Resumo Do Livro Professores Reflexivos Em Uma Escola Reflexiva
Monografias: Resumo Do Livro Professores Reflexivos Em Uma Escola Reflexiva. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: Thaisstaff • 25/5/2014 • 2.002 Palavras (9 Páginas) • 1.152 Visualizações
Resumo do livro Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva
Autora: Isabel Alarcão
Professores Reflexivos em uma Escola Reflexiva
Capitulo I
Introdução
O mundo de hoje que pode ser chamada de sociedade da informação, exige competências de acesso, avaliação e gestão da informação oferecida.
Inicialmente podemos colocar uma questão: as diferentes formas de acesso á informação e da necessidade de fornecer igualdade de oportunidades.
A sociedade da informação em que vivemos
Uma pessoa normal dificilmente consegue se adaptar com muitas informações novas, nos tempos de hoje a mídia a cada dia mais vem obtendo uma influencia enormes em nossas vidas tanto para bem quanto para o mal.
Edgar Morin afirma que só o pensamento tem o poder de organizar o conhecimento. Para conhecer qualquer assunto, é preciso pensar.
Essa era de informação e comunicação, a escola tem a posse do saber. O professor não é mais o único que pode transmitir conhecimento. O aluno também não é mais só um receptor de informações que se deixa entrar qualquer coisa em sua cabeça como se fosse uma caixa vazia.
A escola como organização tem que ser um sistema aberto sempre pensante e flexivelA designação de sociedade do conhecimento e da aprendizagem traduz o reconhecimento das competências que são exigidas aos cidadãos hoje. Importa, assim, refletir sobre as novas competências.
As novas competências exigidas pela sociedade da informação e da comunicação, do conhecimento e da aprendizagem.
Como afirma Perrenoud, “a abordagem por competências não pretende mais do que permitir a cada um aprender a utilizar os seus saberes para atuar” (2001:17).
Relativamente à questão da subordinação da educação à economia no que respeita às competências, não se pense que a noção de competência tenha passado do mundo empresarial para o da educação. Antes pelo contrário. A noção de competências utilizada anteriormente sob a capa de outras designações como destrezas, saberes-fazeres, ou na apropriação do termo inglês skill, foi utilizada no mundo da educação antes de ser adotada pelo mundo empresarial.
As empresas reconhecem hoje a realidade das competências. Mas mesmo no mundo dos negócios não se trata de competências simples, lineares, acabadas e imutáveis, mas de competências dinâmicas em que a compreensão do mundo e a sabedoria da vivência social são fundamentais.
A capacidade de utilizar informações de modo rápido e flexível coloca os problemas ao nível de acesso e é a competência que mais se destaca.
Os alunos na sociedade da aprendizagem
Numa “sociedade que aprende e se desenvolve”, como a caracterizaram Tavares (1996), ser aluno é ser aprendente. Mais do que isso: é aprender a ser aprendente ao longo da vida.
Subjaz a este modelo uma abordagem pedagógica de caráter construtivista, sociocultural. A aprendizagem é um modo de gradualmente se ir compreendendo melhor o mundo em que vivemos e de sabermos melhor utilizar os nossos recursos para nele agirmos. Uma boa parte das competências hoje exigidas são dificilmente ensináveis. E, contudo elas têm de ser desenvolvidas.
Importa perguntar: qual o lugar da aprendizagem dentro e fora da sala de aula e, mais à frente, reconceptualizar o papel do professor.
Para Demo (citado em Carreira, 2000), a sala de aula deixou de ser um espaço onde se transmitem conhecimentos, passando a ser um espaço onde se procura e onde se produz conhecimento. Uma conceptualização da escolarização neste sentido implica a utilização de estratégias de organização das aprendizagens que assentem no próprio aluno e promovam a sua capacidade de auto e hetero-aprendizagem. E que, por isso mesmo, lhe conferem poder, o responsabilizam e autonomizam e, de deste modo, contribuem para a tão desejada democratização.
Os professores na sociedade da aprendizagem
Colocando-se a ênfase no sujeito que aprende, pergunta-se então qual o papel dos professores. Criar, estruturar e dinamizar situações de aprendizagem e estimular a aprendizagem e a autoconfiança nas capacidades individuais para aprender é competências que o professor de hoje tem de desenvolver.
Não há que declarar morte ao professor. Pelo contrário, na era da informação, ele é o timoneiro na viagem da aprendizagem em direção ao conhecimento. Os professores são estruturadores e animadores das aprendizagens e não apenas do ensino.Primeiro que tudo, os professores têm que repensar o seu papel. Se for certo que continuam a serem fontes de informação, têm de se conscientizar que é apenas uma fonte de informação, entre muitas outras. Deve, no entanto, salientar-se que o seu valor informativo tem níveis diferentes conforme o acesso que os seus alunos puderem ter a outras fontes de informação. É fundamental que os professores percebam esta diversidade.
O professor tem, também ele, de se considerar num constante processo de auto-formação e identificação profissional. Tem de ser um professor reflexivo numa comunidade profissional reflexiva.
A escola na sociedade da aprendizagem
As escolas tem que compreender que elas têm que repensar, mas a maioria delas permanece na atitude negativa de se sentirem defasadas, mal entendidas, muitas vezes ultrapassadas e inúteis, e as mesmas se acomodam na espera que alguém mude essa situação, mais o que elas têm que entender é que essa mudança tem que vir de si própria. A escola reflexiva é auto-gerida.Tem o seu projeto próprio e a colaboração dos seus funcionários,sabe para onde quer ir seus objetivos e esta sempre se avaliando constantemente.Sempre esta interagindo com a comunidade mais próxima,acredita nos seus docentes,envolve os alunos na construção de uma escola cada vez melhor.
A escola reflexiva é uma comunidade de aprendizagem.
Capitulo II – A formação do professor reflexivo
Em
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