Roberto Marinho

Recomendado para as disciplinas de: Economia do Entretenimento, Análise de Tendências,

Negócios das Indústrias Culturais, Teoria das organizações, Empreendedorismo e Inovação

na Economia Criativa.

Competências desenvolvidas: Inovação, flexibilidade para mudança, trabalho em equipe,

liderança e comunicação.

Este caso foi escrito inteiramente a partir de informações cedidas pela empresa e outras

fontes mencionadas no tópico “Referências”. Não é intenção da autora avaliar ou julgar o

movimento estratégico da empresa em questão. Este texto é destinado exclusivamente ao

estudo e à discussão acadêmica, sendo vedada a sua utilização ou reprodução em qualquer

outra forma. A violação aos direitos autorais sujeitará o infrator às penalidades da Lei. Direitos

Reservados ESPM.APRESENTAÇÃO

Este estudo de caso apresenta as estratégias e metodologias que foram utilizadas para a constituição

de um grupo que pensa e executa a inovação na Fundação Roberto Marinho, uma das

organizações mais influentes em nosso país e que forjou experiências inovadoras ao longo

dos últimos 30 anos nas áreas de educação e patrimônio cultural. O caso mostra os principais

objetivos em cada uma das três etapas do processo de estabelecimento do grupo interno e a

evolução dos trabalhos na linha do tempo.

1. A Fundação Roberto Marinho– contexto e características

Introdução

A Fundação Roberto Marinho foi criada em 1977 pelo jornalista Roberto Marinho. Funciona

como uma casa de parcerias, trabalhando com empresas, governos, organizações não governamentais,

instituições públicas e privadas de todo o País em desenvolvimento e implementação

de seus projetos. É uma instituição privada, sem fins lucrativos, que desenvolve projetos

para a educação, bem como projetos educacionais visando à preservação e à revitalização do

patrimônio histórico, cultural e natural nos mais diversos pontos do Brasil.

Com esse propósito de promover educação de qualidade no Brasil, em 1980, a Fundação

Roberto Marinho colocou no ar o telecurso 1º e 2º graus, que anos depois passou a se chamar

Telecurso 2000, que ensina matérias de ensino fundamental e médio através de programas

de televisão e apostilas impressas. O Telecurso é um programa de TV que oferece aulas pela

televisão para conclusão da escolaridade básica. O programa transformou-se numa metodologia,

conhecida como Telessala, reconhecida pelo Ministério da Educação e adotada por redes

públicas de ensino, empresas e outras instituições, e já formou mais de cinco milhões de brasileiros.

Fica também sob responsabilidade da Fundação o desenvolvimento de tecnologias,

usando ferramentas como a TV, livros e internet, para a formação de educadores. Além do

Telecurso, são destaques na área de educação o Telecurso TEC, de ensino profissionalizante, e