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Sustentabilidade. PASSIVO AMBIENTAL

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Por:   •  7/6/2013  •  Resenha  •  4.277 Palavras (18 Páginas)  •  776 Visualizações

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Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.

Para um empreendimento humano ser sustentável, tem de ter em vista 4 requisitos básicos. Esse empreendimento tem de ser:

* ecologicamente correto;

* economicamente viável;

* socialmente justo; e

* culturalmente aceito.

Colocando em termos simples, a sustentabilidade é prover o melhor para as pessoas e para o ambiente tanto agora como para um futuro indefinido. Segundo o Relatório de Brundtland (1987), sustentabilidade é: "suprir as necessidades da geração presente sem afetar a habilidade das gerações futuras de suprir as suas". Isso é muito parecido com a filosofia dos nativos dos Estados Unidos, que diziam que os seus líderes deviam sempre considerar os efeitos das suas ações nos seus dependentes após sete gerações futuras.

Não existem regras e receitas prontas para os gestores adotarem no novo contexto organizacional. Da mesma forma a existência de múltiplas dimensões de mudança, exigirão um reposicionamento dos profissionais de Administração ao novo paradigma da era pós-industrial.

A transição do paradigma industrial para o paradigma pós-industrial, estará sendo marcada pela flexibilidade dos processos de trabalho, dos mercados de trabalho, dos produtos e padrões de consumo. Será caracterizada pelo surgimento de setores de produção inteiramente novos, novas maneiras de fornecimento de serviços financeiros, novos mercados e, sobretudo, taxas altamente intensificadas de inovação comercial, tecnológica e organizacional.

O paradigma pós-industrial envolverá rápidas mudanças dos padrões do desenvolvimento desigual tanto entre setores como entre regiões geográficas, criando um vasto movimento no emprego do chamado setor de serviços, bem como conjuntos industriais completamente novos em regiões até então subdesenvolvidas. Envolverá, ainda, um movimento de compressão do espaço-tempo onde os horizontes temporais da tomada de decisões privada e pública se estreitarão, enquanto as telecomunicações e a queda dos custos de transporte possibilitarão cada vez mais a difusão imediata dessas decisões num espaço cada vez mais amplo e variado.

A maior flexibilidade e mobilidade permitida pelo paradigma pós-industrial induzirá à adoção por parte das organizações, de empregos flexíveis constituídos de empregados em tempo parcial, empregados casuais, pessoal com contrato por tempo determinado, temporários, subcontratação e treinandos com subsídios governamental, tendo ainda menos segurança de emprego do que no regime adotado pelas atuais organizações.

Complementarmente, as mudanças seguirão na direção da subcontratação ou do trabalho temporário, com um padrão de subcontratação de pequenas empresas agindo como protetor das grandes corporações do custo das flutuações do mercado.

A atual tendência dos mercados de trabalho é reduzir o número de trabalhadores centrais e empregar cada vez mais uma força de trabalho que entra facilmente e é desligada sem custos quando a conjuntura fica adversa.

A subcontratação organizada abrirá oportunidades para a formação de pequenos negócios e, permitirá que esquemas mais antigos de trabalho doméstico, artesanal e familiar revivam e floresçam como peças centrais e não apenas como apêndices do sistema produtivo maior.

Novas técnicas e novas formas organizacionais de produção puseram em risco os negócios da organização tradicional, espalhando uma onda de falências que ameaçou até as empresas mais poderosas. A forma organizacional e a técnica gerencial apropriadas à produção em massa padronizada em grandes volumes nem sempre eram convertidas com facilidade para o sistema de produção flexível, com sua ênfase na solução de problemas, nas respostas rápidas e, com freqüência, altamente especializadas, e na adaptabilidade de habilidades para propósitos especiais.

As economias de escala buscadas na produção fordista de massa serão substituídas por uma crescente capacidade de manufatura de uma variedade de bens e preços baixos em pequenos lotes. As economias de escopo estão substituindo as economias de escala.

Embora as organizações tayloristas pudessem adotar as novas tecnologias e processos de trabalho, as pressões competitivas e a luta por melhor controle do trabalho levarão ao surgimento de inovadores meios de produção, ou à integração do paradigma industrial a toda uma rede de subcontratação e de deslocamento para dar maior flexibilidade diante do aumento da competição e dos riscos.

A produção em pequenos lotes e a subcontratação terão por certo a virtude de superar a rigidez do paradigma industrial e ao mesmo tempo de atender uma ampla gama de necessidades do mercado, incluindo as rapidamente mutáveis.

Esses métodos de produção flexível permitirão uma aceleração do ritmo de inovação do produto, ao lado da exploração de nichos de mercado altamente especializados e de pequena escala. Em condições recessivas e de aumento da competição, o impulso de explorar essas possibilidades se tornarão fundamental para a sobrevivência.

O tempo de giro será reduzido, mais ainda, de modo dramático pelo uso de novas tecnologias produtivas (automação e robôs ) e de novas formas organizacionais ( gestão de estoques just-in-time, por exemplo). Entretanto, a aceleração do tempo de giro na produção teriásido inútil se não ocorrer a redução do tempo de giro no consumo, onde a meia vida de um produto fordista ( de 5 a 7 anos ), não cair para mais da metade em certos setores, no regime de podução dos novos tempos.

Isso tudo demandará um aumento proporcional do emprego no setor

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