Sindicato De Enfermagem
Pesquisas Acadêmicas: Sindicato De Enfermagem. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: dessakloss • 7/4/2014 • 2.159 Palavras (9 Páginas) • 2.121 Visualizações
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO EXTREMO SUL DA BAHIA CESESB/FACISA
CURSO-ENFERMAGEM – IV SEMESTRE – DIURNO
DISCIPLINA – BIOETICA
SINDICATO DE ENFERMAGEM
ITAMARAJU
SETEMBRO/2009
ANDRESSA KLOSS, CAIO BARRETO, CLEUDIANE BRITO,
DANIEL BARRETO, FRANSCIELLE DA CRUZ, JULIANH MARQUES,
PEDRO PAULO ARAUJO, PRISCILLY MONTEIRO, ROSIMAIRE,
RAFAEL GOBIRA, ROMULO BENIGNO, SELMA RIBEIRO,
THAÍS CAJAÍBA
SINDICATO DE ENFERMAGEM
Trabalho apresentado como parte dos requisitos para aprovação da disciplina Bioética do 4º período do Curso de Enfermagem. Profº Luiz
ITAMARAJU
SETEMBRO/2009
INTRODUÇAO
A palavra sindicato tem raízes no latim e no grego. No latim, “sindicus” denominava o procurador escolhido para defender os direitos de uma corporação; no grego, “syn-dicos” é aquele que defende a justiça.
O Sindicato está sempre associado á noção de defesa com justiça de uma determinada coletividade. É uma associação estável permanente de trabalhadores que se unem a partir da constatação de problemas e necessidades comuns.
O Sindicato dos Enfermeiros é uma entidade de classe representativa; a única que pode legalmente, atuar em prol da categoria dos enfermeiros. È a única entidade com autonomia para fazer intermédio da comunicação entre estes profissionais, patrões e o governo; para negociar as Convenções Coletivas, que acrescentam ou mantêm os direitos conquistados pela categoria. Colabora com a politização dos enfermeiros; com pratica do exercício da cidadania, percebido quando os direitos são reivindicados, quando injustiças são denunciadas, e principalmente quando a promoção e manutenção da saúde física e mental dos profissionais e da sociedade são encaradas como condições primordiais de vivencia.
SINDICATOS DE ENFERMEIROS: A HISTÓRIA
A existência de associações e/ ou organizações de trabalhadores já era registrada em Londres, em 1387, antecedendo, portanto, a Revolução Industrial. Essas primeiras instituições tinham caráter assistencial sendo conhecidas como “fraternidades”.
Nos séculos XV e XVI começaram a ocorrer as primeiras manifestações operárias, precursoras do sindicalismo. Os trabalhadores passaram a reivindicar direitos e a utilizar práticas como o boicote e a greve para atingir seus objetivos. As fraternidades foram, conseqüentemente, transformadas em “Associações de Companheiros” - entidades de defesa dos interesses profissionais.
As penosas condições de trabalho impostas no século XIX, durante a primeira fase da Revolução Industrial, motivaram as associações de trabalhadores a lutar pelos direitos trabalhistas. Surgiram, então, os primeiros sindicatos (na Inglaterra, em 1825), isto é, as primeiras associações permanentes de assalariados que se propunham a defender ou melhorar as condições dos contratos de trabalho.
No final do século XIX e início do século XX, as organizações sindicais se fortaleceram em diversos países europeus, geralmente ligados aos partidos socialistas e tolerados pelos governos e empresas. Esse tipo de organização, usualmente chamado de sindicato geral, era formado pelo agrupamento de trabalhadores de profissões ou de setores econômicos variados, uma vez que se pretendia reuní-los numa única e poderosa organização, capaz de conduzir a luta por melhorias salariais, direito de greve, reformas sociais e outras.
Nos Estados Unidos o sindicalismo procurou manter-se apartidário, embora a Federação Americana do Trabalho (criada em 1886) contasse com 25 sindicatos.
O processo de colonização no Brasil deixou lembranças dolorosas e distorções que ainda estão presentes; a exploração da mão de obra e do meio ambiente, assim como a escravidão, contribuíram para a expropriação da força de trabalho e, portanto, do trabalhador.
As primeiras entidades profissionais, no nosso país, surgiram no final do século XIX e eram constituídas por membros da mesma ou de várias categorias profissionais. Localizavam-se no Rio de Janeiro e em São Paulo e tinham como principal fundamento o caráter assistencial. Algumas, entretanto, começaram a assumir atribuições no plano trabalhista. Assim, a partir de 1890, foram criadas agremiações sindicais denominadas “Ligas” ou “Uniões Operárias”. Essas agremiações, que no final de 1920 eram estimadas em 300, foram organizadas e dirigidas por três tipos de militantes: os anarcosindicalistas, os socialistas e os partidários do capitalismo.
Após a 1ª Guerra Mundial, a Igreja Católica começou a organizar seus círculos operários, atribuindo-lhes a função de harmonizar os interesses de empregados e empregadores. No Brasil, após a criação do Partido Comunista Brasileiro (em 1922), foi fundada a sua Confederação Sindical, que competia com o anarco-sindicalismo.
Foi somente no final do século XIX que a saúde começou a ser vista como questão social. O avanço da divisão social do trabalho, a emergência do processo de assalariamento e uma forma ainda embrionária de política social, por parte do Estado, possibilitaram o estabelecimento de algumas relações entre saúde e trabalho.
Durante o período 1890 – 1923 a enfermagem brasileira começou a institucionalizar-se como profissão. Em 1890 criou-se o primeiro curso (Escola Profissional de Enfermeiros e Enfermeiras), no Rio de Janeiro, cuja formação estava em conformidade com os moldes da Escola de Salpetrière na França.
Em 1901, foi implantado, em São Paulo, o curso de Enfermagem do Hospital Samaritano; criado por enfermeiras inglesas fundamentava-se no sistema
nightingaleano.
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