Sociologia Jurídica E Judiciária - Caso Concreto 2
Exames: Sociologia Jurídica E Judiciária - Caso Concreto 2. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: thiagodam • 30/9/2013 • 563 Palavras (3 Páginas) • 558 Visualizações
CAso Concreto 2
caso1 ? Justiça tem numa das mãos a balança, em que pesa o direito, e na outra levanta uma espada, para defender quem precisa de proteção. Na maioria das favelas dominadas por criminosos, há dezenas de anos a "justiça" que prevalece é a dos bandidos, que impõem aos moradores o tribunal do tráfico: sem o equilíbrio da balança e com uma espada para aniquilar os desafetos. As Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), no entanto, que chegaram às comunidades há mais de dois anos, não só combatem o domínio do tráfico, como vêm implantando, desde o início deste mês, a solução para os problemas do dia a dia dos moradores: a mediação de conflitos feita por PMs treinados pelo Tribunal de Justiça (TJ). ?http://oglobo.globo.com/rio/mat/2011/02/12/treinados-na-justica-pms-de-upps-substituem-tribunais-do-trafico-fazem-mediacao-de-conflitos-923790960.asp. De que forma, o instituto da mediação pode auxiliar na resolução de conflitos e na redução de litígios levados ao Poder Judiciário? Explique-o diferenciando-o do instituto da conciliação.
A mediação é um acordo realizado entre as partes, a fim de resolverem suas diferenças sem que haja competição, como no caso da conciliação, que se trata de uma etapa de um processo judicial na qual não há espontaneidade por não ser caracterizada como opcional. Pela mediação, há alternativa de solução para uma determinada situação sem que os trâmites legais sejam requisitados, fazendo com que não haja a necessidade de mais processos dentro de um sistema já inchado, logo demorado, para resolver casos ordinários de pequena relevância de uma comunidade.
CASO 2 No dia 7 de dezembro do ano passado, instalou-se na Justiça da Bahia o maior litígio empresarial em curso no país. De um lado, a família Odebrecht, controladora de um dos dez maiores grupos brasileiros, com ramificações na construção, na petroquímica e na produção de etanol. Do outro, a família Gradin, sua sócia minoritária, com 21% de participação. Na origem dessa sociedade, dois empresários, o patriarca Norberto Odebrecht, que fundou o grupo nos anos 40, dando-lhe corpo e alma; e Vitor Gradin, que se juntou a ele em 1974. Como a sociedade previa que em caso de conflitos, se recorresse à arbitragem (cláusula 11.8 do acordo de acionistas), os Gradin contestaram a legalidade do remanejamento do grupo feito pela Odebrecht. Seriam nomeados os árbitros, eles examinariam os papéis e apresentariam suas conclusões. Encrencas desse tipo resolvem-se geralmente em seis meses. Sem arbitragem, no ritmo da Justiça, é coisa para dez anos. Tanto os Gradin como os Odebrecht são signatários de milhares de contratos. Eles e todos os seus parceiros pelo mundo afora têm mais medo da insegurança provocada pela lentidão do rito judiciário do que da própria injustiça... Elio Gasparin O GLOBO - 27/02/11 1-No que diz respeito ao caso apresentado, uma vez instaurado o conflito, qual foi a via eleita pelas partes para compô-lo? Justifique 2-Mencione as principais vantagens da adoção desta via para composição de conflitos.
A via eleita foi a Arbitragem. A confidencialidade, o conhecimento técnico pelo árbitro sobre o litígio, o custo do processo, a celeridade e a informalidade do procedimento são pontos benéficos desta opção.
QUESTÃO OBJETIVA: Uma
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