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Resumo Servico Social Identidade E Alienacao

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Por:   •  16/10/2014  •  3.226 Palavras (13 Páginas)  •  2.207 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Pensar o Serviço Social: eis a tarefa

Hegel, em sua juventude escreveu “Pensar a vida, eis a tarefa”, que influenciou a autora que concluiu que o que a atraía e impulsionava refletir era o Serviço Social e o capitalismo (as relações entre eles).

Queria saber até onde a alienação estava introduzida no Serviço Social, e até que ponto os agentes tinham noção de que a burguesia estava assumindo o controle e transformando-a em relações de produção capitalistas.

A autora busca compreender o Serviço Social como fenômeno cultural, social e histórico da sociedade.

Uma questão imposta pela autora que era fundamental “a ausência de identidade profissional fragiliza a consciência social da categoria profissional, determinando um percurso alienado e alienador da pratica profissional”.

Essa identidade é a identidade da profissão em si mesma. E somente no processo histórico é que a identidade profissional adquiria a sua compreensão.

Para a compreensão do Serviço Social historicamente a busca da identidade e a consciência social está ligada ao rompimento da alienação só assim o Serviço Social de produzir novas alternativas e soluções para lutar pela sociedade.

I

SERVIÇO SOCIAL: A ILUSÃO DE SERVIR

Capitalismo industrial e polarização social

Quando se pretende obter uma compreensão do capitalismo como categoria histórica há pelo menos três grandes vertentes que devem ser examinadas segundo Dobb:

A primeira é proposta pelo alemão Werner Sombart, que considera “que o capitalismo como forma econômica, é criação do espírito capitalista”. Ele quis dizer que o capitalismo origina-se do desenvolvimento do espírito porém não reuniu evidências que históricas para comprovar.

A segunda proposta descende da Escola Histórica alemã, diz que o capitalismo é uma organização da produção que se move entre o mercado e o lucro. Assim a ênfase do sistema focaliza-se na moeda. Essa vertente se detém ao caráter comercial do sistema capitalista.

A terceira vertente, fundada por Karl Marx, o capital é uma relação social e o capitalismo um determinado modo de produção, marcado pela dominação do processo de produção.

A propriedade dos meios de produção estava nas mãos de uma minoria da sociedade, o que fez surgir outra classe, os que nada tem além da força de trabalho, e essa força de trabalho se tornou uma “mercadoria” nas relações sociais de produção capitalista.

A história do capitalismo é a história das classes sociais. Para entender o capitalismo é necessário estudar a história no passar dos tempos.

Uma característica que define bem o capitalismo é a posse privada dos meios de produção.

No capitalismo a separação entre o produtor e os meios de produção faz com que aja a divisão social do trabalho.

A burguesia se torna uma classe dominante em ascensão e passam a controlar o mercado através dos monopólios

Os séculos XIV e XV são marcados pela ascensão da poderosa oligarquia burguesa, que tinha em suas mão tanto poder econômico quanto político, isto se alastrou por toda a Europa . O trabalho assalariado se tornou freqüente e foi uma forma muito lucrativa para a burguesia, e o trabalhador teve de prover disso para sua subsistência familiar.

Nessa fase nas cidades começam a surgir as fábricas que necessitavam de mão-de-obra (trabalhadores).

Na segunda metade do século XVI é que se consumou chamado por Marx “ caminho realmente revolucionário”, através do qual o produtor se transforma em comerciante e em capitalista.

No século XVII houve a Revolução Inglesa que abriu espaço para uma nova política econômica social e expansão do capitalismo. Já a Revolução Francesa contribuiu para a demolição do feudalismo e realiza no plano político o transito para o capitalismo.

Para os trabalhadores que viviam sob o domínio do capital, os impactos trazidos pela Revolução Francesa foram muito grandes. Foi aprovado em Paris a Declaração dos Direito do Homem e do Cidadão, e despertou muitos ideais de luta, porém os trabalhadores não tinham consciência de classe nessa fase.

Na Revolução Industrial consumou-se a ruptura do produtor com os meios de produção. Porém agora ele estava sendo substituído pela máquina, e isso significou o surgimento e a ascensão do capitalismo industrial.

A máquina a vapor e o tear mecânico se tornaram essenciais para os capitalistas.

Nesse momento os trabalhadores começam a superar suas diferenças e começam a assumir estratégias para protestar contra o capitalismo, pois para a classe proletária a ascensão do capitalismo significava a exploração de suas próprias vidas.E por este motivo começa a luta de classes econômicas.

Ascensão do capitalismo e manifestações operárias

No século XIX a indústria manufatureira e doméstica lutava para não cederem a nova forma de produção industrial porém sem grande sucesso já que a Revolução Industrial atingiu toda a sociedade.

O capitalismo Industrial teve início com o aparecimento das máquinas movidas por energia que não fosse humana e nem animal.

O trabalhador produz o capital através do produto de seu trabalho, porém esse capital vai para as mãos do possuidor do dinheiro, não para o trabalhador.

A revolução industrial ampliou a demanda de mão-de-obra devido as inovações tecnológicas e o crescimento do mercado. Submetido ao controle e ao mando do capitalista , o trabalhador ficava na condição de um mero acessório da máquina.

O tempo passa a ser a medida de todas as coisas, do qual se deve tirar todo o proveito em termos de produção.

A taxa de natalidade, durante a primeira metade do século XIX estava em alto, enquanto a de mortalidade começara a decrescer desde o final do século XVIII. Assim o capitalista expandia seu capital e o trabalhadores expandiam a população reproduzindo-se em escala crescente.

A era do ferro, ou ferroviária com a construção ferroviária ocupará uma posição fundamental no desenvolvimento do período o mercado crescia e se expandia superando fronteiras geográficas.

O surgimento das cidades industriais impôs uma nova fisionomia , passando a própria urbanização a ser uma variável

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