Sociologia Aplicada

1- Na transição feudal-capitalista surge um novo homem, principalmente nos centros urbanos, mais crítico e sensível, representando um pensamento antropocêntrico. Neste momento da história, em relação aos estudos científicos, são identificadas três fases principais: a observação, a hipótese e a experimentação. Entende-se então que:

a) o racionalismo começa a se impor.

b) há um retorno às preocupações teocêntricas.

c) o teocentrismo surge ofuscando o exercício da razão.

d) a razão se ofusca pelas preocupações metafísicas.

e) há uma fusão entre razão e misticismo.

2- A grande indústria criou o mercado mundial preparado pela “descoberta da América”, que acelerou prodigiosamente o desenvolvimento do comércio, da navegação e dos meios de comunicação. Este desenvolvimento reagiu por sua vez sobre a extensão da indústria; e, à medida que a indústria, o comércio, a navegação, as vias férreas se desenvolviam, crescia a burguesia, multiplicando seus capitais e relegando ao segundo plano os grupos sociais legados pela Idade Média. Esse momento histórico referente ao crescimento da burguesia caracteriza:

a) o capitalismo.

b) o apogeu do socialismo.

c) a ascensão do mercantilismo.

d) os primórdios do feudalismo.

e) tanto o capitalismo quanto o socialismo.

3 - A expansão ultramarina bastante lucrativa para a Europa, especialmente para Portugal num determinado momento, desenvolve a verve camoniana, que espelha o orgulho português tão cultivado na época, como se pode observar a seguir: “Os reinos e os impérios poderosos que em grandeza no mundo mais cresceram, ou por valor de esforço floresceram ou por varões nas letras espantosos.

Teve Grécia Temístocles famosos; os Cipiões a Roma engrandeceram; doze pares a França glória deram; Cides a Espanha, e Laras belicosas. Ao nosso Portugal (que agora vemos tão diferente de seu ser primeiro), os vossos deram honra e liberdade. E em vós, grão sucessor e novo herdeiro do braganção estado, há mil extremos iguais ao sangue, e mores que a idade.”

Repare que, ao cantar a coragem da coroa portuguesa, o poeta se inspira na Antigüidade Clássica, dando origem a um movimento intelectual que marcou a cultura européia entre os séculos XIV e XVI. Isso ocorre porque:

a) as circunstâncias propícias à criação do poema são marcadas pelo sentimento humanista da época a disseminar amplamente os valores antigos, assentados na cultura greco-latina, sendo Renascimento a denominação dada a esse momento histórico

b) é intenso o sentimento místico que se volta para a crença na divindade grega com o intuito de solidificar o modo de produção feudal, abalado pelo comércio de além-mar.

c) a burguesia já está bastante forte, pois o Capitalismo se encontra na sua última fase, nomeada Imperialismo, com a dominação econômica sobre os povos já invadidos pelos tentáculos do Mediterrâneo.

d) a economia da época, basicamente agrária, se fortalece com os feitos ultramarinos, solidificando o poder dos suseranos e impedindo o crescimento da burguesia, classe em grande ascensão no auge da Idade Média, com seu característico modo de produção, o feudal.

e) revela os feitos da cavalaria em plena Idade Média, apoiada pela Igreja, tendo em vista a sua atuação para o fortalecimento do Cristianismo na luta travada contra os mouros.

4- Os homens nascem e permanecem livres e iguais em direitos; as distinções sociais não podem ser fundadas senão sobre a utilidade comum. (Declaração dos direitos do homem e do