Resumo NOVOS PARADIGMAS E NOVOS USUÁRIOS DE INFORMAÇÃO

NOVOS PARADIGMAS E NOVOS USUÁRIOS DE INFORMAÇÃO. FERREIRA, Sueli.

Resumo

Usuários da Informação-TD

A autora faz uma pequena introdução explicando que tipos de discussões vêm ocorrendo atualmente sobre os novos paradigmas da Ciência da Informação, passando por várias áreas de conhecimento. Ela ressalta como o tema “dar sentido à informação” deve receber uma atenção maior, colocando a análise dessas atividades como ponto chave na discussão de novos conceitos de informação, usuários e necessidades.

Ela, então, abre o raciocínio para explicar o que seria o ato de fazer sentido. Ela diz que interpretar a realidade, fazendo com que ela seja compreensível para certo conjunto de indivíduos supõe o ato de fazer sentido. Ela então passa uma referência sobre o termo “sentido” explicado por Piovesan, onde o termo pode ser compreendido pela interpretação de uma frase ou pelo significado da mesma. Depois, ela disserta sobre como uma experiência pessoal já passada pelas pessoas pode trazer significados subjetivos únicos para cada pessoa baseado em experiências próprias, com base em uma referência. Ela explica como os “esquemas” são estruturados através de observações, que nunca são diretas e imediatas, visto que tudo é mediado pela mente humana, onde o que o indivíduo pretende fazer, aonde que chegar, como e porque agir de uma ou outra forma são fatores determinantes para a interpretação da realidade. Ela conclui essa seção afirmando como o que foi dito acaba favorecendo o surgimento de novos paradigmas.

Ferreira, então, começa a falar sobre a Ciência por trás da comunicação, que é caracterizada de duas formas diferentes, os canais ou estruturas envolvidas no processo e o conteúdo que essa comunicação gera. Ela diz então que sucesso ou fracasso da comunicação está fortemente relacionado à atividade do receptor de perceber e compreender o que está sendo transmitido. Após algumas citações por uma evolução dos pensamentos e questões através do tempo, ela chega à atualidade, onde os processos colocados em movimento pelos receptores na sua prática com os meios são cada vez mais considerados como processos perceptivos, cognitivos, afetivos, relacionados com base na intencionalidade visando a produzir significações e sentido para suas ações.

No tópico sobre Ciência da Informação, ela fala que tanto quanto na ciência da comunicação, o novo enfoque dado ao receptor teve impacto bastante evidente na ciência da informação e que, nessa área, a abordagem tradicional coloca a informação como externa e objetiva, alguma coisa que existe fora do indivíduo. E a mensagem transmitida pelo emissor (serviço de informação, biblioteca, catálogo) para o receptor (usuário) através de um canal, e a mensagem é informativa no sentido de que reduz ambiguidade. Ela também releva que alguns pontos importantes são desconsiderados nessa abordagem, como o fato de o conhecimento não ser absoluto, ou seja, as pessoas mudam e a mensagem enviada não é a mesma recebida, ignorando o fato de o ser humano ter sua própria realidade e seus próprios “estoques” internos de informação. Ferreira conclui essa seção dizendo que em uma sociedade