Riscos E Incertezas No Retorno Financeiro
Casos: Riscos E Incertezas No Retorno Financeiro. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: juliana_rozatto • 28/4/2014 • 2.692 Palavras (11 Páginas) • 465 Visualizações
CONCEITO DE RISCO
O risco é a probabilidade de alguma coisa inesperada e negativa ocorrer em algum momento causando algum dano, este serve para que possamos calcular a nossa “ganância” ou “desejo” por algo que estamos dispostos a nos sacrificar, desta forma podemos examinar se tal expectativa realmente qualifica aquele risco que o investidor estará se dispondo a tolerar por algo.
Para lidarmos melhor com os riscos podemos mitigá-los para que outra pessoa jurídica ou física arque com aquele dano que por alguma razão estaremos expostos, exemplo: Investimentos em bolsa de valores, aquisição de bens, variação de moeda, contratos de aluguel, vida etc. O risco está presente em todos os lugares em todas as situações é impossível não convivermos com ele, por isso temos que aprender a gerenciá-lo. Na bolsa de valores são feitos estudos e análises para que se chegue a um resultado que evidencie o melhor investimento com menor grau de risco e maior retorno sobre um investimento. Na aquisição de um veículo geralmente realizamos a aquisição de seguros automotivos nos precavendo de infortúnios. Nos seguros de vida após a morte, o indivíduo assegurado esteve almejando um futuro melhor para os seus entes queridos, assim como no dia a dia escolhemos uma rua ao invés de outro por ser esquisita ou por saber do alto nível de furtos ocorridos no local. E a melhor maneira para continuarmos em uma linha reta sem surpresas desagradáveis é sempre estudar as possibilidades e probabilidades de algo ocorrer tanto a favor quanto contra, como afirma Bernstein:
“A ideia revolucionária que define a fronteira entre os tempos modernos e o passado é o domínio do risco: a noção de que o futuro é mais do que um capricho dos deuses e de que homens e mulheres não são passivos ante a natureza. Até seres humanos descobrirem como transpor essa fronteira, o futuro era um espelho do passado ou o domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.”
FUNDAMENTOS DE RISCO E RETORNO
RISCO: Possibilidade de perda. Quanto mais certo for o retorno de um ativo ou de uma carteira de ativos, menor sua variabilidade e, portanto, menor seu risco. Ex: O depósito numa caderneta de poupança é menos arriscado que apostar em corridas de cavalo, pois a primeira rende juros constantes mais uma taxa de juros por ano e são garantidos pelo governo federal.
DIFERENÇA ENTRE RISCO E INCERTEZA: Está relacionada ao conhecimento das probabilidades ou chances de correrem certos resultados. O risco ocorre quando quem toma as decisões da aplicação de um ativo pode estimar as probabilidades relativas a vários resultados, com base em dados históricos, o que chamamos de distribuições probabilísticas objetivas. Quando não se tem dados históricos e precisa fazer estimativas aceitáveis, ou seja, distribuições probabilísticas subjetivas, lidamos com a incerteza.
RETORNO ESPERADO: O que um indivíduo espera que uma ação possa proporcionar no próximo período. É apenas uma expectativa, já que o retorno efetivo poderá ser maior ou menor que o esperado. A expectativa de um indivíduo pode simplesmente ser o retorno médio que o título obteve no passado.
EXEMPLIFICAÇÃO DE RISCO E RETORNO:
1 Fundamentos de Risco e Retorno;
1.1 Risco: possibilidade de prejuízo financeiro ou volatilidade de retorno associada a um ativo;
2 Retorno: ganhos ou prejuízos dos proprietários decorrentes de um investimento durante determinado período de tempo: ke = taxa de retorno exigida ou esperada
Pt = valor do ativo no tempo t Pt-1 = valor do ativo no tempo t-1.
C =fluxo de caixa do investimento no período de t-1 até t;
Preferência com Relação ao Risco: indiferente, averso e tendente. VOLATILIDADE: é a quantidade de flutuações que ocorrem com uma série de números quando eles se desviam de uma série representativa.
ANÁLISE DE SENSIBILIDADE. Uma simples visão comportamental de risco é obtida usando-se a análise de sensibilidade, que consiste em se considerar inúmeros resultados possíveis ao se avaliar um projeto. O procedimento básico é avaliar um ativo, usando-se inúmeras estimativas de possíveis retornos, para se ter uma percepção da variabilidade dos resultados.
Uma das abordagens mais comuns é estimar os retornos mais pessimistas (piores), mais prováveis (esperados) e mais otimistas (melhores), relacionados a um ativo. Neste caso, o risco do ativo será refletido pela faixa, que é a medida básica de risco. A faixa pode ser encontrada subtraindo-se o resultado pessimista do otimista. Quanto maior for a faixa para um dado ativo, maior é a variabilidade ou risco que ele deve possuir.
Exemplo. Uma determinada Companhia tenta escolher entre dois ativos, A e B, sendo que cada um deles requer um investimento inicial de $ 10.000 e ambos têm as taxas de retorno mais prováveis de 15%. Visto que a empresa exige retorno de 12% para ativos deste tipo, parece que qualquer dos dois seria igualmente aceito. Concentrando-se somente no nível de retorno esperado, falha-se ao se deixar de levar em conta o risco. Para avaliar o risco destes ativos, a administração fez estimativas pessimistas e otimistas dos retornos relativos a cada um.
São fornecidas na tabela (1) abaixo as estimativas de retorno, juntamente com suas faixas. Comparando estas faixas, observa-se que o ativo A parece menos arriscado do que o ativo B, porque sua faixa de 4% (17% - 13%) é menor do que a faixa de 16% (23% - 7%) para o ativo B.
Tabela 1
Ativo A Ativo B
Tabela 1: Ativos A e B
Ativo a Ativo B
Investimento inicial $10.000
Taxa de retorno anual
Pessimista 13% 7%
Mais provável 15% 15%
Otimista 17% 23%
Faixa 4% 16%
A Tabela 1, mostra que a análise de sensibilidade poderá fornecer algumas informações úteis sobre ativos que parecem ser igualmente desejáveis, com base nas estimativas mais prováveis de seus retornos. Obviamente, o
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