Resumo O mito da caverna
Por: Monaliza Fernandes • 6/11/2015 • Resenha • 634 Palavras (3 Páginas) • 1.914 Visualizações
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FACULDADE VALE DO SALGADO – FVS
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO DE EMPRESAS
SEMESTRE I
DISCIPLINA CRIATIVIDADE E INOVAÇÃO
PROFESSORA MARIA BONFIM
ALUNA MONALIZA FERNANDES TEODÓSIO
TEMA: RESUMO DO TEXTO O MITO DA CAVERNA
ICÓ-CE, 02 AGOSTO DE 201 4
Resumo O Mito da Caverna
O Mito da Caverna, escrito por Platão, está contido em “A Republica” no livro VII. O autor narra um diálogo entre Sócrates com Glauco e Adimato. Sendo um dos textos mais lidos no mundo filosófico, usando a língua mítica, Platão mostra nele como as pessoas estão cada vez mais presas a certas idéias, crendices e superstições, impedindo-lhes de ter novos pensamentos sobre o mundo e tudo a sua volta e, dessa forma, vivendo em tal ignorância.
O texto narra sobre a vida de homens que foram criados presos em uma caverna geração após geração, e concentravam-se no fundo dela. Tinham o corpo preso de modo a permanecer imóveis e podendo enxergar somente os moveis a sua frente. Estariam em completa escuridão se não contemplassem uma luz, achando ser uma fogueira, que refletia sombras no fundo da parede. Esse e somente esse era seu mundo.
Sócrates pressupõe que tais homens são a imagem perfeita da humanidade presa a idéias antigas. Por estarem presos não podem ver nada de si mesmos ou de seus companheiros além de sombra refletidas na parede e lhes dando nomes do que achavam ser. Mas abrangendo sua reflexão indaga a possibilidade de um dos homens ser solto e obrigado a mover-se, a enxergar a luz, que por hora o deixara cego, e ficaria desesperado por não poder ver mais nada, nem mesmo as sombras que vira antes. Mas logo viria tudo com mais perfeição, porem achando ser mais real o que vira no passando. Obrigado a enxergar a realidade acha que tudo o que ver é mera ilusão por ter sido criado visando a ter uma única imagem do mundo: as sombras. Mas logo passa a ver tudo com mais clareza. Deslumbra-se com as luzes das estrelas e com o brilho do sol ao chegar o dia. Depois de um tempo refletindo concluiria que tudo que agora enxergava refletia através da luz do sol e que tal astro seria o causador de suas sombras do passado.
Mas logo vêm a sua memória as lembranças de seu passado, seus companheiros de prisão, de suas idéias sobre a sabedoria. Não conseguiria sentir-se feliz por suas descobertas sabendo que seus antigos colegas não tiveram a mesma sorte. Levando em consideração que deveria compartilhar suas novas idéias e experiências com seus antigos colegas passa a pensar que deveria voltar a sua antiga vida. Seria capas de ajudar aos demais a disseminar melhor as imagens contidas nas sombras. Mas todos eles aceitariam tais novas opiniões? Imagina-se que não. Certamente grande maioria faria chacota de suas idéias avançadas. Contidos em seu mundo primitivo achariam tudo aquilo meras ilusões e que obviamente a luz contida na caverna o deixara cego ao sair. Pior ainda, condenariam a quem forçasse mais algum deles a ser libertado e ver o mundo de outra forma.
Dessa forma Sócrates tem-se a pensar e relacionar tudo que pensa sobre o mundo atual com tal história contada ao amigo Clauco. Imagina-se que a caverna seja o mundo em que vivemos, o fogo contido na caverna, que antes pensavam ser uma fogueira venha a ser o sol e o prisioneiro seja a mente das pessoas presas às suas idéias antigas e que passa a ver e presenciar a sua volta novas contemplações. E assim Sócrates conclui que nos limites da intelectualidade humana está a idéia de tudo o que vemos e sentimos, está a causa de tudo que é belo e bom aos olhos humanos. Sendo assim cada ser humano tem idéia de tudo o que ver através de sua sabedoria adquirida em sua vida.
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