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Saude Publica

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Por:   •  19/6/2014  •  5.702 Palavras (23 Páginas)  •  475 Visualizações

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SUMÁRIO

1. Introdução 03

2. Tema 04

2.1 Objetivos 04

3. Referencial Teórico 04

3.1 O Descaso com a Saúde Pública no Brasil 09

3.2 O SUS na Visão do Senador 13

3.3 A Saúde e o Contas Abertas 15

3.3 O Programa Mais Médicos 16

4. Conclusão 17

5. Referências 17

INTRODUÇÃO

Esta pesquisa foi elaborada com o objetivo de entender o funcionamento da dos programas de saúde pública no estado de Pernambuco, e a nível nacional, como também apresentar os principais aspectos e fazer uma análise de como é feito seu processo de gestão.

Também foi elencado o problema do descaso com a saúde pública no Brasil, sua precariedade; o caos do atendimento da população de baixa renda; a falta de socorro médico; a escassez de material de consumo, insuficiência de leitos para tanta demanda; um povo que se sente abandonado pela falta de políticas públicas; a carga horária excessiva dos médicos; os altos impostos não revertidos em benefícios públicos; os desvios das verbas destinadas à saúde.

2. TEMA

• A saúde pública: a visão de cada um.

2.1 Objetivos

• Aprofundar conhecimentos sobre os conteúdos estudados nas disciplinas do semestre, identificando a interdisciplinaridade.

3. REFERENCIAL TEÓRICO

O brasileiro sofre com uma das mais altas cargas tributárias do planeta. Em tese, isso lhe garantiria um atendimento de saúde universal e decente. Mas não. Só em sete capitais, mais de 170.000 pessoas terão de esperar até cinco anos por uma cirurgia não emergencial. Nos hospitais e pronto-socorros, mais filas e queixas quanto à qualidade do atendimento.

Nos últimos anos, os gestores e administradores do setor saúde têm enfatizado o papel da avaliação de desempenho das ações e dos programas de saúde, com o objetivo de garantir a qualidade da atenção e subsidiar decisões que atendam às reais necessidades da população. No contexto da qualidade em saúde, avaliar é diagnosticar uma realidade a fim de nela intervir para que os diferentes serviços de saúde cumpram padrões mínimos de qualidade. A percepção dos usuários tem sido cada vez mais utilizada como uma medida importante na avaliação da qualidade dos cuidados em saúde. O uso dos serviços de saúde depende de determinantes individuais e necessidades de saúde, como a predisposição individual que influencia a capacidade de utilização destes, e as necessidades representam o determinante mais próximo da utilização deles. A qualidade em serviços públicos e, mais concretamente, nos serviços de saúde é um desafio aos seus gestores, técnicos e todos os outros profissionais que têm capacidades que, se bem geridas, podem originar produtos aptos a satisfazer as necessidades dos seus usuários.

Considerando que a utilização dos serviços de saúde é produto da interação entre usuários, profissionais de saúde e serviços de saúde e que um dos principais problemas para que essa interação ocorra é a forma como o usuário consegue acessar os serviços, o acesso e o acolhimento são elementos essenciais do atendimento para que se possa incidir efetivamente sobre o estado de saúde do indivíduo e da coletividade.

A avaliação da satisfação na ótica dos usuários dos serviços de saúde exibe quadro complexo. Além dessa dificuldade enfrentada por parcelas significativas da população, somam-se as desigualdades relacionadas ao tempo de espera para os usuários serem atendidos. Pessoto et al., em pesquisa realizada no estado de São Paulo, demonstrou que os usuários do SUS esperam pelo atendimento quase três vezes mais dos que os usuários que pagam pelos serviços de saúde. Segundo esses autores, é nos serviços ambulatoriais que se encontram as maiores desigualdades desse aspecto em que os níveis de satisfação com o tempo de espera para o atendimento são sempre menores para os usuários do SUS.

A saúde, no país, adquiriu visibilidade com a Constituição Federal de 1988, a qual instituiu a saúde como um direito de todos e um dever do Estado, operada por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Nos níveis federal, estadual e municipal, os gestores desse sistema vêm atribuindo ênfase à mudança do modelo de atenção à saúde, priorizando a Atenção Básica. Nessa perspectiva de construção de políticas públicas de saúde que possam garantir a integralidade do atendimento, sem o qual uma política de saúde não pode ser pensada, todas as ações relativas à atenção básica confluem para a processo de expansão do Programa Saúde da Família (PSF), incentivada pelo Ministério da Saúde (MS). O PSF, hoje melhor denominado de Estratégia Saúde da Família, criado pelo MS em 1994, vem mostrando sua efetividade como estratégia de reorganização do modelo de atenção à saúde, procurando atuar de forma ampla e integralizada. A Lei no 8.080, de 1990, regulou as ações e os serviços de saúde, estabeleceu os princípios e diretrizes do SUS que norteiam e sustentam o PSF. Nesse aspecto, o indivíduo e a família são identificados não apenas como usuários do serviço de saúde, mas como sujeitos participativos para a consolidação do conceito de saúde como caráter coletivo e de qualidade de vida.

O PSF apresentou-se como uma possibilidade de reestruturação da atenção básica, a partir de um conjunto de ações conjugadas em sintonia com os princípios de territorialização, intersetorialidade, descentralização, corresponsabilização e priorização de grupos populacionais com maior risco de adoecer ou morrer. As bases dessa estratégia destacam que, ao contrário do modelo tradicional, centrado na doença e no hospital, o PSF prioriza as ações de proteção e promoção à saúde dos indivíduos e da família, tanto adultos quanto crianças, sadios ou doentes, de forma integral e contínua. Embora tenha sido rotulado de programa, o PSF possui especificidades que fogem à concepção usual dos demais programas do MS, já que não é uma intervenção vertical e paralela às atividades dos serviços de saúde. O PSF possibilitou a integração,

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