Resumo livro comenius
Por: camilathaisp • 10/4/2019 • Trabalho acadêmico • 1.165 Palavras (5 Páginas) • 238 Visualizações
CAP.2
A mais excelente das criaturas deve necessariamente ter a finalidade mais excelente, isto é, a gozar juntamente com Deus que é o cume da perfeição.
O que é evidente, todavia, não será tempo perdido ver de quantos modos, nesta vida, Deus nos tenha figurado ou de quantos modos a ele possamos chegar.
Deus nos formou com suas próprias mãos e nos deu parte de si mesmo com uma alma.
A constituição do nosso ser mostra que não nos bastam as coisas que possuímos nesta vida. Temos aqui três espécies de vida: vegetativa, animal e intelectual ou espiritual. A primeira nunca se manifesta fora do corpo; a segunda, mediante as operações dos sentidos e movimentos, põe-nos em relação com os objetos exteriores; a terceira pode existir separadamente, como se verifica nos anjos.
Tudo o que fazemos e sofremos nesta vida mostra que não atingimos aqui o nosso fim último, mas que tudo que é nosso, e bem assim nós próprios, tende para outro lugar. Portanto o que é o homem no princípio? Matéria informe e bruta. Ainda sem os sentidos e movimentos começa a mover-se, e por força da natureza, vem á luz; e, pouco a pouco começam a abrir-se os olhos, os ouvidos e o resto dos sentidos. Após um certo lapso de tempo, revela-se o sentido interno, quando sente que vê, que ouve e que sente. Depois, notado as diferenças entre as coisas, manifesta-se o intelecto, aplicando-se a certos objetos e fugindo de outros.
Em todas estas coisas há uma gradação, mas sem termo.
Mas em cada uma daquelas coisas há uma mera gradação. De fato, pouco a pouco, aparece a inteligência, como a luz radiante da aurora, e começa a emergir da profunda escuridão da noite; e, durante todo o tempo que dura a vida, cresce sempre mais a luz intelectual (a não ser que se trate de um débil), até o momento da morte.
Tudo isto é demonstrado pela experiência.
Para qualquer parte que alguém se volte, conhecerá esta verdade por experiência. Se alguém ama o poder e as riquezas, não encontrará onde saciar sua fome, ainda que chegue a possuir todo o mundo, o que é evidente por exemplo de Alexandre. Se alguém arde com sede de honras, não poderá ter paz ainda que seja adorado por todo o mundo.
Nem mesmo a morte põe fim as nossas aspirações.
A morte marca o último termo das nossas aspirações. A hora da morte aqueles que passaram honestamente a vida exultam ao pensar que é para entrar numa vida melhor; ao contrário, aqueles que mergulharam no amor da vida presente, apercebendo-se de que vão abandonar e de que deverão emigrar para outro lugar, de um modo ou de outro, ainda o podem fazer, reconciliaram-se com Deus e com os homens.
O exemplo de Cristo-Homem ensina que os homens são destinados a eternidade.
Assim como ele, Cristo, não veio para continuar a viver neste mundo, mas para passar, terminando o curso da vida, assim também nós, não devemos permanecer aqui, mas emigrar para outro lugar.
O homem tem três espécies de morada.
Para cada um de nós, portanto, estão estabelecidas três espécies de vida e três espécies de morada: o útero materno, a terra e o céu. Da primeira, entra-se para a segunda, mediante o nascimento; da segunda, para a terceira, mediante a morte e ressurreição; da terceira, nunca mais se sai, eternamente.
E três espécies de vida.
A passagem da primeira para a segunda e da segunda para a terceira é estreita e acompanhada de dores, e num e noutro caso devem depor os despojos ou invólucros e a terceira morada produz a verdadeira perfeição e prazer de ambos.
Os israelitas são símbolo disto.
Foram gerados no Egito e de lá, pelos estreitos caminhos dos montes e do Mar Vermelho, transferidos para o deserto, então ai, foram constituídos herdeiros da terra de Canaan, onde corriam rios de leite e de mel.
CAP.3
No capitulo 3, o autor faz uma reflexão da vida humana. Para o mesmo, a vida é separada em fases como a vida inicial (o bebê no útero até a infância como segunda fase e assim por diante). “[...] Por exemplo, a nossa primeira vida desenvolveu-se nas vísceras maternas [...]”.
Comenius utilizava a religiosidade para explicar as fases, o mesmo dizia que a morte era um castigo divino, e os “bem nascidos” os homens que são perfeitos, de alma limpa e abençoada por Deus.
CAP.4
Sua intenção era que o homem fosse educado para a vida eterna porque, como ele acreditava,
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