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Serviços sociais no cotidiano

Por:   •  15/4/2019  •  Artigo  •  816 Palavras (4 Páginas)  •  166 Visualizações

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Curso: Pós graduação em Elaboração e Gestão de Projetos Sociais

Disciplina: Práticas de Gestão em Serviços Sociais

SERVIÇOS SOCIAIS NO COTIDIANO

        Na sociedade Capitalista, vemos a necessidade do profissional de Serviço Social na vida da família trabalhadora de maneira que os direitos dos cidadãos sejam promovidos, diminuindo assim as sequelas da desigualdade social existente em nosso mundo moderno. No cotidiano do Assistente Social, o profissional atende diariamente pessoas individualmente ou em grupos, trabalhando com relatórios, planejando reuniões, sendo requisitado a todo momento para resolução de problemas de maneira imediata em diferentes esferas.

        O Assistente Social necessita sempre estar atento à sua não alienação, vez que por sua própria característica de querer resposta para todos os seus questionamentos, ao cumprimento de rotinas e tarefas, limitado pela pressão do dia a dia, acaba se restringindo a dar respostas automáticas e superficiais a situações que se assemelham.

        O profissional em questão atua em diversas áreas, tais como saúde, assistência, judiciário, educação, empresas, em ONG’s, consultoria, habitação, necessitando assim observar que em sua abordagem profissional se configura por meio da prestação de serviços, dos benefícios, influenciando assim as formas de viver e de pensar dos sujeitos por ele atendidos.

        Devido a isso, todas as suas ações podem levar os indivíduos a refletirem sobre seus atos, provocando mudanças na forma de sentir, pensar e viver, podendo assim abrir horizontes das pessoas atendidas, instigando-os a buscar soluções para suas necessidades, estimulando-os, a participarem de ONG’s, movimentos sociais, fomentando a sua criação, caso os existentes não atendam as demandas por eles vividas.

        Não podemos deixar de lembrar da importância desses profissionais em conferências, fóruns, conselhos, pois como eles conhecem de perto a realidade de diversas classes, podem contribuir de maneira grandiosa na construção de alternativas para os dilemas vividos pela sociedade, apontando sugestões para a construção de políticas que contribuam para a solução dos problemas sociais.

        Em nosso país contamos com política de proteção social determinada por lei, e por este motivo, temos um grande número de assistentes sociais que prestam seus serviços para o estado. Eles são responsáveis por estabelecer certos critérios de acesso, processar as demandas e controlar prazos, conforme a legislação vigente e a situação fática, ficando assim condicionados pelo orçamento e pela gestão dos serviços em um ambiente que depende de subordinação, relação trabalhistas e um contrato salarial.

        Diante disso, surgem os conflitos e contradições impressos pelo mundo capitalista, vez que a dimensão econômica da provisão de recursos é sempre reduzida ao mínimo necessário. Aí que surge a alienação citada anteriormente, pois o capitalismo imprime uma submissão dos atos praticados pelos profissionais, onde só podem atuar no limite imposto legalmente e financeiramente, tornando-se “dormentes” a certas situações que claramente deveriam atender, e que são impossibilitados por regras.

        Os principais desafios enfrentados pelos profissionais da área com os demandantes do serviço é a da contribuição na mudança de trajetória de sua vida, ajudando-os com seu empoderamento em relações de direito, uma vez que o cotidiano desses sujeitos é de exclusão. Sua missão é superar a naturalização das desigualdades sociais, defendendo interesses, necessidades e projetos societários das classes subalternas e de suas organizações e movimentos.

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