SAUDE E SEGURANCA DO TRABALHO
Monografias: SAUDE E SEGURANCA DO TRABALHO. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 14/6/2014 • 8.977 Palavras (36 Páginas) • 386 Visualizações
Sumário
* Saúde e segurança no trabalho...............................................5
* Segurança em instalações e serviços em eletrecidade................6
* Proteção contra incêndio e Explosão.......................................11
* Procedimentos de trabalho....................................................12
* Situação de Emergência........................................................12
* Proteção e combate aincêndio...............................................13
* Prevenção de incêndio..........................................................18
* Armazenamento de material..................................................18
* Ordem e limpeza..................................................................19
* Conhecimento da combustão espontânea................................20
* Eletrecidade com segurança..................................................21
* Manutenção adequada..........................................................21
* Classificação dos incêndios....................................................24
* Máquinas e equipamentos.....................................................46
* Transporte,armazenamento e manuseio de materiais................53
* Cores e sinalização...............................................................60
* A Ergonomia........................................................................66
* A higiene ocupacional...........................................................67
* Equipamentos de proteção individuais.....................................69
* Bibliografia..........................................................................70
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Um acidente de trabalho é aquele que se verifique no local e no tempo de trabalho, produzindo lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho, ou de ganho, ou a morte.
O acidente de trabalho é definido pela legislação brasileira como toda redução ou perda de capacidade laborativa que seja causada porfatores externos e traumáticos relacionados ao trabalho.
O acidente de trabalho inclui qualquer injúria sofrida no horário e no local de trabalho, como agressão física ou incêndio, mesmo que em hora de almoço ou descanso. Inclui também uma lesão ocorrida a caminho do trabalho ou de volta para casa e viagens de trabalho ou de estudo financiadas pela empresa. A doença ocupacional é igualada ao acidente de trabalho para todos os efeitos, nesse caso é necessário verificar se a causa é de fato laboral.
O segurado deve comparecer à perícia médica do INSS munido de sua documentação médica e da Comunicação de Acidente de Trabalho emitida pela empresa. Entretanto, o perito médico pode reconhecer o nexo entre o trabalho e a lesão ou doença sem a CAT. Pode ser necessário vistoriar o posto de trabalho.
O segurado possui direito a um ano de estabilidade no emprego após o fim do auxílio-doença e a uma indenização se houve culpa ou dolo da empresa.
Diante do exposto, é fundamental a atenção para possíveis riscos de acidentes de trabalho na pizzaria, já que a mesma possui um número razoável de funcionários, esta atenção primeiramente por zelar pela saúde e bem estar da equipe, posteriormente para evitar prejuízos maiores ao empreendimento, indenização, custas médicas, etc.
Para evitar tais desabonos é essencial considerar fatores como: cozinha (instalação dos fogões, forno a lenha, exaustão/ventilação, espaço para o número de cozinheiros, instalações elétricas – freezer, geladeira; condições do gás), entregas (manutenção das motocicletas, capacetes, vestimenta para dias de chuva e/ou frio), recepção (mesa, cadeira, descanso para pés e punhos), limpeza (luvas,galochas, instrução para a periculosidade das substâncias químicas), salão (condições do piso, espaço para circulação, tipo de bandejas).
E também elencar quais são o colaboradores que estão mais expostos à acidentes, numa ordem decrescente à exposição: cozinheiros, moto-boys, lavadores de louças, manobristas, segurança, funcionários de limpeza, garçons, monitor, etc.
Após toda essa análise é necessário elaborar um plano para prevenção de acidentes para posteriormente colocá-los em prática.
SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
NR-10
SINOP-MT
Objetivo e Campo de Aplicação
Para garantir à segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, a Norma Regulamentadora estabelece requisitos e condições mínimas com medidas de controle e sistemas preventivos, sendo aplicada às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, desde a etapa de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas.
Medidas de Controle
São necessárias as medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, em todas as intervenções em instalações elétricas, garantindo assim a segurança e a saúde no trabalho.
As empresas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, as medidas de controle, para a preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo no mínimo, conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, documentação das inspeções e medições do sistema deproteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos, equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados, resultados dos testes de isolação elétrica realizados em E.P.I.S e E.P.C.S, certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas, relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas de adequações.
O prontuário de Instalações Elétricas deve ser mantido atualizado, e permanecer à disposição dos trabalhadores.
Medidas de Proteção Coletiva
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica, na impossibilidade de implementação do estabelecido, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
Medidas de Proteção Individual
Nos trabalhos individuais em instalações elétricas, devem ser adotados equipamentos de proteção individuais específicos e adequados às atividades desenvolvidas, as vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
Segurança em Projetos
É obrigatoriamente que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimentos de reenergização,
O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seuscomponentes.
O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, e deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
O projeto de instalações elétricas deve ser mantido atualizado, e ficar a disposição de trabalhadores, autoridades e pessoas autorizadas pela empresa.
Os projetos devem assegurar que as instalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura.
Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção
As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, devendo ser adotadas medidas preventivas de controle dos riscos adicionais, a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
Nos locais de trabalho só podem ser usados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, devendo estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados.
Os sistemas de proteção das instalações elétricas devem ser inspecionados e controlados periodicamente.
As instalações elétricas devem garantir ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura.
Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas
Somente serão consideradas desenergizadas a instalação elétrica liberadas para trabalho, mediante os procedimentos de seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalaçãode aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos equipamentos energizados existentes na zona controlada, instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
As instalações desenergizadas devem ser reenergizadas após a retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos, retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização, remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais, remoção da sinalização de impedimento de reenergização, destravamento, se houver, a religação dos dispositivos de seccionamento.
Segurança em Instalações Elétricas Energizados
Para trabalhos em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizados por trabalhadores que receberam treinamento de segurança para trabalhos ou instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas nesta NR.
As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para a operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Quando em situação ou condição de risco não prevista, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Trabalhos envolvendo Alta Tensão (AT)
Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão devem receber treinamentos de segurança, especificoem segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas nesta NR.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de potência – SEP, não podem ser realizados individualmente e deve ser realizada mediante ordem de serviço específica para data e local, assinada por superior responsável pela área, e podendo somente ser realizados quando houver procedimentos específicos, detalhados e assinados por profissional autorizado, e mediante a desativação, dos conjuntos e dispositivos de religamento automático do circuito, sistema ou equipamento, com a devida sinalização com identificação da condição de desativação dos equipamentos e dispositivos.
Habilitação, Qualificação, Capacitação e Autorização dos Trabalhadores
É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecida pelo Sistema Oficial de Ensino.
É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe.
É considerado trabalhador capacitado aquele que recebe capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado e trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde, e devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas.
Deve ser feito treinamentode reciclagem bienal e sempre que ocorrer troca de função ou mudança de empresa, retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses ou modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho.
