TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO
Dissertações: TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Evandro31 • 4/3/2014 • 1.641 Palavras (7 Páginas) • 501 Visualizações
A organização se caracteriza por uma divisão do trabalho claramente definida. “a divisão do trabalho constitui a base da organização; na verdade, é a própria razão da organização”. A divisão do trabalho conduz a especialização e a diferenciação das tarefas, ou seja, à heterogeneidade. A idéia básica era de que as organizações com maior divisão do trabalho seriam mais eficientes do que aquelas com pouca divisão do trabalho. Enquanto a Administração Científica se preocupava com a divisão do trabalho no nível operacional, fragmentando as tarefas deste, a Teoria Clássica de preocupava com a divisão no nível dos órgãos que compõem a organização, isto é, com os departamentos, divisões, seções, unidades, etc. Para a teoria Clássica da Administração, a divisão do trabalho pode dar-se em suas direções:
a) Verticalmente: segundo os níveis de autoridade e responsabilidade (como na escala hierárquica ou princípio escalar), definindo os diferentes escalões da autoridade. Esta aumenta na medida em que se sobe na hierarquia da organização. A idéia básica era a de que as organizações com linhas de autoridades bem definidas seriam mais eficientes. É a hierarquia que define a graduação das responsabilidades de acordo com o grau de autoridade. Daí, a escala hierárquica de autoridade (princípio escalar ou cadeia escalar) e a denominação autoridade de linha para significar a autoridade de comando e hierárquica de um superior sobre um subordinado.
b) Horizontalmente: segundo as diferentes atividades da organização (como na especialização ou no princípio de homogeneidade), Em um mesmo nível hierárquico, cada departamento ou seção é o responsável por uma atividade específica e própria
A homogeneidade é obtida por meio da departamentalização. A departamentalização pode ser por processo, por clientela ou por localização geográfica. De acordo com esse princípio da homogeneidade, Gulik achava possível departamentalizar qualquer tipo de organização, pois imaginava que quanto mais departamentalizada a organização, tanto mais eficiente ela deverá ser.
4 - Coordenação
Fayol incluíra a coordenação como um dos elementos das Administração, enquanto outros autores clássicos a incluem nos princípios de administração. Para Fayol, a coordenação é a reunião, a unificação e a harmonização de toda a atividade e esforço, enquanto para Gulik, se a subdivisão do trabalho é indispensável, a coordenação é obrigatória. Para Mooney, a “coordenação é a distribuição ordenada do esforço do grupo, a fim de obter a unidade de ação na consecução de um fio comum”. A coordenação deve ser baseada numa real comunhão de interesses. A coordenação indica que há um alvo ou objetivo a alcançar e que deve guiar os atos de todas as pessoas envolvidas. A pressuposição básica era de que quanto maior a organização e quanto maior a divisão do trabalho, tanto maior será a necessidade de coordenação, para assegurar a eficiência da organização como um todo.
5 - Conceito de linha de Staff
A Teoria Clássica enfatiza a organização linear, que constitui um tipo simples de organização. A organização linear se baseia nos princípios de:
a) Unidade de comando ou supervisão única: cada pessoa tem apenas um único e exclusivo chefe.
b) Unidade de direção: todos os planos devem se integrar a planos maiores que conduzam aos objetivos da organização.
c) Centralização da autoridade: toda autoridade máxima de uma organização deve estar concentrada em seu topo.
d) Cadeia escalar: a autoridade deve estar disposta em uma hierarquia, isto é, em escalões hierárquicos, de maneira que todo nível hierárquico está subordinado ao nível hierárquico superior (autoridade de comando).
A organização linear, como veremos mais a frente, apresenta um formato piramidal. Nela ocorre a autoridade linear, baseada na unidade de comando, e que é o oposto da supervisão funcional proposta pela administração científica. Os autores clássicos discordam da supervisão funcional por acharem que ela constitui uma negação na unidade de comando, princípio vital para a coordenação das atividades na organização. Na organização linear, todos os órgãos que compõem a organização seguem rigidamente o principio escalar (autoridade de comando). Para que os órgãos de linha possam se dedicar exclusivamente ás suas atividades, tornam-se necessários outros órgãos de linha (como contabilidade, pessoal, propaganda, assessoria jurídica, etc.). Esses órgãos prestadores de serviço – denominados órgãos de staff ou de acessória – fornecem aos órgãos de linha, serviços, conselhos, recomendações e assessoria, que esses órgãos não têm condições de prover por si próprios. Tais serviços e assessorias não podem ser impostos obrigatoriamente aos órgãos de linha de linha, mas simplesmente oferecidos. Assim, os órgãos de staff não obedecem ao princípio escalar nem possuem autoridade de comando em relação aos órgãos de linha. A autoridade de staff é autoridade de especialista e não autoridade de comando.
Assim, os autores clássicos distinguem dois tipos de autoridade: a de linha e a de staff. Autoridade de linha é a forma de autoridade em que os gerentes têm poder formal de dirigir e controlar os subordinados imediatos. Autoridade de staff é a forma de autoridade atribuída aos especialistas de staff em suas áreas de atuação e de prestação de serviços. A autoridade de staff é mias estreita e inclui o direito de aconselhar, recomendar e orientar. A autoridade de staff é uma relação de comunicação. Os especialistas de staff aconselham os gerentes em suas áreas de especialidades.
ELEMENTOS DA ADMINISTRAÇÃO
Ao definir Administração, Fayol implicitamente definiu os elementos que a compõem: previsão, organização, comando, coordenação e controle (que já estudamos no início deste capítulo). Esses cinco elementos constituem as chamadas funções do administrador. Contudo, os seguidores de Fayol não aceitaram os elementos da administração tais como o velho mestre afirmara. Cada autor clássico define a seu modo os elementos da administração, mas não se afasta muito da concepção fayoliana.
1 - Elementos da Administração para Urwick
Os elementos da Administração, segundo Lyndall Urwick (1891-1983), ou seja, as funções do administrador, são sete: investigação,
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