SAUDE PUBLICA NA PARAIBA
Trabalho Universitário: SAUDE PUBLICA NA PARAIBA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: jhere • 16/5/2014 • 1.273 Palavras (6 Páginas) • 467 Visualizações
Saúde publica na Paraíba (Resumo)
Um levantamento divulgado no ultimo mês de novembro de 2013 pelo Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que 89,6% dos paraibanos não têm plano de saúde e utilizam a rede pública de saúde. Ainda expõe a falta de regulação dos serviços como principal problema, com superlotação em alguns hospitais e subutilização de outros, principalmente nas alas de emergência. O estado, porém, teria hospitais com instalações consideradas novas e equipamentos em bom estado, com número de leitos para cada mil pessoas próximas ao recomendado.
Uma estatística encaminhada pela SES revela que os hospitais e maternidades estaduais atenderam 3 milhão de pacientes ambulatoriais e de urgência nos anos de 2012 e 2013. O Hospital Regional de Emergência e Trauma de João Pessoa é o que recebe o maior número de pacientes, com 230 mil atendimentos por ano. De acordo com o TCU, os hospitais de João Pessoa e Campina Grande são os mais superlotados, pois recebem pacientes de todo o estado. Há também grande demora na marcação de cirurgias e consultas de algumas especialidades médicas, além de sistemas informatizados ultrapassados. Devido a tamanhas inflações na administração publica na Paraíba um descaso total, preparou uma análise solicitando que o ministro em vigor na época Benjamin Zymler, acompanhasse e relatasse os problemas de proporção grave encontrado em todo o estado.
O pouco desenvolvimento da rede de assistência básica [na Paraíba], somado à cultura local de procura pelas unidades hospitalares, também causa transtornos. “Casos que poderiam ser resolvidos em postos de saúde, por exemplo, são levados a tratamento em hospitais que oferecem atendimento de média e alta complexidade”, afirma o documento do TCU. O tribunal também percebeu falhas na coleta de indicadores importantes para a análise da saúde local.
A tabela de valores paga pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em convênios com hospitais particulares também está desatualizada na Paraíba, o que causa desinteresse de instituições particulares em receber pacientes da rede pública.
A precariedade na saúde publica na Paraíba, também é destacada e acompanhada de forma sintetizada pelo CRM-PB (Conselho Regional de Medicina do estado da Paraíba) Em maio do ano 2013 o CRM destacou uma série de problemas que afeta hospitais e postos de saúde, o que levou a Justiça a intervir de forma emergencial na situação com base em sugestões do CRM-PB
Hospitais superlotados, postos de saúde ineficazes, médicos em greve, unidades de saúde com infraestrutura inadequada, péssimas condições de trabalho e, consequentemente, precarização no atendimento à população. Essa é a realidade da saúde pública paraibana, a qual profissionais e usuários estão submetidos. É uma situação de extrema gravidade, que vem sendo fiscalizada e denunciada pelas entidades médicas paraibanas.
Nos últimos meses, a diretoria do Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) tem participado de reuniões, audiências e fiscalizações em hospitais e postos de saúde, com o intuito de traçar um diagnóstico da situação e contribuir para a solução do problema. O tema sensibilizou também o Conselho Federal de Medicina (CFM), que divulgou nota onde aponta a necessidade de soluções. “Os problemas que afetam o Estado exigem resposta imediata sob pena de expor a população à falta de atendimento e aos riscos decorrentes do sucateamento da rede pública assistencial”, afirma o documento.
O CRM também destaca que os médicos têm sido submetidos a péssimas condições de trabalho e de remuneração, dentro de um processo de precarização sem precedentes no país. Ainda relatam um agravante iniciado por volta do junho de 2013 onde começou a tornasse um caos a saúde publica no estado. o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, passou a funcionar com atendimento restrito em decorrência dos desdobramentos envolvendo a precarização do trabalho médico no estado. A situação acabou por prejudicar toda a assistência oferecida, especialmente aos novos casos. Tanto o CRM como outros órgãos responsáveis pelos serviços públicos na Paraíba defende essa gestão estadual como a pior de todos os tempos que o estado já teve, desde os secretários ao governador, pois ambos agem de forma centralizadora se nenhuma harmonia ou preocupação com os funcionários ou muito menos a população que é a maior prejudicada. Continuando a insensibilidade da gestão local, pautada pela falta de diálogo com as autoridades que se recusou em receber os representantes da categoria, fez com que 23 médicos daquela unidade de saúde pedissem demissão em decorrência dos vínculos precários de trabalho estabelecidos. Além dessa demissão em massa no mês de Junho de 2013 no decorrer do ano foram quase mais 50 profissionais que se desligou
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