TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

FREUD E A SEXUALIDADE INFANTIL

Casos: FREUD E A SEXUALIDADE INFANTIL. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  9/5/2014  •  884 Palavras (4 Páginas)  •  499 Visualizações

Página 1 de 4

Os trabalhos de Freud, no início do século XX, são um ponto de partida para o estudo científico da sexualidade humana. É o começo de um caminho teórico e científico na busca da compreensão e da apreensão da sexualidade humana. É uma contribuição importante a constatação, de Freud, da existência da sexualidade infantil.

Ao estudar o desenvolvimento sexual infantil, Freud (1905) mostrou grande interesse nos genitais e em sua atividade. Dividiu o desenvolvimento infantil em fases, nas quais observava a supremacia de uma zona erógena (região do corpo que sob determinados tipos de estimulação provoca uma sensação prazerosa).

As fases pré-genitais são três: fase oral, na qual a atividade sexual está ligada diretamente à nutrição. Ocorre do nascimento até aproximadamente um ano e meio. Ao nascer, a criança reconhece a boca como o órgão mais sensorial, é através dela que o bebê começará a reconhecer o mundo. O seu primeiro objeto de ligação afetiva é o seio. A zona de erotização é a boca. A fase anal ocorre por volta do segundo ano de vida. É a etapa de maturação do controle muscular da criança, aqui ela começa a desenvolver sua organização psicomotora. Ou seja, falar, andar e o controle esfincteriano. A zona de erotização é o ânus. Sua ligação afetiva se dá com o produto, com o valor simbólico das fezes, promovendo mecanismos psicológicos ligados à projeção e ao controle. A fase fálica ocorre por volta dos três anos. É quando se dá a descoberta e preocupação na diferença entre meninos e meninas. Aqui a zona de erotização são os genitais. Esta fase promoverá as organizações psicológicas de masculino e feminino e organizam-se, também, os modelos relacionais entre homens e mulheres. É a fase que ocorre o Complexo de Édipo e o Complexo de Castração (Freud, 1923).

Após a resolução destes complexos, temos o período de latência, que é o período de sublimação, ou seja, da canalização da libido para o desenvolvimento social. Sendo seguida pela fase genital, na qual a zona sexual principal do homem é o pênis (falo), e na mulher duas zonas sexuais principais, a vagina e o clitóris. A mulher atinge sua maturidade quando direciona sua genitalidade exclusivamente para a vagina. Neste período, o indivíduo atinge o pleno desenvolvimento do adulto normal, pois já ocorreram as adaptações biológicas e psicológicas, já houve discriminação do papel sexual e o desenvolvimento intelectual e social.

Freud, então, deu ênfase nos seis primeiros anos de vida da pessoa por acreditar que os adultos são determinados pelas experiências da infância. E o evento mais importante é o complexo de Édipo, que ocorre na fase fálica.

O Complexo de Édipo é fator básico da personalidade humana, pois promove a estruturação da identidade sexual. É um conflito que envolve três personagens, o pai, a mãe e a criança. No menino, seu primeiro objeto de amor é a mãe, que cuida e ama, e continua sendo o objeto de luta pelo amor em rivalidade com o pai. Neste conflito há um superinvestimento da posse do pênis e a angústia da castração. O fim do Complexo de Édipo no menino se dá pela ideia de castração, pois a ausência de pênis no outro, na mulher, se dá por algo errado que se fez. Na menina, seu primeiro objeto de amor é, também, a mãe, mas ela tem de fazer a troca da

...

Baixar como (para membros premium)  txt (5.4 Kb)  
Continuar por mais 3 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com