Saúde E Segurança No Trabalho
Artigos Científicos: Saúde E Segurança No Trabalho. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: valeriaprianti • 30/5/2014 • 4.242 Palavras (17 Páginas) • 189 Visualizações
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
CAXIAS DO SUL JULHO DE 2009
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SUMÁRIO
1 2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2 DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 3 2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 3 4 IMPACTOS DOS ACIDENTES E DOENÇAS .......................................................... 3 GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO....................................... 5 MODELO SESI EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ........................... 6 RISCOS NO AMBIENTE DE TRABALHO .............................................................. 8 MEDIDAS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL .. 9 ADEQUANDO O TRABALHO AO HOMEM ........................................................ 12 CONCEITOS ............................................................................................................. 15 ASPECTOS LEGAIS ................................................................................................ 18
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 21 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 22
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INTRODUÇÃO
Estima-se que, no Brasil, as micro e pequenas empresas representem 98% do
total de empresas existentes, ou seja, 4,1 milhões. Só na indústria, elas concentram 46,20% do número total de trabalhadores formalmente contratados, aí a sua importância para a economia nacional. Pelo que representam, elas necessitam ser estudadas e orientadas, levandose em conta suas principais características: • Estão presentes na maioria dos setores da economia; • Concentram a maioria dos trabalhadores formais e informais, especializados ou não; • Possuem tratamento jurídico diferenciado; • São resistentes à burocracia e ao cumprimento de normas ou regras; • São fortemente impactadas por acidentes, danos patrimoniais ou outros tipos de prejuízos; • A comunicação é direta e a dinâmica interna é mais informal; • O próprio dono é o responsável pela gestão de saúde e segurança no trabalho; • Existe estreita relação pessoal do proprietário com os empregados, clientes e fornecedores; • Necessitam do envolvimento, cooperação e participação de todos para identificar, eliminar ou neutralizar os riscos do local de trabalho;
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DESENVOLVIMENTO
2.1 IMPACTOS DOS ACIDENTES E DOENÇAS
Por que devemos prevenir os acidentes e doenças decorrentes do trabalho? Anualmente, as altas taxas de acidentes e doenças registradas pelas estatísticas oficiais expõem os elevados custos e prejuízos humanos, sociais e econômicos que custam muito para o País, considerando apenas os dados do trabalho formal. Danos causados ao trabalhador As estatísticas da Previdência Social, que registram os acidentes e doenças decorrentes do trabalho, revelam uma enorme quantidade de pessoas
prematuramente mortas ou incapacitadas para o trabalho. Os trabalhadores que sobrevivem a esses infortúnios são também atingidos por danos que se materializam em: • Sofrimento físico e mental; • Cirurgias e remédios; • Próteses e assistência médica; • Fisioterapia e assistência psicológica; • Dependência de terceiros para acompanhamento e locomoção; • Diminuição do poder aquisitivo; • Desamparo à família; • Estigmatização do acidentado; • Desemprego; • Marginalização; • Depressão e traumas.
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Prejuízos da empresa As micro e pequenas empresas são fortemente atingidas pelas
conseqüências dos acidentes e doenças, apesar de nem sempre os seus dirigentes perceberem este fato. O custo total de um acidente é dado pela soma de duas parcelas: uma refere-se ao custo direto (ou custo segurado), como a Previdência Social, e a outra parcela refere-se ao custo indireto (custo não segurado). Estudos informam que a relação entre os custos segurados e os não segurados é de 1 para 4, ou seja, para cada real gasto com os custos segurados, são gastos 4 com os custos não segurados. Os custos não segurados impactam a empresa principalmente nos seguintes itens: • Salário dos quinze primeiros dias após o acidente; • Transporte e assistência médica de urgência; • Paralisação de setor, máquinas e equipamentos; • Prejuízos ao conceito e à imagem da empresa; • Destruição de máquina, veículo ou equipamento; • Cobertura de licenças médicas; • Treinamento de substituto; • Perícia trabalhista, civil ou criminal; • Indenizações e honorários legais; e • Elevação de preços dos produtos e serviços.
Custos
resultantes para a sociedade As estatísticas informam que os acidentes atingem, principalmente, pessoas na faixa etária dos 20 aos 30 anos, justamente quando estão em plena condição física. Muitas vezes, esses jovens trabalhadores, que sustentam suas famílias
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com seu trabalho, desfalcam as empresas e oneram a sociedade, pois passam a necessitar de: • Socorro e medicação de urgência; • Intervenções cirúrgicas; • Mais leitos nos hospitais; • Maior apoio da família e da comunidade; e • Benefícios previdenciários. Isso, conseqüentemente, prejudica o desenvolvimento do País, por provocar redução da população economicamente ativa.
2.2 GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHO
O objetivo da incorporação das boas práticas de gestão de saúde e segurança no trabalho nas empresas contribui para a proteção contra os riscos presentes no ambiente de trabalho, prevenindo e reduzindo acidentes e doenças e diminuindo consideravelmente os custos. Além de diminuir os custos e prejuízos, torna a empresa mais competitiva, auxiliando na sensibilização de todos para o desenvolvimento de uma consciência coletiva de respeito à integridade física dos trabalhadores e melhoria contínua dos ambientes de trabalho. A participação do próprio empreendedor e dos trabalhadores na identificação dos riscos assume um
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