Seis Sigma

1. INTRODUÇÃO

O objeto deste trabalho é destacar a importância da criação das ferramentas de gestão: Balanced Scorecad (BSC) e Seis Sigma, as quais são essenciais para uma empresa que está crescendo e tem como objetivo ser uma das melhores no mercado. Podemos dizer que as empresas que não utilizam essas ferramentas não têm uma desenvoltura eficaz, onde algumas podem chegar à falência, fechando as portas, e deixando muita gente sem emprego, por não saber planejar e organizar de forma adequada.

O BSC é um mecanismo para implementação da estratégia e não para sua formulação, Seis Sigmas define aspecto específico de identificação e avaliação de risco operacional, de melhoria de processo de qualidade. Também mostrará um caso de sucesso e caso tenha ocorrido alguma implicação durante aplicação.

2. SEIS SIGMA

O Processo Seis Sigmas é um método que visa reduzir a variabilidade, estatística, visando à redução de custo e aperfeiçoar os processos e seus resultados, o qual já foi desenvolvido e utilizado por outras técnicas de gestão. Alcançar o Seis Sigma significa a quase perfeição de desempenho, ou seja, defeitos, erros e falhas reduzidos a zero, pois é considerado uma estratégia gerencial de mudança e enfoca, principalmente, a variação do resultado perceptível pelo consumidor, tem a característica de ser uma ferramenta maior quantitativa de avaliar os resultados de um processo e sua qualidade, por meio de medição da variação encontrada no resultado do processo, seu diferencial é dar ênfase na tomada de decisão baseada em dados e fatos.

Seus principais objetivos são:

• Determinar as metas de desempenho;

• Executar mudanças estratégicas a partir da compreensão detalhada dos processos;

• Eliminar variações e atividades que não agregam valor ao cliente e ao negócio;

• Reduzir defeitos, custos, desperdícios, tempos de ciclo e prazos de entrega;

• Alcançar, sustentar e maximizar resultados através da melhoria acelerada e contínua;

• Obter vantagens competitivas por meio da excelência operacional e da satisfação dos clientes mediante uma melhor compreensão de seus requisitos de qualidade;

• Aumentar a capacidade produtiva e a confiabilidade de processos e produtos.

3. BALANCED SCORECARD (BSC)

A ferramenta de gestão Balanced Scorecard traduz a missão e a estratégia da empresa, em busca de metas e objetivos específicos, onde será desenvolvida uma estratégia que utilizaram os pontos fortes da organização, para assim alcançar o sucesso no futuro.

Cada unidade de estratégica determina suas medidas para o Scorecard, implementando o processo de comunicação e de ligações, onde os administradores consideram os fins estratégicos de suas unidades dentro dos objetivos organizacionais, e em seguida definiram metas e orçamentos, e por fim recebem feedback. Estas atividades podem ser de curto prazo e longo prazo.

O desempenho da ferramenta BSC pode ser medida em quatro perspectivas equilibradas:

- A perspectiva Financeira;

- A perspectiva quanto ao Cliente;

- A perspectiva quanto aos Processos internos da empresa;

- A perspectiva do Aprendizado e do Crescimento.

Com o surgimento do conceito de gestão da qualidade pode-se afirmar que houve um grande progresso em relação ao entendimento da palavra qualidade e a visão passou a ser sistêmica, os processos passaram a adquirir maior importância e a administração industrial adotou a idéia de produzir com qualidade. Esta mudança conduziu as empresas a investir em um novo modelo de gestão industrial e, com a intensificação do comércio exterior, surge à necessidade de estabelecer determinados padrões válidos em qualquer região do mundo.

4. UM CASO DE SUCESSO

Um caso de sucesso que implantou o BSC foi à Empresa Ultragaz que é pioneira na distribuição de gás liquefeito de petróleo (Gás LP, também conhecido como gás de cozinha) no Brasil. Operando nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Na Bahia, utilizamos a marca Brasilgás, que se tornou uma das mais importantes da região.

Fundada em 1937 pelo imigrante austríaco Ernesto Igel, a Companhia Ultragaz é pioneira na introdução do Gás LP como gás de cozinha no Brasil. Mais de 70 anos depois, os fogões à lenha deixaram de fazer parte da vida das donas-de-casa e o mercado nacional passou a consumir, anualmente, mais de 6 milhões de toneladas do gás que é usado como combustível doméstico por cerca de 90% da população brasileira.

Foram muitas as mudanças nas últimas décadas, mas o pioneirismo continua a ser a marca da Ultragaz, empresa que deu início ao Grupo Ultra (Ultrapar Participações S/A), um dos mais sólidos conglomerados econômicos do País, cujas ações são negociadas, desde 1999, nas bolsas de valores de São Paulo e de Nova York. O Grupo Ultra reúne quatro negócios com posição de destaque em seus segmentos de atuação. Além da Ultragaz, fazem parte do conglomerado: a Oxiteno, única fabricante de óxido de eteno e seus principais derivados no Mercosul: a Ultracargo, uma das líderes em oferecer soluções logísticas integradas para granéis especiais; distribuição de combustíveis com a Ipiranga e, recentemente, a Texaco do Brasil. Com a aquisição dessas duas últimas empresas, em 2007 e 2008, respectivamente, o Grupo Ultra passou a operar a maior rede de distribuição privada de combustíveis do País, e passa a ser uma das 5 maiores empresas nacionais privadas em faturamento.

Segundo o gerente de planejamento e gestão da Ultragaz, Carlos Rocha Braga “Entre 1997 e 2002, a Ultragaz obteve resultados crescentes e a