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SANTA CASA DE SP RECUA E SUSPENDE DEMISSÕES

Por:   •  26/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.874 Palavras (8 Páginas)  •  1.216 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

1.1 Cenário e contextualização 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONCLUSÃO 7

REFERÊNCIAS 9

1 INTRODUÇÃO

1.1 CENÁRIO E CONTEXTUALIZAÇÃO

Conforme proposto, o intuito deste trabalho é analisar o descrito no artigo “Santa Casa de SP recua e suspende demissões”, utilizando os conceitos das disciplinas de Administração de Sistemas de Informação, Ética Política e Sociedade e Introdução a Administração e Economia, relacionando o cenário com a esfera da gestão de recursos humanos. Conforme consta na matéria publicada, houve um recuo sobre uma decisão já tomada, o que propõem que tal deliberação foi adotada sem a devida análise, tendo como critério apenas a diminuição dos custos da folha de pagamento, para minimizar um déficit administrativo que vinha se acumulando na gestão chegando a atingir no mês de dezembro/2014 a exorbitante cifra de 400 milhões de reais.

O que será apresentado visa avaliar os motivos das decisões dentro do âmbito da Gestão de Recursos Humanas, buscando aferir o quadro que culminou em um cenário desfavorável não só para a sociedade que necessita dos trabalhos da Santa Casa de São Paulo, mas também aos funcionários que seriam demitidos.

2 DESENVOLVIMENTO

Como todas as administrações são conhecidas pelas suas boas e más gestões, a Santa Casa de Misericórdia não foge a esse conceito, fato este que o anuncio da demissão de 1100 funcionários gerou grande repercussão no estado de São Paulo. Essa decisão ocorreu inicialmente devido às dívidas que a entidade vinha acumulando, e para tentar minimizar a caótica situação financeira e optou em reduzir o quadro de funcionários, sem ao menos uma avaliação profunda sobre o impacto que isso causaria em sua estrutura cultural, organizacional e intelectual.

Outro fator não colocado em pauta foram os valores éticos e morais não só dos funcionários, mas como dá própria Santa Casa, em outras palavras para que se chegasse a tal decisão, certamente havia algo errado ao longo da gestão administrativa da Santa Casa, pois a situação critica financeira não ocorreu da noite para o dia, uma das bases para o entendimento seria o posterior resultado da auditoria que apurou uma média excessivamente superior de funcionários por leito na santa casa de 21 para 5 funcionários na média.

É fato que as demissões em massa afetam não só o empregado demitido, mas também a empresa, que tem sua postura ética questionada pelo público interno e externo. Além disso, se a corporação for de grande porte, ela se torna alvo de especulações da mídia, o que pode manchar a imagem e reputação da instituição. Para amenizar uma situação de desconforto, foi anunciada a suspensão da medida.

Caso prosseguissem com a demissão dos 1100 funcionários, certamente ocorreria um desequilíbrio na microeconomia local, por um lado a entidade teria uma redução significativa na folha de pagamento, reduzindo o déficit do seu caixa, por outro os funcionários não teriam seus proventos e em consequência deixariam de injetar tais reursos nos mercado local, desencadeando um déficit financeiro em vários setores, como restaurantes, mercados, lojas, contratação de serviços, entre outros; e o resultado para estes seguimentos seria um faturamento menor, colocando em risco o emprego de muitos outros funcionários do mercado geral da região.

Um fator importante a ser considerado é que se a Santa Casa de São Paulo referencia em saúde, passa por dificuldades financeiras algo não esta bem, se o governo é o agente maior que conduz a macroeconomia sendo ele o portador dos instrumentos de política econômica e o principal mantenedor através de repasse de receitas, não consegue estabelecer uma equalização monetária em âmbito nacional, mantendo sempre os mesmos valores de verbas destinadas a Santa Casa, consequentemente ocorrera em algum momento um desequilíbrio no fluxo financeiro da instituição, pois se os materiais e/ou insumos em geral obtidos através de fornecedores sofrem alta de preços motivados pela inflação, os custos da prestação de serviços à saúde pública aumenta sem a contrapartida de reposição dessas percas, isso associado a uma má gestão corrobora para uma crise, onde medidas devem ser adotadas para reestabelecer autonomia administrativa e financeira, porém não buscando esse equilíbrio em uma política de redução de custos através de corte e pessoal sem antes elaborar um estudo criterioso que identifique as causas para o déficit financeiro.

Diante de um momento inusitado, a irmandade decidiu suspender as demissões, com uma proposta de readequação do quadro de funcionários, decisão essa acertada, observando o ponto de vista ético, pois os colaboradores que seriam demitidos foram selecionados e cotratados devido a uma demanda, o que não mudou instantaneamente, ainda mais se tratando de saúde no Brasil, e isso mostra que com o afastamento, inicialmente provisório, do provedor Kalil Rocha Abdala, a mesa administrativa mostrou que possui uma competência organizacional, preservando sua imagem, reputação e princípios éticos perante seus colaboradores e sociedade que depende dos serviços da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

Antes de seguir com um plano de demissões, um estudo minucioso pode mostrar realidades desconhecidas pela própria instituição. Como o problema tem relevância financeira, é neste aspecto que deve ser tratado tal situação. Identificar onde e como estão sendo gastos os recursos financeiros é o caminho para buscar resultados positivos sem necessariamente comprometer o quadro de funcionários.

Diante do avanço desenfreado da tecnologia, não se pode deixar de lado essa poderosa ferramenta nos dias de hoje, com os sistemas de informação

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