Samambaia ( Pteridium aquilinum)
Tese: Samambaia ( Pteridium aquilinum). Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: keketelecom • 14/10/2013 • Tese • 795 Palavras (4 Páginas) • 367 Visualizações
Introdução
Este trabalho tem como objetivo trazer informações a respeito de duas plantas tóxicas, a Samambaia ( P.aquilinum) e a Erva de Rato (Palicourea marcgravii A. St. Hil), pois ambas trazem grandes prejuízos econômicos pra o setor agropecuário brasileiro e mundial no caso da P. aquilinum. Falaremos individualmente sobre cada uma.
Samambaia ( Pteridium aquilinum)
A Samambaia é uma planta de distribuição cosmopolita que causa intoxicação em animais de produção por todo mundo.
No Brasil, a P. aquilinum é a planta tóxica mais importante porque causa grandes perdas econômicas em várias regiões, como, Sudeste e Sul, embora também faça estrago em outras regiões brasileiras ( Pernambuco, Bahia, Acre).
Há três manifestações clínicas por intoxicação de Samambaia em bovinos, uma forma aguda (aplasia medular) e duas crônicas ( hematúrias enzoáticas e CCEs).
Forma aguda
1. Bovino ingere grandes quantidades da planta ( 10 a 30g/kg) em um período de tempo relativamente curto ( semanas a poucos meses) geralmente até que o peso da planta se iguale ao peso do animal. Ocorre aplasia medular que resulta em doença aguda, geralmente fatal, caracterizado por, febre, hemorragia espontânea, trombocitopenia e neutropenia.
Formas crônicas
2. Hematúria Enzoática
Caracterizada por hematúria intermitente quando os bovinos ingerem menos de 10 a 30/g/kg da planta por período longo ( um ano mais ou menos) relacionada com tumores na bexiga; hemagiomas são frequentemente encontrados nesses casos, mas várias neoplasias vesicais, malignas e benignas, tem sido constatados. A hematúria enzoática acaba levando a anemias crônicas e morte.
3. A terceira manifestação clínica é o desenvolvimento de CCEs
( carcinomas de células escamosas) no trato alimentar superior. A ocorrência de CCEs no trato alimentar superior trata-se de doença crônica que dura meses a anos e os efeitos nocivos dessas neoplasias acarreta para esses animais traumas principalmente mecânicos e relacionados a interferências na deglutição e ruminação, o que leva a má nutrição extrema desses animais. Acredita-se que o desenvolvimento de CCE ocorra quando os animais ingerem uma pequenas quantidade da planta por um período muito longo ( anos). Os CCEs acometem uma ou mais das seguintes regiões do trato alimentar, base da lingua, esôfago cárdia e rúmen. Os sinais clínicos variam de acordo com a região do tumor, por exemplo, tosse está relacionada com tumores na base da lingua e timpanismo com tumores no esôfago e na cárdia .
Essa planta quando ingerida por gado leiteiro pode transmitir através do leite substâncias carcinogênicas, como, ptaquilosídeo norsesquiterpeno.
Não existe documentado no Brasil, casos de intoxicação dessa planta em suínos ovinos e equinos apesar da alta incidência de intoxicação em bovinos.
.Erva-de-rato, café-bravo, cotó-cotó, tangará-açu- (Palicourea marcgravii A. St. Hil)
A P. marcgravii é nativa do Brasil, ocorrendo em praticamente todo o país. O fruto era antigamente empregado para matar ratos, daí seu nome popular erva-de-rato. Algumas plantas da família Apocynaceae Asclepiadaceae, e até mesmo outras espécies de Rubiaceae recebem este mesmo nome popular e, devido a isto, P. marcgravii St. Hill muitas
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