Sexualidade Infantil

Sexualidade Infantil

A situação que levantamos é um relato verídico de uma amiga em comum de uma integrante do grupo que tem uma filhinha de 04 anos de idade, estudante de uma escola particular que sofre preconceito por parte dos professores, alunos e da direção.

Ela sofre preconceito por gostar de brincadeiras de meninos, mas também brinca com as meninas, suas preferências são jogar futebol, capoeira, não tem se quer vaidade “comum” das garotas de sua idade como pintar as unhas, maquiagem, usara bolsinhas da Barbie etc...

Essa atitude da criança gerou estranheza por parte da escola, que por sua vez chamou a mãe da aluna para conversarsobre o desenvolvimento de sua filha no di a dia demonstrando preconceito nas atitudes demonstradas pela criança.

A mãe não viu problema algum nessa situação e questionou se há uma regra específica que separe brincadeiras de meninas e meninos?

Hoje em dia a própria escola separa meninos e meninas nas aulas de educação física, onde as meninas fazem balett e os meninos capoeira ou judô.

Por que essa divisão nessa escola? Quando o papel da educação física é trabalhar o corpo humano e fazer as crianças interagirem uma com as outras e compreenderem a importância do esporte, aprendendo a se unir, ganhar ou perder.

A direção respondeu ao questionamento dizendo que não há problema em relação a isso, mas que se preocupam com a sexualidade da criança.

Disseram que chamaram a mãe da criança para que a família tenha conhecimento de seu comportamento.

A mãe realmente não incentiva o amadurecimento precoce da filha em relação a sua feminilidade, até porque ela só tem 04 anos de idade e só quer ser uma criança.

A escola se retratou dizendo que terá inclusão de meninos e meninas na aula de educação física.

Por fim o comportamento da criança foi considerado normal perante a escola.

Porém fica no ar a margem de preconceito quanto a sexualidade da criança, que sim é uma criança! Mas já faz parte da sociedade prejulgar o destino delas devido as suas atitudes diárias.

A opção sexual das p

essoas mesmo gerando polêmicas e abordagens infinitas, religiosas e culturais e perante a sociedade diz somente respeito a escolha delas mesmas.

As escolas tem que esquecer a idéia de que o aluno tem que se adaptar a ela, elas devem tornar-se o meio mais favorável para o aluno dando-lhe recursos para enfrentar os desafios.