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TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

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Por:   •  23/9/2014  •  3.638 Palavras (15 Páginas)  •  196 Visualizações

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As teorias administrativas surgem como forma de permear as relações de trabalho, de modo à analisar o comportamento do homem, os fatores que interferem nesse comportamento e os resultados desse trabalho.

O pensamento administrativo acompanha momentos históricos, políticos e sociais e se diferem entre si pela ênfase em certos tópicos e conteúdos específicos. No entanto, todas as teorias divergem para cinco temas em comum: pessoas, ambiente, estrutura, tarefas e tecnologia.

A teoria geral da administração começou com a ênfase nas tarefas, com a administração científica de Taylor. A seguir, a preocupação básica passou para a ênfase na estrutura com a teoria clássica de Fayol e com a teoria burocrática de Max Weber, seguindo-se mais tarde a teoria estruturalista. A reação humanística surgiu com a ênfase nas pessoas, por meio da teoria comportamental e pela teoria do desenvolvimento organizacional. A ênfase no ambiente surgiu com a Teoria dos Sistemas, sendo completada pela teoria da contingência. Esta, posteriormente, desenvolveu a ênfase na tecnologia. Cada uma dessas cinco variáveis - tarefas, estrutura, pessoas, ambiente e tecnologia - provocou a seu tempo uma diferente teoria administrativa, marcando um gradativo passo no desenvolvimento da TGA. Cada teoria administrativa procurou privilegiar ou enfatizar uma dessas cinco variáveis, omitindo ou relegando a um plano secundário todas as demais.

Vejamos cada Teoria a seguir:

Teoria Científica

A Teoria Científica é uma escola, onde aprendemos muitas coisas através de uma forte influência de pensamento que muda nossos conceitos e quebra alguns de nossos paradigmas.

A visão de Taylor, principal nome da Administração Científica, no que se refere ao processo de cientificação, é algo extremamente importante até hoje, principalmente para as pequenas empresas, as organizações familiares e para os iniciantes em administração.

Surgiu durante a Revolução Industrial teve como base a divisão do trabalho, a especialização do trabalhador, a padronização das tarefas, a gratificação no salário. Acreditava-se que quanto maior a gratificação salarial maior a produção, observou-se também à influência do ambiente no aumento da produção, como a melhora da ventilação e iluminação. Com a especialização do trabalhador também surgiu à especialização do elemento supervisor, na qual o operário passa a reportar a diferentes supervisores as diferentes tarefas.

Dentre as críticas a essa teoria há o fato de não levar em consideração as relações humanas, de forma a tratar o ser humano como parte da engrenagem, pesquisas posteriores comprovaram que a especialização do trabalhador não é compatível com o aumento da produção.

A Administração Científica é criticada por muitos por seu foco na máquina, nas tarefas e por não se preocupar com o lado social, psicológico e emocional dos funcionários. Taylor atingiu seus objetivos de forma excepcional, criou os conceitos básicos da padronização, organizou toda a operação, definiu racionalmente a forma mais eficiente para cada atividade, especializou seus operários e encontrou mecanismos para motivá-los a produzir mais.

Teoria Clássica

A Teoria Clássica da Administração foi idealizada por Henri Fayol. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura organizacional, pela visão do Homem Econômico e pela busca da máxima eficiência. Sofreu críticas como a manipulação dos trabalhadores através dos incentivos materiais e salariais e a excessiva unidade de comando e responsabilidade. Paralelamente aos estudos de Frederick Taylor, Henri Fayol defendia princípios semelhantes na Europa, baseado em sua experiência na alta administração.

Enfatizou-se os princípios da divisão de trabalho, autoridade, responsabilidade, disciplina, unidade de comando, unidade de direção, subordinação do interesse particular pelo interesse geral, remuneração, hierarquia, equidade.

Em relação aos recursos materiais definiu-se que cada coisa deve permanecer em seu lugar, preceito influenciado pelas ideias eclesiásticas e militares, de modo que concebe a organização como uma estrutura rígida, hierárquica, estática e limitada. Nessa fase surgiu a divisão do trabalho em grupo chamado de departamento.

Um ponto negativo consiste na imposição de regras para o comportamento do administrador, além da falta de preocupações com as relações pessoais.

Segundo Fayol, a administração é uma função distinta das outras funções, como finanças, produção e distribuição, e o trabalho do gerente está distinto das operações técnicas das empresas. Com esse traço de especificidade Fayol colaborou para que se torne mais nítido o papel dos executivos. Identificou quatorze princípios que devem ser seguidos para que a Administração seja eficaz. Esses princípios se tornaram uma espécie de prescrição administrativa universal, que segundo Fayol devem ser aplicadas de modo flexível. Os quatorzes princípios são:

1. Divisão do trabalho: dividir o trabalho em tarefas especializadas e destinar responsabilidades a indivíduos específicos;

2. Autoridade e responsabilidade: a autoridade sendo o poder de dar ordens e no poder de se fazer obedecer. Responsabilidade resumindo na obrigação de prestar contas,ambas sendo delegadas mutuamente;

3. Disciplina: Tornar expectativas claras e punir as violações;

4. Unidade de Comando: cada agente, para cada ação só deve receber ordens, ou seja, se reportar a um único chefe/gerente;

5. Unidade de direção: os esforços dos empregados devem centra-se no atingimento dos objetivos organizacionais;

6. Subordinação: prevalência dos interesses gerais da organização;

7. Remuneração do pessoal: sistematicamente recompensar os esforços que sustentam a direção da organização. Deve ser justa, evitando-se exploração;

8. Centralização: um único núcleo de comando centralizado, atuando de forma similar ao cérebro, que comanda o organismo. Considera que centralizar é aumentar a importância da carga de trabalho do chefe e que descentralizar é distribuir de forma mais homogenia as atribuições e tarefas;

9. Hierarquia: cadeia de comando (cadeia escalar). Também recomendava uma comunicação horizontal, embrião do mecanismo de coordenação;

10. Ordem: ordenar as tarefas e os materiais para que possam auxiliar a direção da

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