SGA Relatorio

3 – REDUZIR A EMISSÃO DE CARBONO

A Metodologia padrão sugerida pela GMB foi adotada pelo setor para monitorar as emissões nas áreas de pintura veicular, são elas:

•utilização de energia renovável proveniente de PCHs, de geração eólica e de biomassa. A partir de 2009, a empresa passou a incluir em contrato o fornecimento parcial desse tipo de energia;

•conscientização dos empregados que atuam diretamente nas áreas envolvidas, com o objetivo de reduzir o consumo de energia e de ar comprimido;

•reuniões semanais entre as plantas com foco nas oportunidades de melhoria, visando à implantação das melhores práticas (globais e regionais) para reduzir o consumo de energia e de ar comprimido;

•implantação do Programa Caça Vazamentos;

•desligamento de equipamentos em horários não produtivos.

4 – REDUZIR AS EMISSÕES DOS COMPOSTOS ORGÂNICOS VOLÁTEIS (COVS)

Uma das contribuições mais importantes da GMB à preservação ambiental e à gestão atmosférica consiste no trabalho conjunto realizado com as agências ambientais no desenvolvimento de leis que tragam benefícios à população, mas também sejam factíveis para a indústria. Em agosto de 2010, foi criado um grupo de trabalho, reunindo integrantes da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com o objetivo de desenvolver e padronizar uma metodologia para avaliar as emissões de compostos orgânicos voláteis (COVs) resultantes dos processos de pintura de veículos.

A metodologia escolhida foi a análise das emissões de COVs pelo balanço de massa, utilizada pela GMB desde 2006. Por esse motivo, a empresa teve um papel importante para o trabalho do grupo, disponibilizando uma planilha de cálculos que passou a ser utilizada como referência (padrão) pelas demais empresas.

Algumas das medidas:

• instalação de pós-queimadores (RTO) nas estufas de secagem de peças pintadas na unidade de São Caetano do Sul;

• instalação de robôs para aplicação de tinta e verniz para melhorar a eficiência de transferência de tinta de 40% para 75% e reduzir a emissão de COVs na atmosfera;

• utilização de tintas de alto sólidos em vez de tintas de médio e baixo sólidos;

• melhor controle no uso de solvente de limpeza, para reduzir seu consumo.

5 – PROTEGER A QUALIDADE E REDUZIR A QUANTIDADE DE ÁGUA UTILIZADA

A água também representa um elemento vital para a indústria automotiva. Um de seus usos mais importantes ocorre na refrigeração dos equipamentos para aplicação dos pontos de solda nas carrocerias dos veículos, sendo igualmente importante para o tratamento de ar das cabines de pintura, a diluição dos materiais aplicados e a lavagem dos carros no processo de polimento de superfícies. Além das atividades de limpeza e conservação, é usada ainda em sanitários, refeitórios e na preservação de áreas verdes. Para equacionar o seu uso diário, os edifícios da GM do Brasil são planejados para consumir quantidades mínimas. No complexo industrial de São Caetano do Sul (SP), o programa de uso racional e reciclagem de água atingiu a marca de 66 mil m3 em 2010. Em função das melhorias na qualidade dos efluentes tratados, no sistema de distribuição de água industrial e na identificação de novos pontos de consumo, o volume de água reciclado cresceu mais de 30% ao ano no período. Atualmente, a água reciclada é utilizada em sanitários, na preparação de produtos químicos, na refrigeração de equipamentos, na lavagem de pisos, nos lavadores de gás e nas torres de resfriamento.

Além disso, as unidades de São Caetano do Sul, São José dos Campos e Mogi das Cruzes, em São Paulo, e Gravataí, no Rio Grande do Sul, tomaram outras medidas com a mesma finalidade, entre elas o uso de válvulas redutoras de pressão em linhas de distribuição de água potável e industrial; a eliminação de caixas