SOCIAL E humilhação CONCEITO SOCIDADE

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE SERVIÇO SOCIAL

Psicologia Social

Santo André, 05 de Abril de 2013.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 02

2. CONCEITO DE HUMILHAÇÃO SOCIAL E A SOCIDADE 02

3. A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA 03

4. HUMILHAÇÃO SOCIAL 05

5. AS SECRETÁRIAS DO LAR 06

5.1. As humilhações sofridas pelas empregadas domésticas 07

6. CONSIRAÇÕES FINAIS 09

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 10

1. INTRODUÇÃO

A psicologia social é o objetivo deste trabalho, notaremos que será abordado o comportamento humano e suas influências perante os estudos sociais, pretendendo apresentá-lo como impulsionador da atual situação social, consequentemente do Serviço Social.

Partindo da ideia que a psicologia estabelece uma ponte entre a psicologia e as ciências sociais (sociologia, antropologia, ciência política) e de como ela influência a formação profissional do Assistente Social.

Esperamos com isso alcançar nossos objetivos fazendo com que o resultado seja positivo e proveitoso a todos.

2. CONCEITO DE HUMILHAÇÃO SOCIAL E A SOCIEDADE

Encarando a psicologia pelos parâmetros sociais, que estão diretamente relacionados, interferindo na vida e como as pessoas enxergam o mundo e a sociedade que vivem, trazendo consigo um mundo de oportunidades ou até mesmo a falta delas. Seguindo essa linha de raciocínio, questiona-se se um indivíduo que nasceu em uma família pobre, obteve menos favorecimentos nos estudos, com poucas oportunidades de ganhar um bom salário, tendo então um emprego de menor reconhecimento pela sociedade, quais sãos as chances desse indivíduo mudar todo o rumo da sua vida, mudar sua vontade de crescer, passando por cima de todas as barreiras já impostas pelo mundo diante de suas condições de vida, mudar tudo que aprendeu em seu próprio lar?

Essa pessoa, em sua grande maioria já tem predeterminado em seu subconsciente que terá menos oportunidades do que qualquer outro cidadão, tanto nos estudos, tendo a possibilidade de cursar uma faculdade, sendo assim, menos chances de conseguir um bom emprego, disputar com igualdade todas as chances que teria durante todo seu trajeto de vida. Mas isso tudo imposto pelo seu próprio inconsciente, sua mente já se desqualifica automaticamente, anulando a maioria das oportunidades que essa pessoa poderia ter.

Esse cidadão estará desestimulado a seguir em frente, a adquirir o conhecimento necessário para seu crescimento. Isso implica diretamente no restante da sociedade de um país, de um mundo, pois enquanto essas pessoas estão paradas no tempo, sem objetivos traçados, o restante deixa de desenvolver junto, um país cresce menos financeiramente. Essa pessoa será desmotivada em seu emprego, nunca estará contente com sua função, não alcançará a felicidade para sua vida e sua família, tendo sua autoestima baixa, com medo de tentar evoluir, crescer, pois sempre acreditará que não será capaz.

Mudar o pensamento da sociedade seria quase impossível, nem todos estão dispostos a isso, muitos temem a mudança. O medo do que pode acontecer quanto a mudança de pensamentos, de idéias, buscar o novo, o melhor, com a aceitação do que se tem e o que poderá ter. A capacidade do desejo, dos sonhos, da possível atração por coisas com pensamentos positivos, traz a questão, a psicologia realmente revela algo? Recupera um cidadão sem estímulos?

A psicologia na verdade estimula o subconsciente a acreditar ou não em algo, que pode ou não dar certo, que uma pessoa será feliz no emprego, estando feliz também com sua família, aumentando assim suas chances de crescimento individual e do restante do mundo. A verdade de cada um esta em si, e a psicologia busca conhecer a mente do ser humano, encontrar respostas pra algumas atitudes ou situações, ajudando o ser humano a entender seu subconsciente a cada dia, o que nos faz sentir alegres ou tristes, estimulado ou desestimulado, o que se ganha ou que se aprende com isso? O constante conhecimento da mente trazendo melhoria de vida individual e de toda uma sociedade.

3. A DESIGUALDADE E A INVISIBILIDADE SOCIAL NA FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

Jessé Souza e Fernando Braga da Costa analisam a constituição da identidade do povo brasileiro a partir de uma interlocução entre a Sociologia e a Psicologia, em suas obras eles apontam a desigualdade social como um fenômeno constituinte da sociedade brasileira. Para evitar o reducionismo, os autores buscam compreender a invisibilidade social a partir de uma investigação aprofundada do tema da desigualdade.

Segundo Souza, autores como Sérgio Buarque de Holanda, Raimundo Faoro e Roberto DaMatta recaem em suas obras numa teoria emocional de ação, que não aborda as principais causas de desigualdade no país, analisando a sociedade brasileira a partir do personalismo, o familismo e o patrimonialismo, reduzindo o jeito de ser brasileiro a esses conceitos.

Para explicar a invisibilidade social no trabalho cotidiano dos garis, Costa desenvolve um trabalho de pesquisa, exercendo por um dia essa função na Universidade de São Paulo (USP) com esses sujeitos socialmente excluídos, que compõem uma categoria de profissionais que desenvolvem um trabalho desqualificado, socialmente rebaixado, de força bruta, de gente bruta. Onde se sentiu um uniforme que perambulava.

Um projeto com compromisso social não deve perder de vista os contextos sociais e políticos, além de combater uma psicologia mais individualista, se volta para as relações entre as pessoas e para a comunidade na qual elas se inserem, busca também interlocução com as demais áreas das ciências humanas, não se limita ao âmbito da psicologia social. O agente social deve ser capaz de agir e refletir, reconhecer seu contexto, sua realidade, sua ação sobre o mundo. Um modo de fazer