Proteção Contra Incêndio e Explosão
As áreas onde houver instalações ou equipamentos elétricos devem ser dotadas de dispositivos de proteção contra incêndio e explosão, como alarme e seccionamento para prevenir sobretensões, sobrecorrentes, falhas de isolamento, aquecimento e outras condições.
Materiais, peças, dispositivos, equipamentos e sistemas destinados à aplicação em instalações elétricas de ambientes com atmosferas potencialmente explosivas devem ser avaliados quanto à sua conformidade do Sistema Brasileiro de Certificação.
Processos ou equipamentos susceptíveis de gerar ou acumular eletricidade estática devem dispor de proteção específica e dispositivos de descarga elétrica.
Sinalização de Segurança
A sinalização de segurança, nas instalações e serviços em eletricidade é destinada à advertência e à identificação de circuitos elétricos, travamentos e bloqueios de dispositivos de manobra e comandos, restrições e impedimentos de acesso, delimitações de áreas, sinalização de áreas de circulação, de vias públicas, de veículos e de movimentação de cargas, sinalização de impedimentos de energização e identificação de equipamento ou circuito impedos ido.
Procedimento de Trabalho
Os serviços de instalações elétricas devem ser planejados e realizados com procedimentos de trabalhos específicos, padronizados, descrição detalhada de cada tarefa, passo a passo,precedidos de ordem de serviço específicos, com os procedimentos de trabalho, devendo conter, no mínimo, objetivo, campo de aplicação, base técnica, competências e responsabilidade e medidas de controle
Em todo o processo de desenvolvimento do Serviço específico de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, deve ter o treinamento de segurança e saúde e a autorização.
A alternância de atividades deve considerar a análise de riscos das tarefas e a competência dos trabalhadores envolvidos, de forma a garantir a segurança e a saúde no trabalho.
Situação de Emergência
As ações de emergência que envolvam as instalações ou serviços com eletricidade devem constar do plano de emergência da empresa. Tendo trabalhadores autorizados devem estar aptos a executar o resgate e prestar primeiros socorros a acidentados, especialmente por meio de reanimação cardio-respiratória, e trabalhadores aptos a manusear e operar equipamentos de prevenção e combate a incêndios existentes nas instalações elétricas.
Responsabilidades
É de responsabilidade dos contratantes manter os trabalhadores informados sobre os riscos a que estão expostos, instruindo-os quanto aos procedimentos e medidas de controle contra os riscos elétricos a serem adotados. E na ocorrência de acidentes de trabalho, propor e adotar medidas preventivas e corretivas.
Cabe aos funcionários zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que possam ser afetados, responsabilizar-se junto a empresa, quanto aos procedimentos internos de segurança e saúde, e comunicar, de imediato, ao responsável pela execução do serviço as condições que considerar de riscos para sua segurança e saúde e a de outraspessoas.
Disposições Finais
Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
As empresas devem promover ações de controle de riscos originados por outrem em suas instalações elétricas e oferecer, de imediato, quando cabível, denúncia aos órgãos competentes.
Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por extra baixa tensão.
PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS
. O QUE É FOGO?
O fogo é um fenômeno químico denominado combustão.
Para a realização desse fenômeno, é imprescindível a presença do oxigênio, tratando-se, portanto de um fenômeno de oxidação. O fogo nada mais é do que uma reação química que desprende calor e luz, produzindo alterações profundas na substância que se queima.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO
Vimos que a combustão é uma reação química. Para a formação do fogo, são 03 (três) os Elementos Essenciais que reagem entre si.
1-COMBUSTIVEL + 2-CALOR + 3-COMBURENTE = FOGO
É o elemento que alimenta o fogo e que serve de campo para sua propagação.Pode ser: a) Sólido(madeira, borracha, papel, etc) b) Liquido (álcool, éter, gasolina, etc.) c) Gasoso, (butano, propano etc.) É o elemento que dá início ao fogo. è ele que faz fogo manter e se propagar pelo combustível.
a) Fiações;
b) Raios solares.
É o elemento ativador de fogo e que da vida às chamas. O comburente mais comum é o OXIGÊNIO que é encontrado na atmosfera, na base de 21%.
Como vimos,são 03 (três) os elementos do fogo: Combustível, Calor e Comburente. É o inter-relacionamento destes três elementos que dão origem ao fogo, formando o triangulo do fogo:
Combustíveis sólidos - A maioria dos combustíveis não queima no estado sólido, sendo necessário transformar-se em vapores, para então reagir com o comburente, ou ainda transformar-se em líquido para posteriormente em gases, para então queimarem. Como exceção podemos citar o enxofre e os metais alcalinos (potássio, magnésio, cálcio, etc...), que queimam diretamente no seu estado sólido e merecem atenção especial como veremos mais a frente.
Combustíveis líquidos - Os combustíveis líquidos, chamados de líquidos inflamáveis, têm características particulares, como:
Não tem forma própria, assumindo a forma do recipiente que as contem;
Se derramados, escorrem e se acumulam nas partes mais baixas;
A maioria dos líquidos inflamáveis é mais leves que a água, sendo assim flutuam sobre ela;
Os líquidos derivados de petróleo têm pouca solubilidade em água;
Na sua grande maioria são voláteis (liberam vapores a temperatura menor que 20ºC).
Combustíveis gasosos - Os gases não têm volume definido, tendendo, rapidamente, a ocupar todo o recipiente em que está contido. Para que haja a combustão, a mistura com o comburente deve ser uma mistura ideal, isto é, não pode conter combustível demasiado (mistura rica) e nem quantidade insuficiente do mesmo (mistura pobre).
.PORQUE O FOGO SE FORMA?
Todo material possui certas propriedades que o diferenciam dos outros em relação ao nível de combustividade.
Cada material, dependendo da temperatura a que estiver submetido, libertaramaior ou menor quantidade de vapores inflamáveis.
Para que se compreenda melhor este fenômeno, é preciso estudar algumas propriedades desses materiais. Para tal, é preciso se conhecer: o Ponto fulgor, Ponto de combustão e Ponto de Ignição.
1 – Ponto de Fulgor: é a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar em contato com uma chama começa a queimar.
O principal aspecto deste ponto é que, se retirarmos a chama, o fogo se apagará devido à pouca quantidade de calor para produzir gases suficientes e manter o fogo.
2 – Ponto de Combustão: é a temperatura mínima necessária para que um combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam; e, mesmo que se retire a chama, o fogo não se apagará, porque a temperatura faz gerar do combustível vapores ou gases inflamáveis suficientes para manter o fogo.
3 – Ponto de Ignição: é a temperatura mínima em que os materiais, desprendendo gases, entram em combustão (se incendeiam) ao contato com o oxigênio do ar, independentemente de qualquer fonte de calor (porque já estão aquecidos).
