Augusto Comte, Herbert Spencer e, principalmente, Émile Durkhein, Max Weber e Karl Marx – que a investigação dos fenômenos sociais ganhou um caráter verdadeiramente científico.
O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA
Augusto Comte (1798-1857) é tradicionalmente considerado o pai da Sociologia. Foi ele quem pela primeira vez usou essa palavra, em 1839, no seu Curso de Filosofia Positiva. Mas foi com Émile Durkhein (1858-1917) que a Sociologia passou a ser considerada uma ciência e como tal se desenvolveu
FATOS SOCIAIS
Um exemplo simples nos ajuda a entender o conceito de fato social, segundo Durkhein. Se um aluno chegasse à escola vestido com roupa de praia, certamente ficaria numa situação muito desconfortável: os colegas ririam dele, o professor lhe daria uma enorme bronca e provavelmente o diretor o mandaria de volta para pôr uma roupa adequada.
Existe um modo de vestir que é comum, que todos seguem. Isso não é estabelecido pelo indivíduo. Quando ele entrou no grupo, já existia tal norma, e, quando ele sair, a norma provavelmente permanecerá. Quer a pessoa goste, quer não, vê-se obrigada a seguir o costume geral. Se não o seguir, sofrerá uma punição. O modo de vestir é um fato social. São fatos sociais também a língua, o sistema monetário, a religião, as leis e uma infinidade de outros fenômenos do mesmo tipo.
Para Durkhein, os fatos sociais são o modo de pensar, sentir e agir de um grupo social. Embora os fatos sociais sejam exteriores, eles são introjetados pelo indivíduo e exercem sobre ele um poder coercitivo. Resumindo, podemos dizer que os fatos sociais têm as seguintes características:
GENERALIDADE – o fato social é comum aos membros de um grupo;
EXTERIORIDADE – o fato social é externo ao indivíduo, existe independentemente de sua vontade;
COERCITIVIDADE – os indivíduos se sentem obrigados a seguir o comportamento estabelecido.
Em virtude dessas características, para Durkhein os fatos sociais podem ser estudados objetivamente, como “COISAS” . Da mesma maneira que a Biologia e a Física estudam os fatos da natureza, a Sociologia pode fazer o mesmo com os fatos sociais.
SENSO COMUM E SENSO CRÍTICO
Enquanto o senso comum reflete aqueles
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