Saude Da Mulher
Exames: Saude Da Mulher. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: imferreira14 • 17/3/2014 • 4.052 Palavras (17 Páginas) • 453 Visualizações
1- TEMA: SAÚDE DA MULHER
Mulheres Diagnosticadas com Câncer de Mama no Município de Francisco Morato.
2- PALAVRA CHAVE: Saúde pública; câncer de mama; assistência médica publica.
3- INTRODUÇÃO:
A Lei Orgânica da Saúde nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, estabelece em seu artigo 2º a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover condições indispensáveis ao seu pleno exercício.
O Estado deve garantir à saúde reduzindo os riscos de doenças e de outros agravos estabelecendo condições que assegurem acesso à promoção, prevenção e assistência à saúde dos brasileiros, através de formulação e execução de políticas públicas econômicas e sociais.
Como missão, o Ministério da Saúde tem o dever de promover a saúde da população mediante a integração e a construção de parcerias de órgãos federais com os órgãos das unidades da Federação, dos municípios, da iniciativa privada e da sociedade, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida para o exercício da cidadania.
Segundo o Ministério da Saúde (2011) as desigualdades sociais, econômicas e culturais se revelam no processo de adoecer e morrer da população e de cada pessoa em particular de maneira diferenciada. A pessoa exposta a condições precárias de vida está mais vulnerável e vive menos.
Da mesma maneira que diferentes populações estão expostas a variados tipos e graus de risco, mulheres e homens, em função da organização social das relações de gênero, também estão expostos a padrões distintos de sofrimento, adoecimento e morte. Partindo-se desse pressuposto, é imprescindível a incorporação da perspectiva de gênero na análise do perfil epidemiológico e no planejamento de ações de saúde, que tenham como objetivo promover a melhoria das condições de vida, a igualdade e os direitos de cidadania da mulher. (Brasil, 2011, p. 13).
Neste sentido as mulheres trabalham durante mais horas do que os homens e pelo menos metade do seu tempo é gasto em atividades não remuneradas, o que diminui o seu acesso aos bens sociais, inclusive aos serviços de saúde.
Ressalta o órgão ministerial que a saúde da mulher no Brasil foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas primeiras décadas do século XX.
As mulheres organizadas reivindicavam sua condição de sujeitos de direitos a partir das necessidades que deveriam ultrapassar do tratamento unicamente voltado para a relação da gestação e do parto, incorporando assim, a assistência à saúde da mulher de forma integral.
Em 1984, o Ministério da Saúde elaborou o Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM) incluindo ações educativas, preventivas, de diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, DST, câncer de colo de útero e de mama, além de outras necessidades identificadas a partir do perfil populacional das mulheres. (BRASIL, 2011, p.16).
O processo e implementação do PAISM tem grande influência do Sistema Único de Saúde (SUS).
O SUS vem sendo implementado com base nos princípios e diretrizes contidos na legislação básica: Constituição de 1988, Lei Nº 8.080/90 e Lei Nº 8.142/90, Normas Operacionais Básicas (NOB-SUS/96) e Normas Operacionais de Assistência à Saúde (NOAS-SUS 01/02), editadas pelo Ministério da Saúde. (BRASIL, 2011, p.17)
De acordo com o Ministério da Saúde (2011), no Brasil as principais causas de morte da população são doenças cardiovasculares, destacando-se o infarto agudo do miocárdio e o acidente vascular cerebral; as neoplasias, principalmente câncer de mama, de pulmão e do colo do útero; as doenças do aparelho respiratório, marcantemente as pneumonias (que podem estar encobrindo casos de AIDS não diagnosticados); doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas, com destaque para o diabetes e as causas externas. (Brasil, 2011, p. 25-26).
De acordo com as informações do Ministério da Saúde (Brasil, 2002), o câncer é a segunda causa de morte por doença e um dos grandes desafios que a saúde pública enfrenta. O câncer é caracterizado por alterações que determinam um crescimento celular desordenado comprometendo tecidos e órgãos.
Essas alterações podem ocorrer em genes especiais, chamados protooncogenes, inativos em células normais, transformando-os em oncogenes, responsáveis pela cancerização de células normais.
4- SINAIS E SINTOMAS DO CÂNCER DE MAMA
O processo de carcinogênese, ou seja, de formação de câncer, é em geral lento, podendo levar várias anos para que uma célula prolifere e dê origem a um tumor palpável. (Brasil, 2002 p.13).
Conforme dados da mesma fonte, quando as células da mama passam a dividir-se de forma desordenada, um tumor maligno pode instalar-se. O tempo médio para ocorrer à duplicação celular, no câncer de mama, é de 100 dias.
Desde o início da formação do câncer até a fase em que ele pode ser descoberto pelo exame estima-se que o tumor de mama duplique de tamanho a cada período de três a quatro meses. No início da fase subclínica (impalpável), tem-se a impressão de crescimento lento, porque as dimensões das células são mínimas. Porém, depois que o tumor se torna palpável, isto é, a partir de 1 cm de diâmetro, a duplicação é facilmente perceptível.
Se não for tratado, o tumor desenvolve metástases (focos de tumor em outros órgãos), mais comumente nos ossos, pulmões e fígado. Em três a quatro anos do descobrimento do tumor pela palpação, ocorre o óbito. (Brasil, 2002 p. 17).
A maior parte dos cânceres se manifesta como um tumor indolor.
Os sinais e sintomas do câncer podem variar, e mulheres que têm câncer podem não apresentar nenhum destes sinais e sintomas. (Brasil, 2002, p.15).
Câncer de mama é uma doença que acomete mais as mulheres. São fatores de risco: a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso e a
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