O conhecimento das questões relacionadas a ponto de fulgor, de combustão e de ignição tem muita importância. Há substâncias que, apenas na temperatura ambiente, já estão no ponto de fulgor; por exemplo, a gasolina. Assim sendo, já emitem gases que, em contato com uma fonte de calor, podem se inflamar. Se as chamas tiverem o poder de fazer a substâncias passar a ponto de combustão, estará desencadeando o fogo continuo, ocasionando uma reaçãoem cadeia, como mostra a figura a seguir:
O calor desprendido pelo combustível que se queima poderá levar outros combustíveis a ficarem aquecidos até que atinjam seus pontos de fulgor, combustão e ignição. Assim, podem nascer grandes incêndios, a partir de combustível que atinja seu ponto de combustão.
Chamados de INCÊNDIO quando o fogo foge ao controle do homem, tornando-se devastador.
.COMO O CALOR SE TRANSMITE?
Um aspecto importante do fogo é a sua propagação. O calor é uma espécie de energia e, por isso, se transmite passando de um corpo a outro. Essa passagem pode ocorrer de três maneiras.
1 – Condução: é o processo pelo qual o calor se transmite de um corpo a outro por contato direto. A quantidade de calor transmitida por condução depende se o material é ou não bom condutor de calor.
2 – Radiação: é a transmissão do calor por meio de ondas. Todo corpo quente emite radiação em todas as direções, que vão atingir os corpos frios. O calor do sol é transmitido por esse processo.
3 – Convecção: é a transmissão do calor por meio de correntes circulatórias originadas da fonte. É a forma característica de transmissão de calor nos líquidos e gases que, pelo aquecimento, nas partes quentes tendem a subir (correntes ascendentes). Isso ocorre, por exemplo, quando, num incêndio localizado nos andares baixos de um edifício, os gases aquecidos sabem pelas aberturas verticais (elevadores, tubulações de ar) e, atingindo combustíveis dos locais elevadores do prédio, provocam outros focos de incêndio.
.PREVENÇÃO DE INCÊNDIO – COMO FAZER?
A melhor medida para prevenir incêndios é evitar que se formeo TRIANGULO DO FOGO.
Existem algumas maneiras básicas, que serão vistas a seguir, de prevenir o surgimento do fogo:
ARMAZENAMENTO DE MATERIAL
Nas empresas, é comum usar e movimentar material inflamável.
Exs.: seção de pintura, seção de corte e oxi-corte, trabalhos com solventes, depósito de papel, madeira produtos químicos, etc.
PREVENÇÃO / PROVIDÊNCIAS:
Manter sempre a substância inflamável longe do calor e do comburente, como no caso de operações de solda e óxi-corte. A operação de solda e a fábrica estarão mais seguras se os tubos de acetileno estiverem separados ou isolados dos tubos de oxigênio. O armazenamento em locais separado contribui muito para aumentar a segurança.
Manter, sempre, no local de trabalho, a mínima quantidade de inflamável, apenas para uso, por exemplo, de operações de pintura e nas quais o solvente armazenado deve ser apenas o suficiente para um dia de trabalho.
Possuir um depósito fechado, devidamente sinalizado e com boa ventilação para armazenamento de inflamáveis e o mais longe possível da área de trabalho.
Proibir que se fume nas áreas onde existam combustíveis ou inflamáveis. Não se deve esquecer de que um é um incendiário em potencial (ele conduz um dos elementos essenciais do triangulo do fogo: o calor). Obs.: muitas empresas destinam aos fumantes locais seguros, bem sinalizados, fora da área de risco, onde é permitido fumar.
ORDEM E LIMPEZA
Os corredores com papeis, estopas sujas de óleo e graxa pelo chão são lugares onde o fogo pode começara se propagar rapidamente, sendo mais difícil a sua extinção. Isto é especialmenteimportante no caso de escadas, porque ai as conseqüências podem ser mais graves. As decorações, os móveis e os equipamentos de escritório devem merecer muita atenção, porque pode estar sendo muito aumentado o volume de material combustível representado por móveis, carpetes, cortinas e forros falsos. Todo esse combustível pode, em certas circunstâncias, transformar a fabrica numa gigantesca fogueira.
CONHECIMENTO DA COMBUSTÃO ESPONTÂNEA
Certos corpos orgânicos, em determinadas circunstâncias podem se queimar sozinhos. Entre as substâncias mais sujeitas à combustão espontânea, destacam-se: alfafa, carvão, óleo de peixe, óleo de linhaça, roupas, tecidos, farrapos e sedas impregnadas de óleo, amendoim, óleo de semente de algodão, fertilizantes, feno, óleo de pinho, sabão em pó, terebintina, juta, sisal, cânhamo, madeira, serragem etc. Os materiais fibrosos tornam-se perigosos, quando umedecidos com óleo animal ou vegetal. Sendo favorecidos por uma temperatura ambiente relativamente alta (comum em nosso país), pela ação de bactérias, pela presença de umidade e impurezas ou por alta porcentagem de oxigênio no ambiente, tais corpos entram em lenta decomposição, por uma reação química exotérmica (que libera calor). Isto irá crescendo, até que a temperatura atinja o ponto de ignição da substância e esta entre em combustão. Devemos notar que não é um processo rápido. Dependendo das condições, levará mais ou menos tempo, mas serão sempre soma de muitos dias, semanas e até meses. Para evitar a combustão espontânea, devemos arrumar as substâncias sujeitas a ela em estrados, em compartimentos frescos e ventilados.Uma ventilação adequada impede um acúmulo de calor gerado nas reações e que seja atingida a temperatura de ignição do combustível.
ELETRICIDADE ESTÁTICA
Todo corpo em atrito com outro produz quantidade de eletricidade estática. Um automóvel, ao correr por uma estrada, acumula essa eletricidade pelo próprio atrito com o ar. No caso de um caminhão, transportando líquido inflamável, haverá o perigo de uma centelha provocar incêndio. Isto será evitado se existir uma ligação (fio-terra) que descarregue no chão a eletricidade acumulada, motivo pelo qual os caminhões-tanque dispõem de uma corrente que se arrasta pelo chão. Da mesma maneira, em uma indústria, inflamáveis conduzidos no interior de uma tubulação ou passando de um recipiente para outro, acumularão eletricidade estática, requerendo a instalação de fio-terra e cuidados especiais no seu manuseio. Pois é o caso do extintor, quando colocado no chão e apertado o gatilho ocorrerá uma eletricidade com positivo + negativo.
MANUTENÇÃO ADEQUADA
Além da preocupação com o combustível e o comburente, é preciso que o cipeiro saiba como se pode evitar a presença do terceiro elemento essencial do fogo: o calor. Como evitar sua ação?
PREVENÇÃO / PROVIDÊNCIAS:
Instalações elétricas apropriadas.Fios expostos ou descascados devem ser evitados, pois podem ocasionar curtos circuitos, que darão origem a focos de incêndios, se encontrarem condições favoráveis à formação de chamas.
