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TEORI DA ENFERMAGEM PATERSON E ZEDERAD

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Por:   •  5/11/2013  •  2.150 Palavras (9 Páginas)  •  1.210 Visualizações

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Joseline Paterson nasceu em um de dezembro, 1924. Formou-se na Universidade dos Estados Unidos, fez pós graduação e recebeu o titulo de mestre, tempo mais tarde doutorou-se em ciência da enfermagem. Atuou na área da enfermagem psiquiátrica e saúde mental como especialidade.

Loretta t. Zderad nasceu em sete de junho de 1925, em Chicago Estados Unidos. Formou-se em Loyola, recebeu seu grau de mestre em ciências em Washington, e seu titulo de doutora em filosofia. Dedicou-se muitos anos como enfermeira, ao ensino em instituições, como líder de grupos vinculados a enfermagem humanística. Então por apresentarem interesses em comum ocorreu o encontro de ambas elas tiveram anos de experiência em enfermagem clinica refletiram e exploraram as experiências vividas com os pacientes psiquiátricos, estudantes, enfermeiras e outros profissionais,resultando na teorias prática da enfermagem humanística, publicada em 1976, pela experiência no cuidado em saúde, motivadas pelas decepções nestas áreas

O ser humano é um ser singular e como tal pode desenvolver suas próprias idéias. Mas o homem não está só, e, portanto se relaciona de forma interdependente com outros indivíduos. Para sua existência plena o homem necessita de saúde que além de ser um aspecto importante para a vida humana e a meta da enfermagem. A enfermagem é ato humano cujo foco é o bem estar de uma pessoa. Assim, o enfermeiro ajuda o outro em um momento particular de sua vida. O enfermeiro ao atuar junto ao paciente constitui uma comunidade, pois enfermeiro e paciente são duas pessoas que agem unidas para o mesmo fim, ocorrendo um partilhar intersubjetivo, onde ambos ensinam e aprendem. É a partir do encontro de duas ou mais pessoas que se relacionam e partilham suas experiências e elaboram significados para a suas existências e deixam de ser apenas EU e TU , passam a ser NÓS.

Na teoria de Paterson e Zderad, é por meio das relações com os outros que o ser humano atinge o objetivo de ser interdependente, e isso, ao mesmo tempo, permite que ele, como indivíduo, também se realize. Articula-se, sob esse enfoque, a importância da presente teoria na compreensão da condição de acidentado do trabalho e na sistematização do atendimento de enfermagem, a partir dos valores e perspectivas que ambos (cliente e profissional) trazem a esse encontro. Assim, a compreensão da condição de acidentado e todas as implicações advindas dessa condição passam a nortear a atuação do profissional, pois a perspectiva de mundo do cliente é uma consideração vital para a enfermagem.

Por sua natureza humanista, a preocupação da enfermagem fenomenológica não é com o comportamento resultante, mas com o significado da experiência para o cliente. O resultado do processo de enfermagem, diferentemente do processo tradicional, caracteriza-se, por exemplo, pelo cliente que demonstra uma atividade indicadora de que o sofrimento está sendo ultrapassado. No caso do acidentado do trabalho, o retorno ao trabalho, em condições de reintegração e recolocação no espaço social, e o entendimento pela sociedade de suas necessidades são o maior indicativo disso, conforme as reflexões realizadas no presente estudo. Nessa situação, torna-se mais evidente que o resultado desse processo é, realmente, o objetivo do retorno e da reintegração do acidentado ao trabalho, à sociedade, à família, como um indicador do que a própria teoria nos diz, ao determinar isso, como seu principal objetivo.

As teóricas PATERSON & ZDERAD (1988) propõem que a Enfermagem seja desenvolvida como uma experiência existencial, onde a enfermeira, após vivenciá-la, reflete sobre ela, e descreve fenomenologicamente os chamados e respostas que surgiram na relação, bem como o conhecimento adquirido através da experiência. A experiência existencial significa o conhecimento humano do eu e do outro; é reconhecer o outro em sua singularidade, como alguém que luta e se esforça para sobreviver, chegar a ser, confirmar sua existência e entendê-la. As dimensões principais da Enfermagem Humanística derivam da situação humana onde a Enfermagem é vivida.

Segundo PATERSON & ZDERAD (1988, p.18), os elementos do sistema são: “seres humanos (enfermeira e cliente) em um encontro (ser e vir a ser) com um fim determinado (nutrir o bem-estar e o estar-melhor) numa transação intersubjetiva (ser com e fazer com) acontecendo no tempo e espaço (delimitado e vivido pelo cliente e enfermeira) em um mundo de homens e coisas.”

O método Enfermagem Fenomenológica não segue o Processo de Enfermagem convencional Para Paterson e Zderad, a enfermagem é como um encontro existencial entre enfermeiro/paciente, conhecido como a teoria da prática humanista da enfermagem, que é direcionada por experiências fenomenológicas dos indivíduos e pela atribuição dos significados às vivencias humanas. Ele vai mais além ao propor às enfermeiras que desenvolvendo uma prática humanizada, a conceitualize e compartilhe. Dessa forma, a metodologia permite um avanço no processo de construção de um conhecimento originado do mundo vivido da Enfermagem.

Para PATERSON & ZDERAD (1979, p.127). “a teoria da enfermagem humanística se forma na interação dialógica das experiências articuladas e compartilhadas por enfermeiras investigadoras que abstraem e conceituam”. Com esse pensamento as teóricas criaram a metodologia ENFERMAGEM FENOMENOLÓGICA que pode ser aplicada no cuidado e na pesquisa em Enfermagem. A metodologia é desenvolvida em cinco fases:

I - Preparação da enfermeira para vir a conhecer

Nesta fase, a enfermeira busca conhecer a si própria e, neste processo, corre o risco de confrontar-se com sua possível incapacidade de perceber a si mesma e de tornar seus pensamentos e atitudes mais humanas. Trava-se uma luta interna ao ver-se como pessoa rígida e preocupada com o status quo, confrontando-se com seus valores, devendo estar consciente de seu próprio ponto de vista e democraticamente aberta para os pontos de vista dos outros. Existem várias formas de se chegar ao conhecimento interior e uma delas consiste na leitura reflexiva de obras que falem sobre a natureza do homem e suas diferentes formas de perceber e relacionar-se com o mundo. A partir dessas reflexões, são feitas comparações com a prática da Enfermagem (PATERSON & ZDERAD, 1979).

II - A enfermeira conhece intuitivamente o outro

O importante é o conhecimento que se tem do outro, o modo como vive e vê seu mundo. Isto se dá quando a enfermeira procura introduzir-se no tempo, ritmo e mobilidade do outro, levando a um conhecimento absoluto, intuitivo, inexpressável único do outro. Para conhecer alguém intuitivamente e vislumbrar seu potencial para vir a

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