Resumo O Mito Da Caverna

O Mito da Caverna, é mais uma utopia do que propriamente um mito. Ela é uma das mais importantes alegorias da história da Filosofia. Através desta metáfora é possível conhecer uma importante teoria platônica: como, através do conhecimento, é talvez captar a existência do mundo sensível (conhecido através dos sentidos) e do mundo inteligível (conhecido somente através da razão).

O mito fala sobre prisioneiros que vivem presos em correntes numa caverna e que passam todo tempo olhando para a parede do fundo que é iluminada pela luz gerada por uma fogueira. Onde na parede são projetadas diversas sombras de estátuas representando pessoas, plantas, animais e objetos mostrando cenas e situações do dia-a-dia das pessoas que fora dela habitam. Os prisioneiros ficam dando nomes às imagens que passam analisando e julgando as situações. Certo tempo desacorrentou-se um dos prisioneiros, o mesmo foi forçado a sair da caverna para poder explorar o mundo externo. Ao entrar em contato com a realidade, perceberia que passou a vida toda analisando e julgando apenas imagens projetadas por estátuas. Todavia ficaria encantado com os seres de verdade, com a natureza, com os animais e etc. Tendo uma visão de fora ele voltou para a caverna para passar todo seu conhecimento adquirido fora da caverna para seus colegas ainda presos. Porém, foi ridicularizado ao contar tudo o que viu e sentiu, pois seus colegas só conseguem acreditar na realidade que enxergam na parede iluminada da caverna. Os prisioneiros vão o chamar de louco, ameaçando-o de morte caso não pare de falar daquelas ideias consideradas absurdas.

Dessa forma ao interpretar o que Platão quis dizer com o mito é que os seres humanos tem uma visão distorcida da realidade. No mito, os prisioneiros somos nós que enxergamos e acreditamos apenas em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que recebemos durante a vida. A caverna simboliza o mundo, pois nos apresenta imagens que não representam a realidade. Só é possível conhecer a realidade, quando nos libertamos destas influências culturais e sociais, ou seja, quando saímos da caverna.

Analisando o vídeo ao conteúdo estudado percebe-se que:

“todo conhecimento é resultado de um longo processo cumulativo de geração, de organização intelectual, de organização social e de difusão, naturalmente não dicotômicos entre si.” Dito pelo autor D’Ambrosio (2005, p. 18)

Portanto, se aqueles seres que foram aprisionados durante toda vida fossem todos soltos, não iriam duvidar da partilha de conhecimento do individuo que foi desacorrentado, pois os outros também iriam ter a oportunidade de conhecer o mundo externo, e assim adquirir conhecimento fora daquela caverna.