Seguranca Do Trabalho

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL – SENAI

TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO

SUMÁRIO

1. Anemômetro 3

2. Medidor de stress térmico 4

3. Dosímetro 5

4. Radiômetro 5

5. Decibelimetro 6

6. Bomba gravimétrica 6

7. Expolosimetro 7

8. Higrômetro 7

 

1. Anemômetro

Anemômetro é um aparelho destinado a medir a velocidade do vento. Muitos anemômetros geram a cada volta completa um pulso. Sabendo o numero de pulso por tempo, Pode-se calcular a velocidade do tempo. Um modelo muito comum é o anemômetro de Robinson, que consiste em um rotor com 3 conchas hemisférica que acionam um mecanismo onde é instalado um sensor eletrônico, para medir os pulsos por tempo. A vantagem desse sistema é que ele independente da direção do vento, e, por conseguinte de um dispositivo de alinhamento.

Tipos de Anemômetro:

• Anemômetro de copos (Anemômetro de Robinson)

O anemômetro de conchas é do tipo rotativo mais vulgar em que há três ou mais conchas de formato especial montadas simetricamente formando ângulos retos com o eixo vertical. A velocidade da rotação depende da velocidade do vento, independente da direção de onde ele sopra. O conjunto das conchas faz mover um mecanismo que conta as rotações e a velocidade do vento é calculada com o auxilio de um dispositivo de contagem. Os anemômetros de hélice são também do tipo rotativo. Um cata-vento mantém voltada para o vento uma hélice, cuja rotação é transmitida a um indicador.

• Anemômetro “Aviãozinho”

Um dos modelos mais usados atualmente pelas estações meteorológicas instaladas em regiões adversas, como na Antártida, é conhecido como aviãozinho. Dotado de uma hélice para fluxo axial ele pode trabalhar com ventos de ate 320 quilômetros por horas. Tem um corpo central que funciona como gerador de sinais e de energia para o indicador de velocidade, e sua “rabeta”, alem de manter a hélice na direção do vento, ainda fornece eletronicamente esta direção. Os dados são acumulados em um registrador ou numa memória eletrônica que é descarregada para coletores de dados ou transmitidos à distância.

• Anemômetro de “Da Vinci” (Anemômetro de deflexão)

O modelo mais simples, e menos preciso, mais acessível a amadores é o de deflexão de uma chapinha articulada. Este anemômetro também e conhecido por anemômetro de “Da Vinci”, por ter sido concebido pelo famoso cientista italiano. Ele consiste de uma chapinha que é deslocada pelo vento sobre uma escala previamente aferida.

2. Medidor de stress térmico

A finalidade do medidor de stress térmico é de medir o calor radiante existente no ambiente de trabalho. O medidor de stress térmico é muito utilizado na área de segurança do trabalho.

• Termômetro de Bulbo úmido:

O Termômetro de bulbo úmido é o termômetro que, num psicrômetro, é utilizado com o bulbo ou elemento sensor mantido umedecido, com a finalidade de avaliar a queda de temperatura ocasionada pela evaporação da água e, consequentemente, a capacidade de secagem ou umidade relativa da corrente de ar a qual está exposto.

• Termômetro de bulbo seco:

É o termômetro que, num psicrômetro, é utilizado com o bulbo ou elemento sensor mantido seco, com a finalidade de medir a temperatura da corrente de ar a qual está exposto.

 

3. Dosímetro

Uma análise sempre muito importante a se fazer é a de dosimetria, que consiste em determinar uma dose, na maioria dos casos de radiação, a que uma pessoa, um ambiente, um local está submetido. Um dosímetro é um dispositivo que se ocupa disso. Um exemplo de dosimetria é a que se faz para investigação a respeito do ruído de um determinado local. A esse tipo de dosimetria, utiliza-se de um dosímetro de ruído. É bastante comum encontrar um dosímetro em ambientes como hospitais e clínicas, empresas, principalmente metalúrgicas, pois se torna necessário por uma medida de segurança para todos os funcionários do local. Em locais como salas de exame, como por exemplo, raios-x, o dispositivo serve para alertar sobre a dose a qual todos dos ambientes estão submetidos. Atualmente, visando reforçar a segurança de muitos técnicos, uma barreira é construída em uma parte da sala de exames de raios-x, a qual os profissionais da área de saúde permanecem, enquanto o paciente é submetido a radiação. É importante frisar que a dose de radiação a qual um paciente que fará um exame de raio-x é mínima. No entanto, para profissionais da área, que lidam com tais doses diariamente, uma exposição sem a devida proteção, além de se configurar extremamente desnecessária, visto que é o paciente o objeto de estudo, se mostra prejudicial à saúde. Isso porque se tratariam de exposições contínuas.

4. Radiômetro

O radiômetro é um aparelho de pequenas dimensões, dotado de dois braços em cruz; eles apresentam uma folha de mica em cada uma das extremidades. As folhas de mica são enegrecidas com fuligem, em uma das faces, e prateadas na outra. Este molinete é então encerrado em um bulbo de vidro, contendo ar rarefeito.

Quando um feixe de radiações incide sobre o aparelho, as faces escuras absorvem maior quantidade de energia, ficando com maior temperatura que as faces prateadas. Ora, as plaquinhas são constantemente bombardeadas pelas moléculas do ar rarefeito; o choque das moléculas contra as plaquinhas é elástico, mas aquelas que se chocam contra as faces escuras possuem uma energia cinética ligeiramente maior que as moléculas que se chocam contra a face clara.

Dispondo-se o radiômetro frente à luz de um farolete, ou uma fonte de radiação infravermelha