Rsenha Crítica
Trabalho Universitário: Rsenha Crítica. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: FernandaVicente • 24/4/2014 • 994 Palavras (4 Páginas) • 454 Visualizações
Resenha crítica do filme: Senhor das Armas
O filme retrata a história de um homem chamado Yuri Orlov (personagem de Nicolas Cage), que é filho de imigrantes ucranianos e que ainda criança vai para os Estados Unidos. Acrescenta-se dizer, que sua família fingia ser judia para que pudesse receber benefícios migratórios, além de possuírem um pequeno restaurante que insistia na tentativa de dar certo. Após presenciar a morte de dois capangas por um chefe da máfia Russa, Yuri decide promover outra necessidade humana: armas de fogo. Motivado pela frustração de uma vida sem grandes novidades, não resta alternativa senão ascender economicamente á margem da sociedade, inovando e seguindo uma vocação que lhe parece natural: o contrabando de armas. Apesar de fornecer armas para países pobres, imersos em conflitos civis, entre outros compradores, Yuri sempre encarou muito bem seu trabalho, que o deixou extremamente rico e poderoso. Sua impressionante carreira como homem de negócios amoral que desconhece princípios e ideais lhe permite ter tudo o que sempre sonhou: a admiração do irmão mais novo Vitaly Orlov (Jared Leto) e o amor da mulher por quem sempre foi apaixonado, a belíssima Ava Fontaine (Bridget Moynahan), tendo inclusive um filho. No entanto, começa a pensar melhor em sua vida quando passa a ser perseguido por Jack Valentine (Ethan Hawke), um agente da Interpol que sabe a sua real função, porém se depara com a difícil missão de pegar Yuri Orlov na ilegalidade. Para Yuri, protagonista do filme, seu trabalho não é muito diferente do exercido por um homem que vende cigarros ou bebidas alcoólicas. Afinal, seu sustento é tirado da venda de armas, não ao apertar o gatilho e atirar nas pessoas mortas por uma ou algumas balas.
Vale ainda acrescentar que Jack Valentine é incisivo quando diz no longa: "Falam de armas de destruição de massa, mas as verdadeiras armas que matam, que mais ceifam vidas, não são mísseis ou bombas de hidrogênio. São as pequenas armas, de fácil manuseio por qualquer pessoa: pistolas e metralhadoras". Mais tarde, Orlov complementa um discurso bem dirigido a administração de George Bush: "Sou um mal necessário. Chamam-me de contrabandista, mas sou apenas um pequeno comerciante perto do maior comerciante de armas do mundo, o exército dos Estados Unidos da América. Em um ano, vendo menos armas do que ele produz em apenas um dia". Apesar da grande história de sucesso que Yuri viveu, sua vida começa a dar uma reviravolta quando o Jack Valentine revela a sua mulher, Ava, de que ele era na realidade um traficante de armas, fato que ela desconhecia. Ava no primeiro momento não acredita, mas se dá conta de que é verdade tal afirmação, desta forma, tenta instigar Orlov a parar com o tipo de negócio, em princípio o mesmo tentou trabalhar em outros ramos, porém acabou por reclamar das baixas taxas de lucros e da dura competição. Após retorno ao contrabando de armas, leva seu irmão para realizar um acordo em Serra Leoa, enquanto Yuri firma compra, Vitaly se angustia com o fato de fornecer tantas armas a um povo já miserável, e entra em paranoia ao ver uma mulher e seu filho serem assassinados num acampamento próximo. Frente ao fato, pega duas granadas e destrói metade do carregamento, matando inclusive o filho do ditador liberiano, e acaba sendo morto. Yuri, apesar do remorso em perder seu irmão, se vê mais triste com a queda de vendas.
A discussão ética que permeia todo o filme é pertinente especialmente em tempos de desarmamento e possível proibição da venda de armas. Orlov é bom de lábia e sabe como faturar com isso, abastece guerras em
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