Instalações elétricas bem projetadas.Instalações elétricas mal projetadas podem provocar aquecimento nos fios e originar incêndios. Exemplostrágicos podem ser citados em São Paulo: os incêndios dos Edifícios Andraus, Joelma e CESP. A carga excessiva em circuitos elétricos pode e deve ser evitada.
Pinos anti-faisca em locais onde há inflamáveis, os pisos deve ser antifaisca, pois o simples atrito do prego no sapato com o piso poderá provocar uma faísca que ocasionará um incêndio. Pela mesma razão, chaves elétricas blindadas oferecem maior proteção
Manutenção de equipamentos devem sofrer manutenção e lubrificação constantes, para evitar aquecimento por atrito em partes móveis, criando a perigosa fonte de calor.
. COMBATE A INCÊNDIOS
Mesmo que as medidas prevencionistas sejam adequadas, pode ocorrer algum acidente que provoque um inicio de incêndio. Portanto, além de saber prevenir o fogo, é, também, importante saber combatê-lo.
É preciso identificar bem a classe de incêndio que se vai combater, para escolher o equipamento correto. Um erro na escolha de um extintor pode tornar inútil o esforço de combater as chamas ou pode piorar a situação aumentando-as, espalhando-as ou criando novas formas de fogos.
A regra para combater o incêndio é sempre a de romper o Triângulo do Fogo. Mas, o que será mais conveniente, mais prático de retirar: O comburente? O combustível? Ou o calor? Isto vai depender do material que deu origem ao fogo.
Quais que são as classes dos extintores?
* madeira, papel - água
* gasolina - água
* adesivos energizadas - pó químico
Conhecido o Triangulo do Fogo, concluímos que, para a correta extinção do fogo, basta eliminar um dos elementos essenciais à sua existência. Os processos para extinção do fogo, com aeliminação de um de seus componentes, são:
ISOLAMENTO
Método de Extinção de Incêndio que consiste na retirada do Combustível.
“RESFRIAMENTO” (retirada do calor)
Consiste na retirada de calor do material incendiado, até que ele fique abaixo de seu ponto de ignição. O agente mais usado é a água, que existe com maior facilidade e é mais econômico, alem de ser o elemento com maior capacidade de absorver o calor.
Ex:. apagar uma fogueira.
Método de Extinção de Incêndio que consiste na retirada parcial do calor (diminuição da temperatura).
“ABAFAMENTO” (retirada do comburente (oxigênio))
Consiste na retirada do oxigênio.
EX.: quando colocamos um copo sobre uma vela acesa.
O oxigênio encontra-se no ar atmosférico, na proporção de 21%. De 21% a 13%, ainda teremos oxigênio para provocar chamas e brasas; de 13% a 8%, o oxigênio é suficiente apenas para a formação de brasas; e abaixo de 8%, não há oxigênio suficiente para a combustão.
“Isolamento ou Remoção do Material” (retirada do combustível)
Consiste na retirada do combustível, diminuindo assim as possibilidades de propagação do fogo por contato ou condução.
EX.: fechamento da válvula de um tambor de gás.
Método de Extinção de Incêndio que consiste na redução ou retirada do Oxigênio.
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS
É de suma importância que no combate ao fogo, saiba identificar a que classe de incêndio pertence o que tem a sua frente. Somente com o conhecimento da natureza do material, que está se queimando, poderá descobrir o melhor método a ser utilizada para uma extinção rápida e segura.
Os incêndios são classificados em: A – B – C e D.CALSSE | TIPO DE COMBUSTIVEL
A * Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e profundidade e deixam resíduos.Exs.: madeira, papel, papelão, tecidos etc.
B * Incêndios envolvendo materiais que queimam em superfície e não deixam resíduos.Exs.: gasolina, éter, nafra, álcool etc.
C * Incêndios envolvendo toda linha de materiais energizados: motores, equipamentos elétricos etc.
D * Incêndios envolvendo materiais pirofóricos (materiais que queimam).Exs.: Magnésio, zircônio, titânio etc.
CLASSES DE INCÊNDIOS MATERIAIS COMBUSTIVEIS MEDIDAS DE CONTROLE EXTINTORES
AFogo em materiais de fácil combustão, com a propriedade de queima em sua superfície e profundidade, e que deixam resíduos. Tecidos, madeiras, papéis, fibra etc. Resfriamento: retirada do calor, isto é, baixar a temperatura para que fique abaixo da temperatura de ignição. Água, espuma.
Fogo em produtos que queimam somente em sua superfície, não deixando resíduos. Graxa, vernizes, tintas, gasolina etc. Abafamento: retirada do comburente (oxigênio). Neste tipo de fogo, não há formação de brasa e, portanto, deve-se fazer o abafamento da superfície. Gás carbônico, pó químico, espuma (geralmente usada para incêndios em grandes tanques)
Fogo em equipamentos elétricos energizados. Motores, transformadores, quadro de distribuição, fios sob tensão etc. Abafamento: Utilizar agente extintor que não conduz eletricidade. Gás carbônico, pó químico seco e Halo.Obs.: 2
Fogo em elementos pirofóricos. Magnésio, zircônio, titânio etc. Abafamento reiterada do comburente pelo uso de pós especiais que formam camadas protetoras, impedindocontinuação das chamas. A limalha de ferro fundido presta ao combate deste tipo de fogo. Pó químico especial.
OBS.: 1.Nos fogos classes A, em seu inicio, poderão ser usados ainda pós químicos secos ou gás carbônico.
OBS.: 2.Com a corrente desligada, este incêndio passa a ser combatido como se fosse de classe A ou B.
AGENTES EXTINTORES DE INCÊNDIO
Existem vários agentes extintores, que atuam de maneira especifica sobre a combustão, extinguindo o incêndio através de um ou mais métodos de extinção já citados.
Os agentes extintores devem ser utilizados de forma criteriosa, observando a sua correta utilização e o tipo de classe de incêndio, tentando sempre que possível minimizar os efeitos danosos do próprio agente extintor sobre materiais e equipamentos não atingidos pelo incêndio. Dos vários agentes extintores, os mais utilizados são os que possuem baixo custo e um bom rendimento operacional, os quais passaremos a estudar a seguir:
• Água
É o agente extintor "universal". A sua abundância e as suas características de emprego, sob diversas formas, possibilitam a sua aplicação em diversas classes de incêndio.
Como agente extintor a água age principalmente por resfriamento e por abafamento, podendo paralelamente a este processo agir por emulsificação e por diluição, segundo a maneira como é empregada.
