Resumo do livro Comunicação não-violenta – Marshall B. Rosenberg
Por: Simone Sawicki • 9/7/2017 • Resenha • 629 Palavras (3 Páginas) • 5.954 Visualizações
Escola Estadual de Ensino Médio Carlos Gomes.
Professores: Ivone Stefanoski, Jéssica Zawadzki e Simone Sawicki
Comunicação não-violenta – Marshall B. Rosenberg
Segundo o autor somos passivos e todos violentos, é a violência passiva que alimenta a fornalha da violência física. Não devemos alimentar a violência passiva, pois esta pode resultar na violência física. Desta forma podemos destacar que o mundo em que vivemos é o que fazemos dele.
A CNV é uma porta para combater as duas formas de violência, é uma forma de comunicação que nos leva a nos entregarmos de coração, se baseia em habilidades de linguagem e comunicação que fortalecem a capacidade de continuarmos humanos, mesmo em condições adversas. Ela promove o respeito, a atenção e a empatia e gera o mútuo desejo de nós entregarmos de coração. Quando se utilizamos da CNV para ouvir nossas necessidades mais profundas e as dos outros, percebemos os relacionamentos por um novo enfoque.
Os quatro componentes da CNV se baseiam em quatro componentes: observação, sentimento, necessidade e pedido. Esse processo abrange: as ações concretas que estamos observando e que afetam nosso bem-estar, como nos sentimos em relação ao que estamos observando, as necessidades, valores, desejos etc. que estão gerando nossos sentimentos e as ações concretas que pedimos para enriquecer nossa vida.
Existem duas partes bem distintas na CNV:
- Expressar-se honestamente por meio dos quatro componentes;
- Receber com empatia por meio dos quatro componentes.
A CNV nos ajuda a nos ligarmos uns aos outros e a nós mesmos, possibilitando que nossa compaixão natural floresça. Ela nos guia no processo de reformular a maneira pela qual nos expressamos e escutamos os outros, mediante a concentração em quatro áreas: o que observamos o que sentimos, do que necessitamos, e o que pedimos para enriquecer nossa vida. A CNV promove maior profundidade no escutar, fomenta o respeito e a empatia e provoca o desejo mútuo de nos entregarmos de coração. Algumas pessoas usam a CNV para responder compassivamente a si mesmas; outras, para estabelecer maior profundidade em suas relações pessoais; e outras, ainda, para gerar relacionamentos eficazes no trabalho ou na política. No mundo inteiro, utiliza-se a CNV para mediar disputas e conflitos em todos os níveis.
É de nossa natureza gostarmos de dar e receber com compaixão. Entretanto, aprendemos muitas formas de "comunica. O alienante da vida" que nos levam a falar e a nos comportar de maneiras que ferem aos outros e a nós mesmos. Uma forma de comunica. O alienante da vida. O uso de julgamentos moralizadores que implicam que aqueles que não agem em consonância com nossos valores estão errados ou são maus. Outra forma desse tipo de comunicação. Fazer comparações, que são capazes de bloquear a compaixão tanto pelos outros quanto por nós mesmos. A comunicação alienante da vida também prejudica nossa compreensão de que cada um de nós. Responsável por seus próprios pensamentos, sentimentos e atos. Comunicar nossos desejos na forma de exigências. Ainda outra característica nada linguagem que bloqueia a compaixão.
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