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Resumo Sobre Fluxo De Caixa

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Por:   •  15/8/2014  •  2.976 Palavras (12 Páginas)  •  747 Visualizações

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Resumo sobre fluxo de Caixa

1. Introdução

Todas as operações, sejam elas de uma empresa ou de uma pessoa física, devem possuir um controle. Este controle refere-se a tudo o que for saída ou entrada de caixa, em

função de que "toda a administração do ativo é importante, pois deve ter em mente os objetivos simultâneos da administração financeira: liquidez e rentabilidade"

(ZDANOWICZ, 1992). Assim, sem um controle eficaz dentro de uma organização, a avaliação da atividade se torna difícil, não possuindo informações sobre a rentabilidade e

sobre o grau de liquidez da empresa.

Estes controles são elaborados a partir de relatórios internos que subsidiam os administradores na tomada de decisões. É através deles que são identificados os pontos fortes e

fracos existentes na empresa, bem como as decisões que envolvem investimentos e financiamentos. Conforme Zdanowicz (1992) "o fluxo de caixa é o instrumento que permite

ao administrador financeiro: planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para um determinado período".

Esse controle é útil tanto quando a empresa está crescendo e aumentando suas atividades quanto no momento em que apresenta prejuízo, tornando mais fácil a visualização de

problemas que estão levando a esse prejuízo, pois segundo Zdanowicz (1992) "é fundamental que o administrador financeiro saiba gerir corretamente os recursos alocados na

massa patrimonial ativa da empresa [...] e independente do porte: micro, pequena, média ou grande empresa". Assim, a administração financeira ganha importância no sentido

de auxiliar os administradores a tomarem decisões, tanto no que se refere aos financiamentos (qualquer busca de recursos), quanto a investimentos (aplicação destes recursos).

Embora o controle de fluxo de caixa seja imprescindível na administração, ele não é tudo, pois podem existir alguns imprevistos que venham a alterá-lo. Para Santos (2001) "o

planejamento de caixa não é uma atividade fácil, pois lida com grande dose de incerteza".

Para Zdanowicz (1992), "o administrador financeiro deve estar preparado para rever seus planos, caso algum problema econômico-financeiro imprevisto venha a perturbá-lo".

Portanto, deve existir um direto relacionamento entre o administrador financeiro e os demais departamentos da empresa, para que o mesmo saiba das saídas de caixa necessárias

a cada departamento, programando os pagamentos.

2. Conceito e importância do Fluxo de Caixa

A partir do conceito de administração financeira, pode-se dizer que o fluxo de caixa é um dos instrumentos mais utilizados pelo administrador financeiro na gestão empresarial.

A administração financeira "é a arte e a ciência de administrar os recursos financeiros para maximizar a riqueza dos acionistas" (LEMES, RIGO, CHEROBIM, 2002). Dessa

forma, pode-se dizer que em todas as empresas deveria existir o controle rígido de caixa.

Uma boa administração necessita de informações para que a atividade da empresa flua de maneira a atingir seu objetivo final que é o lucro. Contanto que as informações sejam

reais e representem a situação da empresa no momento em que são levantadas, o administrador possui uma ferramenta importante em seu trabalho.

A partir de um fluxo de caixa projetado a empresa possui uma ferramenta importante aos administradores para a tomada de decisões. Após o levantamento dos dados extraídos

de cada departamento da empresa, os mesmos são tabelados para formar o fluxo projetado. Com base em períodos anteriores é possível projetar as receitas e as despesas que

irão acontecer no período projetado. Assim, após o ocorrido os dados são comparados para avaliar o que aconteceu com o que havia sido projetado. Caso ocorra algum fato que

não estava previsto, isso faz com que sejam alterados os dados para o período projetado.

Como o sócio espera rentabilidade sobre seu capital investido, uma operação que traga risco para a empresa, pode comprometer o resultado de tal período e até mesmo do futuro

da empresa. Sem a análise do risco e da rentabilidade, não se prevê qual resultado o investimento pode trazer. Antes de cada operação, é preciso analisar os fatores que

influenciam a mesma, identificando os pontos fortes e fracos e qual o rendimento que tal operação irá trazer.

Para Zdanowicz (1992) "o fluxo de caixa é o instrumento de programação financeira, que corresponde às estimativas de entradas e saídas de caixa em certo período de tempo

projetado". Com essa estimativa a organização das finanças torna-se mais correta em função de ter em mãos o que irá receber e o que irá pagar em certo período de tempo,

podendo prever possíveis investimentos com as sobras, bem como a busca de recursos quando existir déficit no caixa da empresa.

O principal objetivo do fluxo de caixa é

dar uma visão das atividades desenvolvidas bem como operações financeiras que são realizadas, no grupo do ativo circulante, dentro das disponibilidades, e que representam o

grau de liquidez da empresa. (ZDANOWICZ, 1992, p. 38)

Assim, pode-se perceber que o fluxo projetado é uma ferramenta que permite ao administrador financeiro controlar o ativo da empresa, o qual é a riqueza da mesma e o que gera

o lucro.

3. Políticas de Administração do Fluxo de Caixa

Segundo Lemes, Rigo e Cherobim (2002) "a gestão do caixa é a atividade da administração financeira que objetiva a otimização dos recursos financeiros, integrada às demais

atividades da empresa". Assim, a boa administração do caixa depende da harmonia entre as saídas e entradas, sendo que pode haver sobras e faltas de dinheiro, que obrigará o

administrador financeiro a buscar soluções para resolver situações dessa natureza.

O ciclo de caixa "é o período em que os recursos da empresa foram utilizados para o pagamento dos bens e/ou matérias-primas até o recebimento pela venda do produto acabado

resultante" (LEMES, RIGO e CHEROBIM, 2002). Assim, o ciclo de caixa depende das políticas que são adotadas pela

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