Apesar de historicamente, por muitos anos, a água ter sido aplicada no combate a incêndio sob a forma de jato pleno, hoje sabemos que a água apresenta um resultado melhor quando aplicada sob a forma de jato chuveiro ou neblinado, pois absorve calor numa velocidade muito maior, diminuindo consideravelmente a temperatura do incêndioconseqüentemente extingüindo-o. O efeito de abafamento é obtido em decorrência da água, quando transformada de líquido para vapor, ter o seu volume, aumentado cerca de 1700 vezes. Este grande volume de vapor desloca, ao se formar, igual volume de ar que envolve o fogo em suas proximidades, portanto reduz o volume de ar (oxigênio) necessário ao sustento da combustão. O efeito de emulsificação é obtido por meio de jato chuveiro ou neblinado de alta velocidade. Pode-se obter, por este método, a extinção de incêndios em líquidos inflamáveis viscosos, pois o efeito de resfriamento que a água proporcionará na superfície de tais líquidos, impedirá a liberação de seus vapores inflamáveis. Normalmente na emulsificação gotas de inflamáveis ficam envolvidas individualmente por gotas de água, dando no caso dos óleos, aspecto leitoso; com alguns líquidos viscosos a emulsificação apresenta-se na forma de uma espuma que retarda a liberação dos vapores inflamáveis.
O efeito de diluição é obtido quando usamos no combate a combustíveis solúveis em água, tomando o cuidado para não derramar o combustível do seu reservatório antes da diluição adequada do mesmo, o que provocaria uma propagação do incêndio.
A aplicação de vapor, normalmente, é utilizada quando o combate ocorre sobre um equipamento que já trabalha super aquecido, evitando desta forma choque térmico sobre o equipamento.
Formas de Aplicação da Água
A água apresenta excelente resultado no combate a incêndios da Classe A, podendo ser usada também na Classe B, não podendo ser utilizada na Classe C, pois conduz corrente elétrica.
• Espuma
É uma solução aquosa de baixa densidade e de forma contínua, constituída porum aglomerado de bolhas de ar ou de um gás inerte. Podemos ter dois tipos clássicos de espuma: Espuma Química e Espuma Mecânica.
Espuma Química - é resultante de uma reação química entre uma solução composta por "água, sulfato de alumínio e alcaçuz" ou composta por "água e bicarbonato de sódio" Espuma Mecânica - é formada por uma mistura de água com uma pequena porcentagem (1% a 6%) de concentrado gerador de espuma e entrada forçada de ar. Essa mistura, ao ser submetida a uma turbulência, produz um aumento de volume da solução (de 10 a 100 vezes) formando a Espuma. Como agente extintor a espuma age principalmente por abafamento, tendo uma ação secundária de resfriamento, face a existência da água na sua composição. Existem vários tipos de espuma que atendem a tipos diferentes de combustíveis em chamas. Alguns tipos especiais podem atender uma grande variedade de combustíveis.
A Espuma apresenta excelente resultado no combate a incêndios das Classes A e B, não podendo ser utilizado na Classe C, pois conduz corrente elétrica.
• Pó químico seco (PQS)
É um grupo de agentes extintores de finíssimas partículas sólidas, e tem como características não serem abrasivas, não serem tóxicas mas pode provocar asfixia se inalado em excesso, não conduzir corrente elétrica, mas tem o inconveniente de Contamina o ambiente sujando-o, podendo danificar inclusive equipamentos eletrônicos, desta forma, deve-se evitar sua utilização em ambiente que possua estes equipamentos no seu interior e ainda dificultando a visualização do ambiente. Atua por abafamento.
Os PQS são classificados conforme a sua correspondência com as classes de incêndios, conforme as seguintescategorias:
Pó ABC – composto a base de fosfato de amônio, sendo chamado de polivalente, pois atua nas classes A, B e C;
Pó BC – à base de bicarbonato de sódio ou de potássio, indicados para incêndios classes B e C;
Pó D – usado especificamente na classe D de incêndio, sendo a sua composição variada, pois cada metal pirofórico terá um agente especifico, tendo por base a grafita misturada com cloretos e carbonetos.
• Dióxido de Carbono (CO2 - Gás Carbônico)
É um gás incombustível, inodoro, incolor, mais pesado que o ar, não é tóxico, mas sua ingestão provoca asfixia. Atua por abafamento, dissipa-se rapidamente quando aplicado em locais abertos.
Não conduz corrente elétrica, nem suja o ambiente em que é utilizado.
O Dióxido de Carbono apresenta melhor resultado no combate a incêndios das Classes B e C. Na Classe A apaga somente na superfície.
10. APARELHOS EXTINTORES
São equipamentos fundamentais para o estágio inicial das ações de combate a incêndio. A potencialidade dos extintores é alcançada quando são utilizados com técnica adequada para os objetivos propostos.
São transportados em todas as viaturas operacionais, sendo encontrados também nas edificações e estabelecimentos que estejam, de acordo com as normas contidas no Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico - COSCIP.
O êxito no emprego dos aparelhos extintores de incêndio depende dos seguintes fatores basicamente:
• Aplicação correta do agente extintor para o tipo de combustível (sólido ou líquido) e sua composição química.
• Manutenção periódica adequada e eficiente.
• O bombeiro-militar deverá possuir conhecimentos específicos de maneabilidade do equipamento e técnicas decombate a incêndio.
Normalmente, estes aparelhos extintores são chamados pelo nome do agente que contém, e apresentam características para cada tipo, apesar de possuírem detalhes de acordo com cada fabricante.
APARELHO EXTINTOR TIPO ÁGUA
Extintor de Incêndio Portátil de Água-gás (AG)
Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Esguicho
3) Alça para transporte
4) Recipiente
5) Tubo sifão
6) Cilindro de gás propelente
Capacidade: 10 litros Alcance médio do jato: 10 m
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.
• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).
• Retire o lacre do volante da ampola externa.
• Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-horário, pressurizado assim a carga extintora e aperte o gatilho rapidamente (caso exista), a fim de confirmar o agente extintor, neste momento afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa, caso esta seja projetada mediante o aumento da pressão interior do aparelho.
• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal.
Extintor De Incêndio Portátil De Água-Pressurizada (Ap)
O gás propelente está acondicionado junto com a carga extintora, mantendo o aparelho pressurizado permanentemente.
Dados Técnicos
1) Mangueira c/ Esguicho
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente
7) Manômetro Capacidade: 10 litros
Alcance médio do jato: 10 m
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparênciaexterna e etiqueta presa ao mesmo, observando no manômetro se está carregado.
• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de segurança.
• Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente, a fim de confirmar o agente extintor.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).
• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal.
APARELHO EXTINTOR TIPO ESPUMA
Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Química
O gás propelente é o próprio CO2 resultante da reação química dentro do
aparelho no momento de sua utilização.
Dados Técnicos
1) Tampa que serve como alça de transporte
2) Esguicho
3) Recipiente Interno (Sulfato de Alumínio)
4) Recipiente Externo (Bicarbonato de sódio, Água)
Capacidade: Produz ± 65 litros de Espuma
Alcance médio do jato: 10 metros
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.
• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja condicionado.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 metros).
