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Sobre As Cores

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Por:   •  16/10/2013  •  1.356 Palavras (6 Páginas)  •  519 Visualizações

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Como surgiram as cores?

Nós vivemos em um mundo muito bonito e cheio de cores. Para todo lado que olhamos, há diferentes cores para admirar. Mas, de onde saíram essas cores?

Bom, tem gente que acha que foram os dragões verdes e compridos que criou as cores. Só porque o seu rabo deixa um rastro de arco-íris. Mas não é verdade, já que já existiam cores antes, quando surgiram os dragões verdes, azuis, amarelos e vermelhos. E a cauda do dragão só junta as sete cores do arco-íris, não cria cores.

Tem gente também que acha que foram as flores que criaram as cores. E que depois, o resto das coisas no mundo acharam legal e resolveram se pintar com elas. Eu gosto muito dessa idéia, já que há realmente flores de todas as cores possíveis. Mas elas também apenas juntam em si as cores que gostam – e são muito criativas nisso!

Agora, você se lembra da resposta da pergunta “Por que o céu é azul?” Pois é, o Sol pinta o céu com cores conforme o seu humor e foi assim que ele criou as cores. São todas filhas do Sol.

No início, só havia o amarelo do Sol. Era tudo amarelado: amarelo claro, amarelo escuro e amarelo médio. Mas, nesse tempo, o Sol vivia feliz e não tinha nada a reclamar. Não havia nuvens no céu e tudo o que o Sol tinha que fazer era marcar os dias e as noites.

Mas, um dia, o Sol conheceu a Lua e se apaixonou perdidamente. Em todo nascer e pôr-do-sol ele a via e ficava todo rosa, vermelhão de vergonha. Durante o dia, ele só pensava nela e isso o levava a sair colorindo o céu com as cores dos seus sentimentos.

São Paulo

2013

Percebendo que aquilo estava bem legal e querendo dar um presente bonito para a Lua, o Sol criou todas as cores. Ele deu nome para todas as cores e avisou a gente aqui embaixo – gente, plantas, bichos, coisas e seres fantásticos – que nós podíamos nos pintar com elas e ficarmos bem bonitos para quando a Lua aparecesse de noite.

As flores foram as que mais se empolgaram com a ideia e são as mais bonitas. E também são o que a Lua mais gostou. Foi daí, inclusive, que nasceu a ideia de dar lindas flores coloridas de presente para a pessoa amada.

Nem precisa dizer que a Lua amou o presente, né? Eles até namoraram por um tempo! Pena que não durou muito. Mas é bom saber que a beleza das cores é devido ao amor dos dois astros.

Vamos nos aprofundar a mais no assunto....

Vários cientistas e artistas do século passado, dedicaram-se à procura da harmonia cromática. Desta forma, surgiram os primeiros sistemas (teorias da cor) de Goethe e Newton. Os seus sistemas compunham-se por figuras bidimensionais (circulares ou poligonais) e formavam-se através de cores puras e suas misturas.

Mais tarde, chegaram à conclusão que a representação das cores deveria ser tridimensional.

Assim surge o Sistema de Chevreul, onde para além das cores puras e suas matrizes, também se aplica a utilização de um eixo vertical que indica o brilho e a saturação da cor. Este sistema é constituído por um hemisfério que está rodeado pelas cores puras e as que resultam das suas misturas, e estas vão clareando até ao branco que se situa no centro do mesmo.

São Paulo

2013

Outro exemplo é o sistema Esférico, de Otto Runge, que pretende descrever e encontrar harmonias cromáticas. Aqui, as cores puras e suas misturas situam-se no equador da esfera, e enquanto se aproximam do centro, pendem para a cor cinzento médio. Assim, as cores tornam-se escuras em direcção ao pólo inferior até atingir o preto, e tornam-se claras , até ao pólo superior, atingindo o branco. No interior da esfera verificam-se as variadas sucessões de cores e possíveis combinações entre cores puras, branco e preto.

Estes são alguns exemplos de teorias desenvolvidas sobre a cor e a forma como a organização da mesma poderia ser racionalizada, no entanto existem muitas obras de arte que surgiram sem se comandarem por elas.

São Paulo

2013

Esta postura de vários artistas, vem contradizer o principio destes sistemas, pois claramente indica que a harmonia entre as cores não tem que ser necessariamente objectiva e que elementos subjectivos de quem está a criar, como a sensibilidade a memória cromática do indivíduo, entre outros, condiciona igualmente a harmonia entre as cores.

Paralelamente, não pode ser esquecido a forma como a cor surge ao olho humano e ainda a interferência que a luminosidade poderá ter sobre a mesma.

É

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