Resumo Do Livro Exploradores De Cavernas

O CASO DOS EXPLORADORES DE CAVERNAS

Fuller, Lon L

Os réus, tendo sido indiciados pelo crime de assassinato, foram condenados e sentenciados a serem enforcados pelo tribunal de primeira instância do Condado de Stowfield. Tais réus apelaram para este tribunal alegando vicio.

Truepenny, C. J. (presidente do júri) – favorável a condenação e clemencia - Os quatro réus são membros as sociedade Espeologica, doravante simplesmente Sociedade, uma organização composta de pessoas amadoras, com o interesse especifico de exploração de cavernas. No principio de maio 4299, os quatro réus, na companhia de Roger Whetmore, também membro de tal sociedade, adentraram o interior de uma caverna formada por pedras calcarias. Enquanto se encontravam, remotamente, à entrada da caverna, ocorreu um deslizamento de terra, que bloquearam, a única entrada conhecida, quando os espeologos perceberam a situação, posicionaram-se perto da entrada obstruída e aguardaram até que o resgate pudesse remover todo o entulho que os empedia de sair de tal “prisão subterrânea.

O grupo de resgate encontrou dificuldades extremas e foi necessária a suplementação do numero de pessoas, um considerável campo temporário foi armado, onde se encontravam trabalhadores, engenheiros, geólogos e outros especialistas. O esforço do grupo responsável pela remoção dos escombros, foi, varias vezes frustrado por outros desmoronamentos. Em um dos desmoronamentos dez trabalhadores foram mortos limpando a entrada da caverna, o sucesso no resgate foi obtido após trinta e dois dias depois que os espeólogos entraram na caverna.

Era sabido que os exploradores carregavam com eles escassas provisões, também, não estariam disponíveis animais ou vegetação dentro de tal caverna, com os quais eles pudessem substituir, ansiedade existiu desde o começo de que eles teriam encontrado a morte devido a desnutrição. No vigésimo dia de sua prisão na caverna, foi descoberto pela primeira vez, que foi levada uma maquina sem fio, capaz de enviar e receber mensagens, e a comunicação verbal foi estabelecida com infortunados exploradores dentro da montanha. Eles solicitaram para serem informados de quanto tempo demorariam para serem libertados, o que foi respondido que pelo menos dez dias seriam necessários, então perguntaram se havia médicos presentes, sendo colocado em comunicação um comitê de especialistas médicos, solicitaram uma opinião medica se acaso eles teriam uma chance de sobreviver sem comida por dez dias. O chefe do comitê medico afirmou que havia poucas chances. Whetmore perguntou representando à todos ou outros, inclusive ele se teriam condições de sobreviver consumindo carne do corpo de um deles. O medico com relutância respondeu de forma positiva a questão. Whetmore perguntou se seria aconselhável para eles tirarem a sorte para determinar qual deles teria tal fim, perguntou, ainda, se havia entre os presente um juiz, ou oficial de justiça, ou oficial do governo que pudesse responder tal questão. Ainda, perguntou se um padre ou ministro poderia, e nenhuma pessoa foi achada que se qualificasse para tal. Após isso, nenhuma mensagem foi recebida de dentro da caverna. Daliberação dos exploradores presos, descobriu-se que no vigésimo terceiro dia, após entrarem na caverna, Whetmore foi morto pelos seus companheiros de exploração.

Dos depoimentos dos réus, que foram aceitos pelos jurados, parecia que whetmore quem primeiramente, propôs que deveriam usar como nutriente, sem o qual a sobrevivência seria impossível. E, também, foi whetmore quem propôs primeiro que se usasse algum método para tirar a sorte, para isso, um par de dados que ele teria consigo. Os réus inicialmente, relutaram em adotar tal procedimento desesperado, mas, após comunicação relatada acima, eles finalmente concordaram com o plano proposto por Whetmore.

Antes do arremesso dos dados e computação dos resultados, porém, Whetmore retirou-se de tal acordo, pois , decidiu, devido à reflexão, aguardar por mais uma semana. Os outros exploradores o acusaram de quebra de boa vontade e continuaram arremessando os dados. Quando chegou a vez de whetmore , os dados foram jogados por um dos réus, e ele foi inquerido a levantar quaisquer objeções que tivesse quanto à justiça do arremesso, o mesmo afirmou que não teria nenhuma objeção. O resultado foi contrario a Whetmore, e ele foi morto e consumido pelos seus companheiros.

Depois do resgate dos réus, e depois de completada a convalescência no hospital, onde foram tratados por desnutrição e choque, todos foram indiciados pelo assassinato de Roger Whetmore. Durante o julgamento, após os depoimentos concluídos, o representante do júri, que era uma advogado por profissão, inquiriu ao tribunal se os jurados não deveriam emitir um veredicto especial, deixando para o tribunal decidir, baseado nos fatos, achar os réus culpados, tanto o promotor de justiça como o advogado de defesa indicaram sua aceitação para tal procedimento, os réus fossem culpados, e o crime imputado a eles. Os jurados consideraram os réus culpados, com base no veredicto, o juiz, presidindo à seção, sentenciou que eles deveriam ser enforcados. Após liberação dos jurados, todos os membros enviaram comunicação ao chefe do executivo, solicitando comutação da pena para prisão de seis meses.

Em se tratando de um caso tão extraordinário,