• Inverta o Extintor (vire-o de "cabeça para baixo"), provocando assim a mistura das soluções que produzirá espuma.
• Direcione o jato para a base do fogo e procure formar uma camada de espuma cobrindo toda a superfície em chamas, caso a espuma não seja expelida, verificar se há obstrução no esguicho, persistindo o entupimento, afaste o aparelho, pois existirá risco de explosão mecânica.
Obs.: O aparelho portátil de espuma química bem como a carreta de espuma química sãoequipamentos que começaram a ficar em desuso desde 1990.
Extintor de Incêndio Portátil de Espuma Mecânica
Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente
7) Manômetro
8) Esguicho Aerador
Capacidade: Produz ± 80 litros de espuma
Alcance médio do jato: 5 m
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no manômetro se está carregado.
• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de segurança.
• Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente a fim de confirmar o agente extintor.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 m).
• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e procure formar uma camada de espuma cobrindo a base das chamas.
APARELHO EXTINTOR TIPO CO2
Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente
7) Punho
8) Difusor
Capacidade: 4, 6 e 8 quilogramas
Alcance médio do jato: 3 m
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.
• Retire o Extintor do suporte preso à parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de segurança.
• Empunhe o punho, aponte o difusor para baixo e aperte o gatilho rapidamente para confirmar o agente extintor.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (4 m).
• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.APARELHO EXTINTOR TIPO PÓ QUÍMICO SECO (PQS)
Extintor de Incêndio Portátil de PQS a Pressurizar
Dados Técnicos
1) Mangueira
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Recipiente
5) Tubo Sifão
6) Tubo de pressurização
7) Cilindro de gás propelente (ampola externa)
Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12 quilogramas
Alcance médio do jato: 6 m
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo.
• Retire o Extintor do suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre do volante da ampola externa.
• Empunhe a mangueira para baixo e gire o volante da ampola externa no sentido anti-horário, pressurizado assim a carga extintora e aperte o gatilho, rapidamente, a fim de confirmar o agente extintor, neste momento afaste qualquer parte do corpo da trajetória da tampa, caso esta seja projetada mediante o aumento da pressão no interior do aparelho.
• Transporte o aparelho até próximo do local sinistrado (6 metros).
• Direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.
Extintor de Incêndio Portátil de PQS Pressurizado
O gás propelente está acondicionado junto com a carga extintora, mantendo o aparelho pressurizado permanentemente.
Dados Técnicos
1) Mangueira com esguicho
2) Gatilho
3) Alça para transporte
4) Pino de Segurança
5) Tubo Sifão
6) Recipiente
7) Manômetro
Capacidade: 4, 6, 8, 10 e 12 quilogramas
Alcance médio do jato: 6 m
Técnicas de Utilização
• Identifique o Extintor através de sua aparência externa e etiqueta presa ao mesmo, observando no manômetro se está carregado.
• Retire o Extintordo suporte preso a parede ou outro lugar em que esteja acondicionado.
• Retire o lacre e o pino de segurança.
• Empunhe a mangueira para baixo e aperte o gatilho rapidamente a fim de confirmar o agente extintor.
• Transporte o Extintor até próximo do local sinistrado (10 metros).
• Aperte o gatilho e direcione o jato para a base do fogo e movimente-o em forma de "ziguezague" horizontal, a favor do vento.
PREVENÇÃO
A prevenção de incêndio envolve uma série de providências e cuidados, cuja aplicação e desenvolvimento visam evitar o aparecimento de um princípio de incêndio, ou pelo menos limitar a propagação do fogo caso ele surja.
Verifica-se que a causa material da maioria absoluta dos incêndios é sempre acidental, isto é, reflete o resultado de falhas humanas. Daí concluir-se que praticamente os incêndios que destroem Edificações industriais, comerciais e residenciais, têm origem em condições e atos inseguros perfeitamente evitáveis numa flagrante demonstração de que a todos cabe uma parcela de responsabilidade.
A adoção de medidas preventivas visando evitar o incêndio e o pânico, sem dúvida preservará a segurança e a tranqüilidade das pessoas nos seus locais de trabalho e nos lares, além de converterem-se em benefícios social e econômico para a sociedade em geral. Porém, para que isto se torne realidade, é preciso que todos tomem consciência da necessidade da participação ativa na aplicação mais efetiva das medidas de segurança, pois não se trata apenas de proteger o patrimônio, mas também e, sobretudo, de resguardar a vida humana.
12. SISTEMA PREVENTIVO FIXO
Tubulação de Incêndio
Existem dois tipos de tubulação de incêndio, acanalização preventiva e a rede preventiva. São dutos destinados a condução da água exclusivamente para o combate a incêndios, podendo ser confeccionados em ferro-fundido, ferro galvanizado ou aço carbono e diâmetro mínimo de 63mm (2 1/2") para a canalização e 75mm (3") para a rede. Tal duto sairá do fundo do reservatório superior (excepcionalmente sairá do reservatório inferior), abaixo do
qual será dotado de uma válvula de retenção e de um registro, atravessando verticalmente todos os pavimentos da edificação, com ramificações para todas as caixas de incêndio e terminando no registro de passeio (hidrante de recalque).
Caixa de Incêndio
Terá a forma com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50cm de largura e 25cm de profundidade; porta de vidro com a inscrição "INCÊNDIO" em letras vermelhas e possuirá no seu interior um registro de 63mm (2 1/2") de diâmetro e redução para junta "Storz" com 38mm (1 1/2") de diâmetro na qual ficará estabelecida as linhas de mangueira e o esguicho (canalização); e hidrantes duplos e saídas com adaptação para junta "Storz", podendo esta ser de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2") de diâmetro, de acordo com o risco da edificação. Serão pintadas na cor vermelha, de forma a serem facilmente identificáveis e poderão ficar no interior do abrigo de mangueiras ou externamente ao lado destes (rede).
Linhas de Mangueiras
Possuirão o diâmetro de 38mm (1 1/2") e 15 (quinze) metros de comprimento, e haverá no máximo 02 (dois) lances permanentemente unidos (canalização), e diâmetro de 38mm (1 1/2") ou 63mm (2 1/2"), de acordo com o risco da edificação, de 15 (quinze) metros de comprimento e haverá no máximo 04 (quatro) lancespermanentemente unidos (rede).
Esguicho
Serão do tipo tronco cônico com requinte de 13mm (1/2") para a canalização preventiva, e do tipo regulável e em número de 02 (dois) por hidrante para a rede preventiva.
Hidrante de Recalque
O registro de passeio (hidrante de recalque) possuirá diâmetro de 63mm (2 1/2"), dotado de rosca macho e adaptador para junta "Storz" de mesmo diâmetro e tampão. Ficará acondicionado no interior de uma caixa com tampo metálico com a inscrição "INCÊNDIO". Tal dispositivo deverá ficar localizado junto à via de acesso de viaturas, sobre o passeio e afastado dos prédios, de forma a permitir uma fácil operação.
