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Resumo Do Livro: Educação Como Exercício De Poder

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Por:   •  6/5/2014  •  829 Palavras (4 Páginas)  •  12.820 Visualizações

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Livro: Paro, Vitor Henrique. Educação como Exercício de Poder: crítica ao senso comum em educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

Vitor Henrique Paro é professor titular na Faculdade de Educação da USP, onde exerce a docência e pesquisa, e coordena o “Grupo de Estudos e Pesquisas em Administração Escolar”. Foi pesquisador sênior na Fundação Carlos Chagas e professor titular na PUC-SP. É autor de vários trabalhos na área educacional. A obra foi dedicada a diversos amigos de Paro, às suas filhas e também à sua esposa. Inicialmente, a obra seria divulgada na forma de artigo, porém com o apoio dos amigos,Paro,resolveu publicá-lo em forma de livro.

A obra é composta de três capítulos e dois apêndices. O primeiro capítulo, fala á respeito da educação. Desde antigamente, entende-se por educação como o exercício de transmissão do conhecimento, seja em casa ou em uma instituição de ensino. O educador é, no fundo, um explicador de conteúdos. Esse é o conceito de educação no censo comum, o que é extremamente criticado por Vitor Paro, na qual cita dois conceitos condizentes do que realmente seria a educação. O primeiro é o fato de que o processo educacional está vinculado à condição histórica do homem, não se restringindo apenas a preparação deste, para provas e vestibulares, para o mercado de trabalho ou qualquer aspecto restrito da vida das pessoas. O segundo mostra que para a completa constituição do homem, não é necessário que ele aprenda somente o conteúdo e as informações passadas na instituição, mas a sua cultura é a grande responsável por essa produção histórica do homem. Ao falar do homem como ser histórico, é incluído também o conceito de homem como ser político. Esse termo refere-se ao fato de que o homem não é um ser isolado, mas precisa está em grupo, o que facilita também sua “educação”. A convivência em grupo se dá pela dominação ou pelo diálogo, com simples troca de interesses, vontades, etc. Enfim, o capítulo mostra o que de fato a educação deve propiciar, porque muito além de assimilar o conteúdo para responder testes e provas o educando deve, sobretudo, desenvolver condutas relacionadas ao companheirismo, honestidade, lealdade e tantos outros valores, que afinal, não “caem em provas”. O segundo capítulo, fala sobre as relações de poder, principalmente entre educando e educador. O autor cita a diferença entre poder atual, que é o poder em ato, sendo efetivamente exercido, e o poder potencial, que se trata da simples possibilidade desse exercício. O primeiro se refere a quem tem o poder, e o segundo a quem o exerce. Além disso, mostra os modos para o exercício do poder, seja por meio da coerção, manipulação e persuasão. A coerção acontece quando há um conflito de interesses, uma pessoa obedece à outra em virtude de um constrangimento, sob a forma de coação ou ameaça de punição. Na manipulação aquele que exerce o poder provoca o comportamento do outro, ocultando o seu real interesse. E na persuasão, não há conflito na relação do poder. Um convence o outro a realizar seus interesses, livre de quaisquer constrangimentos. E por fim, Paro ,cita e diferencia o poder - sobre e o poder-fazer. O poder - sobre é a dominação, enquanto o poder-fazer é o poder que reforça a condição de sujeito do outro. O terceiro capítulo mostra a relação de poder no processo

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