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SISTEMATIZAÇÃO DE ÉTICA

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Por:   •  26/11/2014  •  1.389 Palavras (6 Páginas)  •  887 Visualizações

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A Unidade I, aula 01 vem abordar uma série de conceitos e explicações relacionados à questão da ética, da cultura e da moral. Ao tentar entender o conceito de ética, nos deparamos com algo mais do que um simples significado. O tema em questão é envolvido por relações complexas como liberdade, cultura, moral, justiça, entre outros. Leva-nos a uma amplitude de significados e relações distintas.

A ética se distingue do termo moral. Embora ambos se complementem, e sejam necessários um para a ação do outro, são termos diferentes e com significados distintos. Moral refere-se a regras de comportamento, ação e conduta já estipuladas socialmente e culturalmente, modelos de regras que são postas dentro dos contextos sociais de cada povo. A ética é um modo de se relacionar com um certo tipo de liberdade, ou seja, envolve uma reflexão tomada para decisões próprias e que considera todos os elementos envolvidos ou que futuramente possa se envolver. Ela nasce da necessidade do questionamento sobre a moral. A ética leva o homem a questionar os valores estabelecidos pela moral e o faz agir não somente por hábitos ou educação, mas por inteligência convicção e responsabilidade.

Portanto, ao observar e analisar o ser humano temos que entender que ele é um ser biopsicossocial, ou seja, considera-se não somente o seu biológico ou sua mente, mas sim todo o contexto social e cultural que o rodeia.

Na Unidade II, aula 01, item 1.1 Platão faz uma profunda reflexão à questão do Bem que visará o “Bem em si mesmo” e de como este “Bem” se apresenta como “bem para nós”. Platão inventou o mundo Ideal um lugar abstrato onde existe o Bem, a Verdade, a Justiça, o Belo, a fim de explicar sua concepção de Ética. Para alcançar o mundo ideal precisamos de um método chamado dialética, a busca do ser-em-si de todo ente.

A constituição do sujeito ético na filosofia de Platão busca compreensão do Bem universal, o Bem enquanto Ideia. Regida pelo equilíbrio, na ética de Platão, o Belo e o Bom.

Na aula Unidade II,aula 02 item 2.2 , O pensador Tomás de Aquino é um cristão que instrumentaliza o pensamento filosófico dos gregos como as bases para construir uma interpretação coerente de seu momento histórico e dar respostas aos desafios éticos de seu tempo.

A ética em Tomás de Aquino está vinculada à teologia. O ser humano e todas as coisas criadas estão direcionados para o Criador, sendo este o fundamento último da própria racionalidade e liberdade. A busca da felicidade para o pensador é trilhar o caminho de retorno a Deus.

Já para Dussel , era preciso fortalecer uma compreensão de cidadania, baseada numa perspectiva libertadora (Unidade II ,Aula 05, item 5.3).O pensador defende que é importante considerar a materialidade da vida e os elementos históricos dos povos excluídos. É preciso reconhecer as culturas populares e a validez de escuta dos pobres, das vítimas, dos excluídos habitantes dos continentes marginalizados como América Latina, a Ásia e a África. Por sua filosofia da Libertação, ele defende que é preciso um compromisso ético com as classes populares, as quais atuarão nas mudanças sociais.

Nosso discurso é construído pela alteridade de nós mesmos; é um processo libertador que supera o método dialético. Para isso, propõe a analética. Esta consiste em um método que organiza o discurso a partir do outro. Esse discurso tem, na verdade, origem no olhar do outro, na sua liberdade. Propõe uma perspectiva da alteridade, voltando o olhar para o outro, superando o mesmo, levando a uma abertura para reconhecer e compreender a diferença, para que se possa libertar as pessoas que se encontram em situação de opressão.

A juventude, conforme a Unidade III, aula 3, item 3.1, pode ser conceituada como “um movimento, como uma energia ou uma potencialidade social”. A partir dessa definição já se conclui que esse segmento social é um importante fator para uma “revolução” ética no mundo atual. A juventude, com toda a sua energia, pode mudar o pensamento e visão que se tem sobre o mundo e, consequentemente, as atitudes predominantes na sociedade, canalizando todos os esforços para a implementação eficaz de uma convivência harmônica entre as pessoas. É por meio da juventude que se poderia construir uma sociedade justa, onde tudo viva em harmonia e beleza, conforme defendia Platão (Unidade II, aula 1, item 1.1), equilibrando a inteligência e levando uma vida prazerosa que reflete nossa aparência física, mas também a vida interior, a alma, no encontro com a verdade.

A Unidade I destaca que deve-se fugir do determinismo; ou seja, é preciso uma atitude ativa da juventude, para que ela desperte sua capacidade de forjar o seu futuro. O comportamento moral e ético deve ser colocado em prática, difundido, imposto e imitado, além de incorporado aos costumes da sociedade, os quais são passados de geração para geração, transmitido como herança. Assim, agrega-se à cultura de uma sociedade e enraízam-se as ações que trarão um convívio pacífico e harmonioso entre as pessoas e o ambiente.

De acordo com a Unidade II, aula 2, item 2.2, Tomás de Aquino defende que temos, na prática

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