Sistema solar
Seminário: Sistema solar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: geovanii • 3/12/2013 • Seminário • 3.124 Palavras (13 Páginas) • 375 Visualizações
2ª Atividade
3º capítulo até o cap. 7º p. 36-126
1-FICHA DESTAQUE*
2-Autor:
3-ALVES, Rubem . Filosofia da ciência: introdução ao jogo e às suas regras.5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. 3 capítulo até o capítulo 7 p. 36-126
4-Citações selecionadas na obra:
4.1-”Não importa as diferenças que separam o senso comum da ciência: ambas estão em busca de ordem.
[...]a exigência de ordem se fundamenta na própria necessidade de sobrevivência.[...]
[...]'O indivíduo deve sentir que ele vive num ambiente estável e intelegível, no qual ele sabe o que fazer e como fazê-lo...'[...](Prescott Lecky. Self-Consistency.p.83)' (p.36)
“Se não necessitácessos de ordem para sobreviver não a procuraríamos.”(p.37)
“A ciência é uma função da vida.”(p.37)
4.2”[...]o mundo humano se organiza em torno de desejos. E aqui temos o ponto central de nossa grandeza e miséria”(p.37)
“O que separa a ordem científica da ordem do senso comum?
[...]os esquemas do senso comum são absurdos, enquanto isto não acontece com a ciência.”(p.38)
“Estou, ao contrário, sugerindo que em ambos os casos os indivíduos estão em busca de ordem e que todos eles, independentemente de convicções pessoais, concordam em que a ordem é invisível.”(p.39)
4.3”[...]toda ciência seria supérflua se a aparência, a forma das coisas fosse totalmente idêntica à sua natureza.”(Marx. O capital. v. III[1894].p.951, apud ALVES,(1984,p.39)
“A ciência se inicia com problemas. Um problema significa que há lago errado ou não resolvido com os fatos. O seu objeto é descobrir uma ordem invisível que transforma os fatos de de enigma em conhecimento.”(p.40)
“A investigação científica não termina com os seus dados; ela se inicia com eles. O produto final da ciência é uma teoria ou hipótese de trabalho e não os assim chamados fatos”(G.H. Mead. The Philosophy of the Act. p. 93, apud ALVES,(1984,p.40)(p.40)
”Os cientistas só buscam os fatos que são decisivos para a confirmação ou negação de suas teorias.”(p.42)
“Os cientistas que fotografam as estrelas próximas do Sol, durante um eclipse, não fotografaram pelo prazer de colecionar fotos. O que estava em jogo era a teoria da relatividade, e os fatos obtidos pelas fotografias poderiam corroborá-la ou negá-la.”(p.42)
”A ciência não nos oferece cópias do real. Ela nos dá apenas modelos hipotéticos e provisórios da mesma.”(p.43)
“Mas o problema da ciência está precisamente em que não é possível ver o mecanismo do relógio diretamente. O cientista está atrás de algo que não pode ser visto. No dia em que o cientista vir o original, face a face, a ciência terá chegado ao fim. Na ciência, portanto, modelos não são miniaturas, cópias em escala reduzida. Não conhecemos o original para dele fazer uma réplica.”(p.43)
“Nossa tendência natural é imaginar que o modelo é uma cópia da realidade. Tanto assim que chegamos mesmo a dizer que um modelo ou teoria são verdadeiros.”(p.43)
“Só poderíamos dizer que um modelo é verdadeiro, se tivéssemos acesso direto à realidade.”(p.43)
”A ciência não é um sistema de declarações certas e bem estabelecidas; nem é ela um sistema que avança para um estado final. Nossa ciência não é conhecimento (episteme): ela não pode nunca pretender haver atingido a verdade , nem mesmo um substituto para ela, como a probabilidade”(Karl Popper.The Logic of Scientific Discovery.§ 85, p.278, apud ALVES, (1984,p.45)(p.45)
“Conhecer é reduzir o desconhecido ao conhecido.”(p.45)
“O conhecimento, o familiar, é a rede com que nos aventuramos a pescar no mar do ignorado. Compreensivelmente __ e não poderia se de outra forma __ a gente só pesca aquilo que cabe nesta rede.”(p.45)
“Sem os tipos familiares de experiência a ciência não é possível.“Eles constituem o legado do passado.”(p.45)
“A gente conhece melhor um relógio do que o universo. O relógio é manipulável. P osso construí-lo e desmontá-lo. Está sob o controle de meus poderes intelectuais. Esta é a razão por que, durante muito tempo, o universo foi comparado a um grande relógio.”(p.45)
“A ciência se parece menos com o comportamento de banqueiros e agiotas que só emprestam sob garantia , que com o comportamento de jogadores que tomam o risco de apostar. Na verdade, não existe garantia alguma de que a natureza irá necessariamente se comportar no futuro da forma como se comportou no passado.”(p.46)
“Eu disse que os modelos são construções intelectuais, palpites, apostas baseadas na crença de que existe uma relação de analogia entre aquilo que desejamos conhecer. E agora estou sugerindo coisa alguma de bem estabelecida, que é o que nos leva a aceitar certas declarações da ciência?”(p.47)
[...]a solidariedade da ciência com o senso comum. E isto porque o senso comum se articula, em grande medida, em torno das propriedades funcionais do conhecimento.”(p.47)
“Será que você pode perguntar se uma tesoura é verdadeira?”(p.47)
“um par de óculos pode ser verdadeiro?”(p.47)
“Muito do nosso conhecimento tem o caráter de ferramenta. E o conhecimento que tem o caráter de ferramenta pode ser denominado receita.”(p.48)
“O senso comum contém uma série enorme de receitas, que vão desde instruções de como procurar um nome em uma lista telefônica até instruções de como se comportar à mesa ou na cama.”[...]
[...]o senso comum é dominado por um motivo prático.[...]
[...]atos que devemos realizar para viver e viver bem. Estes atos têm por objetivo realizar a integração do nosso corpo com o mundo que o rodeia.”(p.48)
“A ciência desencantou, tirou o encanto, a magia, a aura sagrada, do universo.”
“Que distância entre nós e Galileu! Galileu foi levado a inquisição por afirmar que os astros estavam arrumados de uma forma diferente daquela tradicionalmente acreditada. E isto fez com que almas tremessem, lá no fundo, porque a ordem do céu
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