Seu objetivo principal é abastecer e pressurizar a tubulação de incêndio, através das viaturas do Corpo de Bombeiros.
Bombas de Incêndio
São responsáveis pela pressurização do sistema preventivo contra incêndio (canalização ou rede), sendo o seu acionamento automático a partir da abertura do registro de qualquer hidrante da edificação.
As potências das bombas serão definidas com a observância dos parâmetros técnicos de pressão e vazão requeridos para o sistema, de acordo com a classificação da edificação quanto ao risco, sendo isto mencionado no Laudo de Exigências emitido pelo CBMERJ.
. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGA ATMOSFÉRICA
(PÁRA-RAIOS)
Dispositivo responsável pela descarga de energia elétrica, proveniente de raios, para o solo. Este dispositivo é instalado no alto da edificação a proteger, e é constituído de: captor, haste, cabo de descarga e barras de aterramento.
. ESCADA ENCLAUSURADA A PROVA DE FUMAÇA
As escadas enclausuradas são construídas em alvenaria e devem ser resistentes ao fogo por quatrohoras, servindo a todos os andares. Devem possuir lances retos e patamares, além de corrimão. Entre a caixa da escada e o corredor de circulação deve existir uma antecâmara para a exaustão dos gases, evitando assim que a fumaça chegue à escada propriamente dita. Existe uma porta corta-fogo ligando a circulação à antecâmara e outra ligando esta à escada.
MANEABILIDADE COM MANGUEIRAS
MATERIAL DE ESTABELECIMENTO
São todos os equipamentos de combate a incêndio utilizados entre a unidade propulsora e o terminal da linha de mangueiras.
Esguichos
Tubo metálico de seção circular dotado de junta storz na extremidade de entrada e saída livre, podendo possuir um sistema para comando. Utilizado como terminal da linha de mangueira, tendo a função de regular o tipo de saída e direcionar o jato d'água.
Esguicho Tronco Cônico
Tubo metálico de forma tronco-cônico constituído de um único corpo, ou tendo, na extremidade de saída, rosca para conexão de requintes. Divide-se em três partes: base, corpo e ápice. Utilizado quando a solicitação for jato compacto. Não possui comando para variação de jato, sendo o de maior difusão na Corporação. Requinte é uma peça metálica dotada de rosca fêmea e de uso no ápice do esguicho, tendo a função de determinar o diâmetro de saída do jato d'água.
Esguicho Regulável
Corpo metálico cilíndrico de desenho variável, em função do fabricante, tendo, necessariamente, uma extremidade de entrada, com junta storz e comando tríplice para as operações de: fechamento, jato chuveiro e jato compacto. Utilizado nas ações que exigem alternância de tipos de jatos e que possam ter diversas classes de incêndio envolvidas.
EsguichoAplicador de Neblina
Consiste em um tubo metálico longo e curvo em uma das extremidades. É dotado de orifícios circulares em toda a extensão da extremidade curva, possuindo junta storz na extremidade reta. Utilizado nas ações de combate, onde se deseja que a água lançada em finas partículas, forme uma neblina, atuando dessa forma por abafamento.
Esguicho Proporcionador de Espuma
Consiste num tubo metálico, tendo, externamente, uma cobertura sanfonada de lona e, na parte inferior, um pequeno tubo de borracha (tubo aspirante). Internamente, possui aletas tendo na extremidade de entrada junta storz. Produz espuma com a passagem de água, no seu interior, com a pressão mínima de 5Kg/cm2. Esta passagem provoca, fisicamente, o arrasto do agente espumígeno, contido em galões, através do tubo de borracha. A mistura, água e saponina, ao sofrer ação mecânica do choque com as aletas, provocam uma turbulência, que se transforma em espuma mecânica.
Há, no CBMERJ, outro tipo de esguicho proporcionador de espuma, onde se verifica o conjunto em dois módulos.
* Proporcionador: com captação de água e do agente espumígeno e saída para outra linha de mangueira.
* Aplicador de espuma: esguicho, dotado de alça que funciona na outra extremidade de linha de saída do proporcionador.
Mangueira
Tubos enroláveis de nylon revestidos, internamente, de borracha, possuindo nas extremidades juntas do tipo storz. Utilizado como duto para fluxo de água entre a unidade propulsora e o esguicho.
Diâmetro: 1 1/2" e 2 1/2".
Comprimento: 15m e 30m.
Chave de Mangueira
Haste de ferro que possui, em sua extremidade, uma seção cavada com ressalto interno.
Empregada na conexão demangueiras dotadas de junta storz.
Tipo: 1 1/2"e 2 1/2".
Divisor
Aparelho metálico dotado de uma boca de admissão de 2 1/2" e três ou duas bocas de expulsão de 1 1/2", providas de registro, tendo todas junta storz. Empregado na divisão do ramal de admissão (ligação) em três ou dois ramais de expulsão (linhas) para maior maneabilidade operacional.
ESTABELECIMENTO DO MATERIAL NO PLANO HORIZONTAL
Maneabilidade com Mangueiras
Na atividade do bombeiro profissional, existem várias técnicas para o correto emprego do equipamento operacional. Estas técnicas foram introduzidas após a sua aceitabilidade prática e visam à consecução dos objetivos com eficiência e presteza. O treinamento constante é imprescindível nas atividades desenvolvidas coletivamente pelas guarnições, devendo os seus componentes estarem aptos a substituírem seus pares em qualquer função. As técnicas individuais devem ser aprimoradas através de treinamentos contínuos.
Enrolar
A mangueira de 1 1/2" ou 2 1/2" deve ser totalmente estendida no solo.
As torções que porventura ocorrerem devem ser eliminadas. Uma das extremidades é conduzida pelo ajudante para o lado oposto, de modo que as duas metades fiquem sobrepostas. A junta da parte superior ficará aproximadamente 01 metro antes da outra junta, para que seja facilitado o ajuste final.
Posteriormente, a mangueira é enrolada pelo chefe em direção às juntas, tendo o ajudante a função de ajustar as mangueiras para que fiquem precisamente sobrepostas.
Conectar/Desconectar
As juntas Storz possuem desenho específico, que permite acoplá-las, rapidamente, e com
grande segurança. A conexão é feita com a introdução dos dois ressaltosexistentes em cada junta nas aberturas da junta, sendo complementada com um giro no sentido da esquerda para direita. Ao conectar uma mangueira à outra, o ajudante deve guarnecê-la entre o vão das pernas, executando a conexão com as juntas na altura da cintura. O movimento de conexão da junta da mangueira é executado pelo ajudante. O mesmo procedimento deverá ser observado com a mangueira a ser conectada ao esguicho. Nas conexões com a boca de expulsão do auto-bomba ou do aparelho divisor, a manobra deve ser executada com um dos pés prendendo, firmemente, ao solo um pedaço da mangueira, evitando dessa forma que a mesma seja arrastada ou que fuja de controle. Caso haja necessidade, as juntas podem ser reapertadas com uma chave de mangueira ou reajustadas com a colocação de uma arruela de borracha. A fim de possibilitar maior equilíbrio, a "base" deverá ser feita mantendo a perna esquerda a frente nestes movimentos.
