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Por:   •  22/4/2014  •  1.694 Palavras (7 Páginas)  •  309 Visualizações

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O recursos humanos de uma empresa, hoje é visto como essencial. Mas historicamente temos uma constituição de que ele era visto apenas como um departamento de pessoal, onde se acionava as contas a serem pagas às pessoas, ou seja, folha de pagamento, relações com sindicatos, serviços trabalhistas eram cuidados por este setor. Nos dias de hoje se possui nas empresas o Departamento de Pessoal (DP) ou Administração de Pessoal e o Recursos Humanos (RH) ou Administração de Recursos Humanos, com características distintas, em que o DP cuida basicamente da funcionalidade orçamentária dos cargos e pessoas a eles ligados, os procedimentos legais, trabalhistas e de direitos e deveres de cada pessoa e da empresa. O RH investe no desenvolvimento de ações para melhoria e desenvolvimento das pessoas no âmbito profissional e pessoal. As relações existentes no início do século XX marcam o início da preocupação com o recurso humano. Esta preocupação vem realmente se expandir para as empresas, em seu contexto de atuação em 1930, com a formação de sindicatos, previdência social e da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), utilizada até os dias de hoje e base das conquistas do trabalhador. Antes destes “ganhos” não havia cuidado com a segurança, higiene e preocupação em manter o funcionário na empresa. Ficava-se com ele enquanto a fábrica exigia, enquanto havia trabalho, nada garantia o trabalho e o salário para o próximo mês, porém com o êxodo rural e o inchamento dos centros industriais e a necessidade, da própria empresa de mão-de-obra capacitada começaram a haver conflitos e discordâncias, pois o meio social e familiar exigia que o empregado sustentasse sua família, pois neste período começaram as ações sanitaristas, iniciadas com Oswaldo Cruz, no período de 1902, e a militância de maior organização da saúde pública que beirava o caos e, com isso, atingindo os setores empresariais, pois todos os locais que tinham conglomerado de pessoas precisavam encarar certas leis de limpeza, ordem e higienização, para haver um controle das pestes e doenças que assolavam o país. As políticas e instituições de saúde representaram o fundamento essencial na demarcação de novas propostas de ordem sócio-política e econômica no Brasil, colaborando na modelagem de estruturas neste âmbito, primeiro sob uma forma repressiva e excludente no período ditatorial e depois em uma reordenação democrática dentro do País em todos os setores a partir da abertura política (LUZ, 1991).

Assim, quando surgiram estas inúmeras cobranças do poder público e o próprio começou a lançar garantias para as pessoas que trabalhavam e haver ações públicas para os trabalhadores, começaram a surgir necessidades, por meio de manifestações trabalhistas de maior segurança no trabalho de salário e de integridade física. Estes primeiros momentos demonstram a falta de olhar para o “produto” que era o ser humano para o sucesso das empresas (denominadas como fábricas na época).

No início do século XX era diferente de hoje. Antigamente, somente a produção era importante, esta era a preocupação central. Pensava-se nas tarefas, nos processos de produção, tanto em relação ao tempo que se levava para a execução de uma tarefa quanto em relação à divisão do trabalho.

A partir da Revolução Industrial ocorreram diversas transformações e a concepção orgânica sobre a sociedade e o Estado deixa de ser preponderante e assim as ações de forma policial perdem força diante da autonomia adquirida pela sociedade. Com isso vem a necessidade de uma intervenção social. (SCLIAR, 1987). Assim, iniciaram-se sistemas que asseguram o bem estar social, com medidas como o seguro social, a aposentadoria, pensões, assistência médica que foram direitos adquiridos e não favores do Estado prestados a uma sociedade problemática (doente).Com a formação de sindicatos e da necessidade do cumprimento de leis instituídas a favor do trabalhador as empresas começaram a ter necessidades de um profissional voltado para o setor de “cuidar” das pessoas, realizar todas as investigações sobre leis, direitos e deveres instituídos. Assim, iniciava o trabalho do profissional de recursos humanos, que hoje possui características diferenciadas do inicial, mas que possui esta essência do “cuidar”. Como se comentou as técnicas utilizadas eram através de pagamento de salários, seguindo as leis que estavam sendo vigentes no momento e procurando suportar as pressões exercidas pelos sindicatos, que naquela época significaram a união dos trabalhadores pelos seus direitos e cumprimento de uma carga horária mais humana e saudável. Além de um pagamento justo e em dia, áreas de trabalho que garantissem a manutenção da saúde e bem estar. Com isso as seções de pessoal foram surgindo e o recurso humano começa a ser percebido por outro ângulo, o de que precisa ser mantido e desenvolvido pela empresa. Os primeiros órgãos administrativos surgiram na Europa e Estados Unidos, possuindo funções próprias, inclusive de administração de pessoas. No século XIX, com a vinda de imigrantes europeus, com maior conhecimento, para o Brasil fizeram surtir incomodações para os empresários (empregadores) e para o governo, instituindo as leis trabalhistas, obrigando as empresas a cumprirem rigorosamente as mesmas. O desenvolvimento da administração de recursos humanos, desde então não teve paradas, cada vez mais foi-se acreditando e percebendo o quanto são necessárias e indispensáveis as pessoas no contexto das organizações, assim como as ações de saúde e de instauração de novas formas de cuidado do sujeito em seu contexto urbano, cada vez mais inflado, para manter a vida mais saudável e com menos doenças possíveis. Nos dias de hoje, a administração de pessoas e de recursos humanos procura atender as necessidades em troca de um maior rendimento. Houve períodos de inchaço nas organizações, onde muitas pessoas estavam trabalhando para realizar toda a produção necessária, após a Revolução Industrial, houve o momento em que a máquina viria “substituir” o homem e buscavam profissionais que se encaixavam no cargo, adequação do homem a máquina. Com uma visão mais humana, nos dias de hoje se busca um perfil dentre as habilidades e competências que o sujeito apresenta, podendo desenvolver estratégias de treinamento e desenvolvimento para aperfeiçoar as habilidades existentes mas não tão desenvolvidas. Na atualidade o RH procura a satisfação do sujeito no seu trabalho, resguardando completamente sua qualidade de vida, termo inicialmente

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