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Sobre O Medo

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Por:   •  14/10/2013  •  816 Palavras (4 Páginas)  •  570 Visualizações

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O medo é uma espécie de perturbação diante a uma ideia que se sinta ameaçado ao algum tipo de perigo, que pode ser real ou imaginário. Introduz a pessoa um estado de apreensão, para evitar assim, consequências de riscos, e não colocá-la em situações perigosas arriscando até mesmo a própria vida.

O medo aponta através de uma sensação atemorizante, dando início por uma ansiedade e por um estímulo físico e mental estressante, que leva a cometer o indivíduo reagir de forma agressiva, ou de fuga.

Contudo, muitos acabam recuando as resoluções e se isolam como autopreservação, por não saberem como lhe dar com situações árduas. È Senna, 1991, que explicita a diversidade de situações em relação ao medo quando diz que ao fazer parte de nossas vidas, o medo faz com que “algumas pessoas não sabem como enfrentá-lo, outras - acho que estou entre elas - aprendem a conviver com ele e o encara não como uma coisa negativa, mas como um sentimento de autopreservação”.

O indivíduo se encontra cada vez mais encarcerado em suas inseguranças, nas incertezas que o cercam, onde as relações sociais são furtadas, existindo uma subtração na qualidade de vida, tornando o ser humano, incapaz de reagir sobre o que reflete, travando quaisquer expectativas de atitudes benevolentes na sua participação social. Vive baseado em medos, e isso o obriga a lutar constantemente pela sobrevivência.

Mas muitas vezes se sente ameaçado pelas próprias decisões, pelo medo acompanhado pela rejeição. O indivíduo se sente obrigado a se moldar conforme as exigências da sociedade atual, e se apresenta ao mundo de uma forma remoldada, seguindo padrões sociais.

Para que se tenha a oportunidade de interagir ao meio em que pertence, o indivíduo acaba sendo submetido há modelos igualitários que muitas vezes não se identifica, trazendo á tona as suas inseguranças, dúvidas, surgindo então, o sentimento do medo.

Dessa forma, se sente explorado tendo uma exigência a todo instante por uma única posição de ideais, perdendo a liberdade e a autonomia.

Assim, o medo surge e manipula a vida, onde a fragilidade toma conta e muitas vezes o conformismo social acaba sendo o melhor caminho a seguir.

O conformismo social se tornou um comportamento presente na atualidade, pois muitos são levados por opiniões da moda, sendo induzidos a acreditar no que está amostra.

Assim, fica manifestada o quanto o indivíduo prestes ao papel inábil em suas relações cotidianas, sem se preocupar nos propósitos que a vida fornece para o autoconhecimento, perde todos os ideais, vive preso nas limitações, extermina os seus direitos e se entrega a tão resumida visão de mundo. Em uma participação da ONU, 1961, Kennedy se declara sobre o conformismo, “é o carcereiro da liberdade e o inimigo do crescimento”.

O medo tem força para controlar a sociedade, e este tipo de sentimento é alimentado cada vez mais por meios da comunicação, modificando as estruturas dos movimentos na vida em sociedade, tendo a perda dos valores e das ideologias.

Neste momento, deve o indivíduo perceber a diferença do medo real e o medo imaginário, para que não sofra manipulação da mídia, confundindo-o e por deixar numa arquibancada duvidosa, a vir passar pelo pânico social, onde a paralisia toma conta, sem poder

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