. DISTRIBUIÇÃO E INSTALAÇÃO DOS EXTINTORES
As exigências quanto à área a ser coberta por uma unidade extintora e quanto à capacidade extintora estão na NR – 23 da Portaria 3.214, bem como exige o Corpo de Bombeiros e as Companhias de Seguros.
A INSTALAÇÃO DE EXTINTORES DEVE OBEDECER À SEGUINTE TABELA:
Área coberta por unidade de extintores Risco de Fogo Distância máxima a ser percorrida
500m² | Pequeno | 20 m |
250m² | Médio | 10 m |
150m² | Grande | 10 m |
Obs.: Deverão existir, pelo menos, dois extintores em cada pavimento (independentemente da área ocupada).
A UNIDADE EXTINTORA É CALCULADA PELA TABELA:
Substâncias
Capacidades dos extintores
Número de extintores que constituem unidade extintoraEspuma ou Água | 10 litros 01
Gás Carbônico (CO2) | 10Kg6 Kg4 Kg2 Kg1 Kg 0101020304
Pó Químico Seco | 4 Kg2 Kg1 Kg 010203
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
NR 10 – SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
Objetivo e Campo de Aplicação
Para garantir à segurança e a saúde dos trabalhadores que atuam em instalações elétricas e serviços com eletricidade, a Norma Regulamentadora estabelece requisitos e condições mínimas com medidas de controle e sistemas preventivos, sendo aplicada às fases de geração, transmissão, distribuição e consumo, desde a etapa de projeto, construção, montagem, operação, manutenção das instalações elétricas.
Medidas de Controle
São necessárias as medidas preventivas de controle do risco elétrico e de outros riscos adicionais, em todas as intervenções em instalações elétricas, garantindo assim a segurança e a saúde no trabalho.
As empresas devem integrar-se às demais iniciativas da empresa, as medidas de controle, para a preservação da segurança, da saúde e do meio ambiente do trabalho.
Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75 KW devem constituir e manter o Prontuário de Instalações Elétricas, contendo no mínimo, conjunto de procedimentos e instruções técnicas e administrativas de segurança e saúde, documentação das inspeções e medições do sistema de proteção contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos, equipamentos de proteção coletiva e individual e o ferramental, documentação comprobatória da qualificação, habilitação, capacitação, autorização dos trabalhadores e dos treinamentos realizados, resultados dos testes de isolação elétrica realizados em E.P.I.S e E.P.C.S,certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas classificadas, relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e cronogramas de adequações.
O prontuário de Instalações Elétricas deve ser mantido atualizado, e permanecer à disposição dos trabalhadores.
Medidas de Proteção Coletiva
As medidas de proteção coletiva compreendem, prioritariamente, a desenergização elétrica, na impossibilidade de implementação do estabelecido, devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como: isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
Medidas de Proteção Individual
Nos trabalhos individuais em instalações elétricas, devem ser adotados equipamentos de proteção individuais específicos e adequados às atividades desenvolvidas, as vestimentas de trabalho devem ser adequadas às atividades, devendo contemplar a condutibilidade, inflamabilidade e influências eletromagnéticas.
Segurança em Projetos
É obrigatoriamente que os projetos de instalações elétricas especifiquem dispositivos de desligamento de circuitos que possuam recursos para impedimentos de reenergização,
O projeto de instalações elétricas deve considerar o espaço seguro, quanto ao dimensionamento e a localização de seus componentes.
O projeto deve definir a configuração do esquema de aterramento, e deve prever condições para a adoção de aterramento temporário.
O projeto de instalações elétricas deve ser mantido atualizado, e ficar a disposição de trabalhadores, autoridades e pessoas autorizadas pela empresa.
Os projetos devem assegurar que asinstalações proporcionem aos trabalhadores iluminação adequada e uma posição de trabalho segura.
Segurança na Construção, Montagem, Operação e Manutenção
As instalações elétricas devem ser construídas, montadas, operadas, reformadas, ampliadas, reparadas e inspecionadas de forma a garantir a segurança e a saúde dos trabalhadores e dos usuários, e serem supervisionadas por profissional autorizado, devendo ser adotadas medidas preventivas de controle dos riscos adicionais, a altura, confinamento, campos elétricos e magnéticos, explosividade, umidade, poeira, fauna e flora e outros agravantes, adotando-se a sinalização de segurança.
Nos locais de trabalho só podem ser usados equipamentos, dispositivos e ferramentas elétricas compatíveis com a instalação elétrica existente, devendo estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e testados.
Os sistemas de proteção das instalações elétricas devem ser inspecionados e controlados periodicamente.
As instalações elétricas devem garantir ao trabalhador iluminação adequada e uma posição de trabalho segura.
Segurança em Instalações Elétricas Desenergizadas
Somente serão consideradas desenergizadas a instalação elétrica liberadas para trabalho, mediante os procedimentos de seccionamento, impedimento de reenergização, constatação da ausência de tensão, instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos condutores dos circuitos, proteção dos equipamentos energizados existentes na zona controlada, instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
As instalações desenergizadas devem ser reenergizadas após a retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos, retirada da zonacontrolada de todos os trabalhadores não envolvidos no processo de reenergização, remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das proteções adicionais, remoção da sinalização de impedimento de reenergização, destravamento, se houver, a religação dos dispositivos de seccionamento.
Segurança em Instalações Elétricas Energizadas
Para trabalhos em instalações elétricas com tensão igual ou superior a 50 Volts em corrente alternada ou superior a 120 Volts em corrente contínua somente podem ser realizados por trabalhadores que receberam treinamento de segurança para trabalhos ou instalações elétricas energizadas, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas nesta NR.
As operações elementares como ligar e desligar circuitos elétricos, realizadas em baixa tensão, com materiais e equipamentos elétricos em perfeito estado de conservação, adequados para a operação, podem ser realizadas por qualquer pessoa não advertida.
Quando em situação ou condição de risco não prevista, o responsável pela execução do serviço deve suspender as atividades, cuja eliminação ou neutralização imediata não seja possível.
Trabalhos envolvendo Alta Tensão (AT)
Os trabalhadores que intervenham em instalações elétricas energizadas com alta tensão devem receber treinamentos de segurança, especifico em segurança no Sistema Elétrico de Potência (SEP) e em suas proximidades, com currículo mínimo, carga horária e demais determinações estabelecidas nesta NR.
Os serviços em instalações elétricas energizadas em AT, bem como aqueles executados no Sistema Elétrico de potência – SEP, não podem ser realizados individualmente
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