Sintese Reflexiva

. INTRODUÇAO

Este trabalho tem por falar sobre a concepção da infância e a indissociabilidade entre o cuidar e o educar, enfatiza também a importância de planejar e avaliar o trabalho pedagógico do professor de educação infantil. Também relata sobre as especificidades dos métodos de alfabetização na educação infantil e a importância sobre a roda de conversa.

Pretendo expor de uma forma clara e objetiva todos esses assuntos apresentados, afinal para ser um bom educador devo dominar estes assuntos.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1- Concepção da infância e a indissociabilidade entre o cuidar e o educar

A educação para a infância originou-se dos ideários das inúmeras lutas políticas e sociais, travadas por várias gerações. Garantir o direito a infância constitui, portanto, a primeira preocupação da educação infantil. A concepção de infância como conhecemos hoje é um conceito relativamente novo. A noção de infância é um produto da evolução histórica da sociedade. Os significados e a valorização da infância não ocorreram sempre da mesma maneira, mas são construídos e modificados de acordo com a organização de cada sociedade.

O atendimento às crianças pequenas tanto no Brasil quanto no mundo apresentam práticas desenvolvidas que estão permeadas por concepções diferentes quanto a sua finalidade social. A maior parte das instituições nasceu com o objetivo de atender exclusivamente às crianças de baixa renda. Desse modo, as creches não surgiram com a finalidade de atender às necessidades básicas da criança, mais sim em resposta à necessidade da mulher em colaborar com a economia familiar.

No Brasil não foi diferente, somente a partir da década de 80 que surgiu a ampliação dos debates acerca das funções da educação infantil, culminando com a Constituição Federal de 1988, em que os direitos da criança de zero a seis anos de idade passam a ser considerados como dever do Estado. Mais foi em 1996, co a LDB – Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que a educação infantil volta o seu foco para o desenvolvimento integral da criança.

Compreender a indissociabilidade entre educar, cuidar e brincar implica em promover uma ação pedagógica respaldada em uma visão integrada acerca do desenvolvimento infantil, respeitando as peculiaridades de cada criança e oportunizando situações de aprendizagem significativas e prazerosas. Assim, é preciso refletir como educar e cuidar, na Educação Infantil, podem auxiliar o desenvolvimento das capacidades de apropriação e conhecimento da criança em relação a si e ao mundo.

Para minimizar esta tarefa é necessário que haja a quebra de paradigmas históricos e culturalmente construídos, tanto por pais quanto pela sociedade e educadores de que crianças menores de quatro anos apenas se cuida (troca de fraldas, alimentação, banho e prevenção de acidentes), ficando a função de educar apenas para turmas de quatro a cinco anos. Exemplos de cuidar educando são dados como na hora do banho, na hora de comer e na hora de dormir.

2.2. A importância de planejar e avaliar o trabalho pedagógico do professor

É sabido por todos que atualmente a educação infantil atende crianças de 0 a 5 anos, no entanto ela já existe há mais de 100 anos no Brasil. Apenas recentemente, em 1996, vem sendo reconhecido legalmente o seu caráter educacional, sendo declarado que é dever do Estado e direito da criança que ela seja atendida em creches e pré-escolas. Tal reconhecimento respalda-se na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente e também na Lei de Diretrizes e Bases da educação brasileira de 1996.

Dentre as especificidades da formação profissional voltada para o trabalho pedagógico do educador infantil, estão incluídas o conhecimento sob as fases do desenvolvimento infantil, os cuidados específicos necessários a atender as necessidades das crianças entre 0 e 5 anos, o domínio das áreas do conhecimento, bem como a mediação de aprendizagem e a estimulação do desenvolvimento global.

Para fornecermos um processo educativo de qualidade e que realmente vise o pleno desenvolvimento do educando, é necessário oferecer um ambiente educativo rico e bem organizado, é preciso também eles estarem articulados de maneira que favoreça a construção do conhecimento da criança. E se tratando de crianças de educação infantil, apenas o espaço de sala de aula não é o suficiente, eles necessitam do espaço de toda a escola e algumas vezes, até mesmo fora dela. Os ambientes da escola que possui educação infantil, devem ser seguros,propiciando o deslocamento autônomo das crianças. Já a sala de aula deve estar organizada de maneira que, as crianças tenham acesso aos materiais didáticos, como jogos, livros e brinquedos, os quais a professora pode ir substituindo gradativamente por outros, lembrando sempre, que o educador deve interagir com a criança, questioná-la sobre o que ela está construindo e ainda direcioná-la aos outros materiais, caso perceba que a mesma fica fixa com um mesmo material sempre.

É importante ressaltar que o perfil profissional não surge de forma natural e instintiva, mas é preciso voltar o olhar de forma crítica-reflexiva, compreendendo que para enfrentar os desafios da educação o educador terá que transcende o embate teoria-prática que permeia seu cotidiano.

2.3. Especificidades dos métodos de alfabetização

O processo de alfabetização é mais complexo do que se imagina, pois é a partir dele que milhares de pessoas aprendem a ler e escrever. O mais preocupante é que para se alfabetizar usa-se métodos como o tradicional que engloba o analítico e sintético, e construtivista. A dúvida é, qual deles