Síntese Do Livro Pedagogia Da Autonomia De Paulo Freire
Artigos Científicos: Síntese Do Livro Pedagogia Da Autonomia De Paulo Freire. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: PessoaMarcio • 6/5/2014 • 985 Palavras (4 Páginas) • 2.498 Visualizações
Síntese do livro Pedagogia da Autonomia de Paulo Freire
Introdução
Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, em 19 de setembro de 1921 e faleceu em São Paulo, no dia 2 de maio de 1997. Foi um respeitado e conceituado educador brasileiro, tido como um dos maiores pensadores da Pedagogia mundial. É considerado Patrono da Educação Brasileira, tendo assim influenciado o movimento conhecido como Pedagogia Critica. Ele desenvolveu o método de alfabetização popular chamado “Método Paulo Freire”. Criou o Movimento de Alfabetização (MOVA), um programa público de apoio à educação, realizado em salas comunitárias, e que é adotado por várias prefeituras. Paulo Freire foi dotado de grande inteligência e senso crítico. Foi professor, ocupou vários cargos governamentais: diretor do Departamento de Educação e Cultura do Serviço Social no Estado de Pernambuco; diretor do Departamento de Extensões Culturais da Universidade do Recife; Supervisor para o programa do partido para alfabetização de adultos; Secretário de Educação da cidade de São Paulo.
Foi exilado para a Bolívia na época da ditadura. Trabalhou no Chile no movimento de reforma agrária da Democracia Cristã e para a Organização das Nações Unidas. Anos mais tarde retornou ao Brasil, onde passou a ser crítico do modelo de educação tradicional, motivo que o levou a elaborar várias obras literárias e novos métodos de ensino.
Após analisar a prática pedagógica do professor em relação à autonomia de ser e de saber do educando. Paulo Freire introduz a Pedagogia da Autonomia, obra em que explica as razões que o levaram a observar as práticas docentes, nela ele enfatiza a necessidade do respeito ao conhecimento do aluno dentro da escola, tendo como parâmetros a ética, o respeito e a dignidade.
No cápitulo 1 intitulado “Não há docência sem discência”, o autor enfatiza os conhecimentos contidos no livro, e que estes são indispensáveis para os todos os educadores, sejam eles críticos, progressistas ou conservadores no transcorrer de suas práticas docentes. Nele Paulo Freire destaca que a relação ensino-aprendizagem ideal seria aquela em que, tanto o estudante quanto o professor, seriam objetos do ensinar e do aprender. Para defender sua tese ele apresenta 9 (nove) tópicos em seu texto:
1.1 -Ensinar exige rigorosidade metódica;
1.2 Ensinar exige pesquisa;
1.3 Ensinar exige respeito aos saberes do educando;
1.4 Ensinar exige criticidade;
1.5 Ensinar exige estética e ética;
1.6 Ensinar exige corporeificação das palavras pelo exemplo;
1.7 Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação;
1.8 Ensinar exige reflexão crítica sobre a prática;
1.9 Ensinar exige o reconhecimento da identidade cultural.
Em outras palavras e parafraseando o autor “Ensinar não é transmitir conhecimento”.
No capítulo 2 “Ensinar não é transferir conhecimento”, o autor aborda a questão da ética entre educador e educando. Discursa sobre a prática de ensinar, afirma que respeitar a autonomia e a identidade dos educandos é algo imprescindível, segundo ele para repassar o conhecimento o professor deve estar envolvido com ele de maneira a estimular seu corpo discente a desenvolverem seus pensamentos, fornecendo argumentos que possibilitem o desenvolvimento de críticas, voltando-se assim, para o pensar e pensar certo. Observa-se ai mais uma vez a presença da ética, do bom senso, da responsabilidade, da coerência, da humildade, da tolerância como qualificadores de um bom educador. Ver-se desta forma uma repetição do capítulo anterior, de modo que Freire apresenta mais 9 (nove) tópicos bem parecidos em alguns aspectos com os antecessores.
São eles:
2.1- Ensinar exige consciência inacabada;
2.2- Ensinar exige o reconhecimento de ser condicionado;
2.3- Ensinar exige respeito a autonomia do ser do educando;
2.4- Ensinar exige bom senso;
2.5- Ensinar exige humildade, tolerância e luta em defesa dos direitos dos educadores;
2.6- Ensinar exige apreensão da realidade;
2.7- Ensinar exige alegria e esperança;
2.8- Ensinar exige a convicção de que a mudança é possível;
2.9-
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