TCC Logística - A movimentação de resíduos hospitalares
Por: Alanne Souza • 24/6/2017 • Trabalho acadêmico • 7.689 Palavras (31 Páginas) • 653 Visualizações
Sumário[pic 1]
INTRODUÇÃO 10
CAPÍTULO I 11
1.1 Caracterização do objeto de estudo 11
1.2 Processo de coleta interna 12
1.2.1 Tipos de resíduos 12
1.2.1.1 Grupo A (potencialmente infectante) 12
1.2.1.2 Grupo B (resíduos químicos) 14
1.2.1.3 Grupo C (resíduos radioativos) 14
1.2.1.4 Grupo D (resíduos comuns) 14
1.2.1.5 Grupo E (perfuro cortante) 16
1.2.2 Segregação, acondicionamento e descarte de resíduos 16
1.2.2.1 Segregação 16
1.2.2.2 Acondicionamento 16
1.2.2.3 Descarte de resíduos 16
1.2.3 Tipos de contenedores 17
1.2.3.1 Grupo A – resíduos infectantes 17
1.2.3.2 Grupo D – resíduos comuns 17
1.2.4 Quantidade de resíduos gerados por setor 18
1.3 Definição da rota de coleta e fluxo 19
1.3.1 Coleta e transporte interno 19
1.3.2 Abrigo temporário 20
1.3.3 Transporte interno 20
1.3.4 Rotina de coleta interna do hospital Sapopemba 20
1.4 EPIs 21
1.4.1 Treinamento de utilização e importância 24[pic 2]
CAPÍTULO II 25
2.1 Processo de coleta externa 25
2.1.1 Armazenamento externo (abrigo externo) 25
2.1.2 Coleta externa 26
2.1.3 Frequência e modo operacional da coleta externa 26
2.2 Veículos utilizados 26
2.3 Tratamento de resíduos extra unidade 28
2.4 Empresas que efetuam a coleta externa 28
2.5 Destinação final 29
2.5.1 Reciclagem 29
2.5.2 Aterro sanitário 30
2.5.3 Incineração 30
2.5.4 Implicações do descarte incorreto 31
CAPÍTULO III 32
3.1 Falhas encontradas na pesquisa de campo 32
3.2 Implantação de medidas corretivas 33
3.2.1 Trava-portas nos expurgos 33
3.2.2 Inspeção diária no expurgo 34
3.2.3 Treinamento da equipe de higienização 34
CONSIDERAÇÕES FINAIS 35
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 36
APÊNDICE 38
GLOSSÁRIO 48
[pic 3]
Índice de figuras
Figura 1 – Gráfico da geração de resíduos por setor 23
Figura 2 – Máscara descartável 26
Figura 3 – Luva de PVC, cano longo 26
Figura 4 – Avental de proteção 25
Figura 5 – Óculos de proteção 25
Figura 6 – Bota de PVC 26
Figura 7 – Abrigo externo de resíduos infectantes 29
Figura 8 – Abrigo externo de resíduos comuns 30
Figura 10 – Caminhão da Ecourbis para coleta seletiva 31
Figura 11 – Caminhão da Ecourbis para coleta de resíduos infectantes 31
Figura 12 – Caminhão da Vanlix para a coleta de resíduos infectantes 31
Figura 13 – Caminhão da Vanlix para a coleta seletiva 32
Figura 14 – Trava-portas no expurgo 37
INTRODUÇÃO
O estudo aborda a Movimentação dos Resíduos Hospitalares, desde a sua geração, passando por todos os processos internos e externos, até a destinação final, podendo ser ela a reciclagem, o aterro sanitário, ou a incineração.
Seguindo normas técnicas da ABNT_NBR 10.004 (Associação Brasileira de Normas Técnicas), que oferecem risco potencial aos seres vivos e/ou ao meio ambiente. Resoluções do CONAMA 358 (Conselho Nacional do Meio Ambiente) que dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. RDC Nº 306 de 07 de Dezembro de 2004 (Resolução da Diretoria Colegiada) dispõe sobre o regulamento técnico para o gerenciamento de resíduos de serviço de saúde, e ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), e utilizando-se ainda o Manual do PGRSS (Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde) que norteia o estabelecimento de como proceder.
Durante o estudo, em Novembro de 2014 foi realizada uma pesquisa de campo no processo da coleta interna do Hospital Estadual de Sapopemba, e foram adquiridas informações junto às empresas que participam do processo de coleta externa do hospital, que por sua vez, encaminham os resíduos para a sua destinação final.
O estudo tem como objetivo explicar sobre a logística da movimentação dos resíduos hospitalares e sua destinação final, através de pesquisas, visitas técnicas entrevistas com profissionais da área. Além de verificar as ações logísticas que o hospital desempenha e as consequências dessas para o meio ambiente. Focando no processo de coleta dos resíduos, transporte, descarte e tratamento. Buscando aprimorar o processo, trazendo um custo menor e em menor tempo.
A destinação dos resíduos hospitalares deve ser realizada por empresas especializadas, que respeitem as normas regulamentadoras do processo. Além da preocupação com o manejo correto dos resíduos pelos coletores, minimizando ao máximo o risco de acidentes ou contaminação.
Através do estudo de caso, realizado no hospital Sapopemba em Novembro de 2014, foram encontradas algumas irregularidades, que podem comprometer a saúde do coletor, como por exemplo, a falta de trava portas nas salas de expurgo, onde o mesmo utilizava uma lixeira para manter a porta aberta durante o processo de coleta dos resíduos; bem como o fato de não fazer uma correta mensuração do peso dos resíduos divididos por setor, o que compromete o valor total pago pela coleta dos resíduos. Além disso, a mão-de-obra requer um melhor treinamento e conscientização de sua importância em todo o processo.
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